A
sua página no Linkedin é
um currículo aberto
para qualquer recrutador ver e analisar friamente. Como está na internet,
quaisquer erros que estiverem por lá têm um enorme potencial de repercussão. E,
acredite, algumas gafes são mais comuns do que parecem. Outras podem não
ser tão óbvias, mas atrapalham o trabalho do recrutador e, consequentemente,
sua possível contratação.
Sua
foto é muito informal (ou inexistente)
Outro
erro mais comum do que se imagina é o de profissionais que colocam fotos
extremamente informais. Uma foto descontraída, dependendo do emprego e tipo de
empresa em que você trabalha, pode passar. Uma foto que deixa ambíguo se você
está sem camisa (fotos na praia ou fotos de rosto com a mulher usando um
tomara-que-caia, por exemplo) e imagens suas com aquela cervejinha em mãos?
Pode cortar.
Sua
URL é a automática em vez de ser personalizada
Se
o seu perfil no Facebook já pode ser acessado digitando www.facebook.com/nome-sobrenome
(ou variações), então não há desculpas para o seu perfil profissional ser algo
terrível de encontrar como www.linkedin.com/93052720358.
A
rede social de profissionais atrai a atenção dos recrutadores, mas é preciso
ficar de olho em gafes comuns – e que as pessoas reparam
Nas
configurações da conta já é possível criar uma URL personalizada (e mais
memorável) para aquilo que será seu currículo online. Basta ir em editar seu
perfil e já no quadro principal há a opção de editar seu perfil público. Nela,
você pode escolher o endereço do seu perfil público.
Seu
perfil está marcado como privado
De
que adianta investir horas atualizando e preenchendo seu perfil se ele não está
disponível em buscas? Entre as coisas que os recrutadores
podem descobrir a seu respeito no Google, o ideal é que eles possam encontrar
páginas criadas e organizadas por você exatamente para mostrar o melhor do seu
lado profissional. Melhor do que só encontrarem sua página
pessoal no Facebook.
Você está em um milhão de grupos – ou não está em nenhum
Grupos
são um dos principais recursos de networking no site. Não pertencer a nenhum é
perder a oportunidade de conhecer novos profissionais, debater e mostrar seus
interesses. Estar em muitos, por sua vez, dá a impressão que você não participa
de fato em nenhum.
Seu
perfil não tem recomendações com conteúdo
Só
ter recomendações não é o suficiente. Elas têm de vir de pessoas que tenham
como escrever a respeito de você: chefes, colegas etc. As melhores
recomendações são aquelas específicas, que citem um emprego ou um projeto e seu
desempenho nele. Por isso, não adianta (além de ser quebra de etiqueta na rede
social), enviar pedidos automáticos de recomendações para todos os seus
contatos.
Seu
perfil está com sumários muito longos – e na terceira pessoa
Sumário,
por definição, não pode ser muito longo. Discorrer por caracteres e caracteres
sem fim sobre suas experiências prévias tira a paciência de qualquer um.
Inclusive do recrutador.
Outro
hábito comum é o de descrever seu próprio histórico profissional na terceira
pessoa. Se o perfil é no Linkedin, o recrutador sabe que foi você que criou e
alimentou a página. Não há motivos para fingir o contrário.
Erros
de português, inglês ou digitação
Pega
mal no currículo impresso e também no Linkedin. Leia, releia, peça para algum
amigo ler também e fique atento a quaisquer erros na sua página. Se você
escolheu redigir em inglês, atenção redobrada. Nada pior do que escrever que
tem inglês fluente e se contradizer com algum erro na página.
Mentiras
e “meias verdades”
Inglês
intermediário vira avançado, avançado vira fluente. Aquele curso de duas
semanas na universidade no exterior descrito apenas como “curso de business em
Londres” ou as aulas de especialização que acabam se tornando um mestrado.
Essas meias verdades são facilmente descobertas, e podem acabar com a sua
carreira.
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