Chegou a hora de decretar o fim daquele currículo embolorado que você ainda mantém em alguma pasta por aí. Os tempos mudaram. E é preciso materializar essas transformações em cada detalhe desse documento.
Confira
quais as novas regras para bons currículos - e corra para atualizar o
seu.
1. Básico
de conhecimentos em informática? Nem pensar
Para
começo de conversa, a década de 90 acabou. Isso significa que saber lidar
ferramentas do pacote do Windows ou ter familiaridade com recursos de internet
deixou de ser diferencial há muito, muito tempo.
Destaque apenas o que realmente for relevante, como domínio em algum sistema específico para a sua área de atuação. Mas jamais diga que sabe fazer o básico no Word.
Destaque apenas o que realmente for relevante, como domínio em algum sistema específico para a sua área de atuação. Mas jamais diga que sabe fazer o básico no Word.
2. Convergência de mídias
Aquela
barreira entre virtual e real – muito típica da época em que todos temiam o
assustador ‘bug do milênio’ na virada do século – sumiu definitivamente.
Currículo bom tem que constar link para um blog, Twitter ou página no
LinkedIn.
Atenção: essas ferramentas devem agregar mais informações ao currículo. Se não, você ganhará o título de redundante.
Atenção: essas ferramentas devem agregar mais informações ao currículo. Se não, você ganhará o título de redundante.
3. Para cada panela uma tampa
Até os anos 90, era padrão a lógica de que o currículo deveria ser elaborado
para combinar para toda e qualquer ocasião.
Sinal vermelho para quem faz isso. O ideal, de acordo com especialistas, é ter um currículo base, mas adaptá-lo ou, em termos mais modernos, customizá-lo para cada ocasião – tendo em vista o espírito da empresa e cargo em questão.
Sinal vermelho para quem faz isso. O ideal, de acordo com especialistas, é ter um currículo base, mas adaptá-lo ou, em termos mais modernos, customizá-lo para cada ocasião – tendo em vista o espírito da empresa e cargo em questão.
4. Informações pessoais não contam
Há
alguns anos, currículo bom era aquele que listava, em minúcias, todos os dados
pessoais possíveis. Estado civil, quantidade de filhos, RG, CPF e, às vezes,
até hobbies. Tudo. Tudo ia parar no documento.
Para os desavisados: essa regra, definitivamente, acabou. No máximo, cite qual seu estado civil. O foco no currículo são suas qualificações, não quem você é depois do expediente. Deixe isso para a entrevista.
Para os desavisados: essa regra, definitivamente, acabou. No máximo, cite qual seu estado civil. O foco no currículo são suas qualificações, não quem você é depois do expediente. Deixe isso para a entrevista.
5. Objetividade em mais de uma página
O
mantra foi tão intenso na última década que muita gente ainda fica de cabelo em
pé quando o currículo ultrapassa a primeira página do Word.
Objetividade
é essencial, mas não é desculpa para limar informações. Quanto mais experiência
profissional você acumular, maior seu currículo será. Normal. E os recrutadores
sabem disso.
Só não sabem gastar caracteres sem necessidade. Precisão e objetividade continuam como valores caros a bons currículos.
Só não sabem gastar caracteres sem necessidade. Precisão e objetividade continuam como valores caros a bons currículos.
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