domingo, 28 de abril de 2013

6 dicas para ser mais feliz no trabalho

O que buscamos durante a nossa trajetória profissional, além de algo que nos faça sentir bem e nos motive a melhorar sempre? Independentemente do retorno financeiro que se tenha, um ponto constante e comum a todos nessa jornada é a busca pela felicidade.


É muito importante encontrarmos a satisfação no que fazemos e, para não ficar apenas no lugar comum, o Portal Endeavor reuniu conselhos e dicas de empreendedores e executivos de como alcançar a desejada satisfação profissional.
1. Por que você trabalha? Faça a si mesmo essa pergunta e pense no que te motiva a trabalhar todos os dias. O sentido que você atribui ao seu trabalho ou à sua empresa é determinante nas suas realizações, aposta Cláudia Klein, sócia da Argumentare.

2. É preciso ter paixão para empreender.
 Para o CEO da Digipix, Marco Perlman, empreender é solucionar um problema. Portanto, quem escolhe essa carreira tem de estar ciente que, se não for movido por paixão, as coisas podem ficar difíceis.

3. Os dois lados da vida do empreendedor. Claudio Garcia, presidente da DBM na América Latina, concorda que a paixão citada por Marco Perlman é o que abastece o espírito empreendedor. Mas ressalta que a responsabilidade por manter essa chama acesa é tanto do funcionário quanto da organização.

4. Siga o "caminho do bem". Essa é a expressão usada por Valério Dornelles para aqueles que desenvolvem suas empresas inspirados em valores e crenças positivas. De acordo com o empreendedor da Tecno Logys, este é o segredo para agregar valor para todos da organização. 

5. Ser mais feliz no trabalhoA felicidade acontece quando sabemos onde queremos chegar e conseguimos dar um passo de cada vez. Cultive-a desta forma, recomenda  Cristiana Arcangeli, da Éh Cosméticos e da Beauty-in.

6. Não trabalhe mais do que (você acha que) deve.
 O jornalista Alexandre Teixeira, autor do livro Felicidade S/A, questiona se você já parou para pensar sobre como a dedicação integral ao trabalho, muitas vezes, pode impactar negativamente a sua vida e a vida dos que estão ao seu lado.

Veja as melhores empresas para estagiar em São Paulo

Uma prêmio realizado pelo CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola), em parceria com a seccional paulista da ABRH-SP (Associação Brasileira de Recursos Humanos) e com a consultoria Toledo & Associados revelou quais as melhores empresas para estagiar em companhias privadas e órgãos públicos no estado de São Paulo.

A premiação é dividida em duas categorias: órgãos públicos e empresas privadas subdivididos em cinco grupos, de acordo com o número de estagiários que mantém: empresas privadas com até 20, com até 40, com mais de 40 e empresas públicas com até 60 e com mais de 60. Os vencedores foram avaliados a partir de entrevistas sigilosas realizadas com os próprios estagiários e análise de questões técnicas feitas pela Toledo & Associados. Durante a premiação foi divulgada a lista das melhores classificadas em cada grupo.

Na categoria empresas privadas as vencedoras foram Baterias Moura, Maxion Wheels – Fumagalli e Sicoob Credicitrus. Já na categoria Órgãos Públicos, nas primeiras colocações ficaram a Prefeitura Municipal de Palmital e a Companhia de Saneamento Ambiental de Atibaia - Saae.
 Ranking completoVeja abaixo o ranking completo:
  • Empresas privadas com até 20 estagiários
1ª colocada: Baterias Moura
2ª:  SPC Brasil
3ª:  Dextra Sistemas
4ª: Colégio e Faculdade Barretos
5ª: Rodobens Negócios e Soluções
6ª: Uppercase Consultoria
7ª: IESA - Projetos Equipamentos e Montagens S/A
8ª: EMC Computer Systems Brasil Ltda
9ª: Dow Corning do Brasil
10ª: Daiichi Sankyo Brasil
  • Empresas privadas com mais de 40 estagiários
1ª colocada:  Maxion Wheels – Fumagalli
 2ª: CTEEP
3ª: Metso Brasil Indústria e Comércio Ltda
4ª: Comunidade Inamar Educação e Assistência Social
5ª:Johnson Controls PS do Brasil Ltda
6ª: 3M
7ª: Takeda
8ª: Itaú Unibanco
9ª: Fundação CPqD – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações
10ª: Tilibra Produtos de Papelaria Ltda
  • Empresas públicas com até 60 estagiários
 1ª colocada: Companhia de Saneamento Ambiental de Atibaia – SAAE
2ª: Desenvolve SP
  • Empresas públicas com mais de 60 estagiários
1ª colocada: Prefeitura Municipal de Palmital
2ª: Câmara Municipal de São Paulo
3ª: Fundação Padre Anchieta – Centro Paulista de Rádio e TV Educativas
4ª: Prefeitura do Município de São Paulo

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Conheça suas motivações para ter sucesso duradouro


Poucas pessoas sabem explicar por que fazem o que fazem. A base de seus porquês são os seus valores.

Ilustração - Motivação profissional

Poucas pessoas sabem explicar claramente por que fazem o que fazem. Quando digo “por que”, não significa ganhar dinheiro, pois esse é o resultado do seu trabalho. Por que você levanta da sua cama toda manhã? Com o porquê vem a finalidade, a sua causa ou a sua crença. A base de seus porquês são os seus valores.
Saber do seu porquê não é a única maneira de ser bem-sucedido, mas é o único jeito de tentar manter um sucesso duradouro. Para ter clareza de seu propósito, é necessário autoconhecimento, ter noção do impacto de seu trabalho nas pessoas e, principalmente, satisfazer-se por meio das realizações de suas obras.
O ponto de partida é ter clareza de seus valores. Eles referem-se a objetivos desejáveis, guiam nossa vida e são ordenados por importância. Quando os valores pessoais são ativados, conscientemente ou não, despertam sentimentos positivos ou negativos e, principalmente, servem como balizadores para a tomada de decisão.
Simon Sinek, um dos palestrantes mais assistidos nas conferências do TED, e autor do livro Por Quê? — Como Grandes Líderes Inspiram Ação (Editora Saraiva), acredita que, se começarmos pelas perguntas erradas, se não entendermos a causa mesmo diante das respostas certas, podemos interpretá-las de forma equivocada. 
No final do ano de 2013, você estará próximo de ser a mesma pessoa que é hoje, exceto por dois motivos: pelos livros que você vai ler e pelas pessoas que vai conhecer. Então, invista mais tempo em relacionamentos “ao vivo” do que em “virtuais”. E delicie-se na livraria ou na biblioteca: a informação envelhece e o conhecimento renova.
Torne o aprendizado divertido. Retemos mais coisas quando a informação é apresentada de modo criativo, interativo e interessante. Desperdiçamos muito do que nossos pares têm a oferecer por não conseguirmos ver e conhecer o seu valor. Inspire as pessoas a fazer as coisas que as inspiram.
E aqui vale uma dica: tenha medo... E siga em frente! A intranquilidade, o desassossego, a agitação são muitas vezes os responsáveis pela paralisia, pela acomodação ou pela postura de vítima.
Tenha consciência daquilo que gosta de fazer e fique atento às coisas que você faz muito bem. As pessoas que amam o que fazem normalmente são descritas como gente de sorte. Direcione sua energia a isso e você vai perceber que o tempo passará de modo diferente e prazeroso.
Então, seja feliz em 2013! E aja como se fosse impossível fracassar!

As mulheres poupam mais para se aposentar


As mulheres estão mais preocupadas com a aposentadoria. Saiba o que levar em conta na hora de planejar a sua — e comece já.

Cofre de porquinho

As brasileiras estão mais previdentes. Sinal disso é o crescimento da participação delas nos planos de previdência. Um levantamento realizado pela Brasilprev, empresa de previdência privada aberta do Banco do Brasil, com uma carteira de mais de 1,4 milhão de clientes mostrou que, nos últimos seis anos, a aquisição de planos por elas aumentou 15,4%, ante um crescimento de 12% nas aquisições feitas pelos homens.
O valor destinado pelas mulheres para aaposentadoria também cresceu nesse período. Em 2006, a quantia média aplicada pelo público feminino era de 155 reais. Em 2011, esse valor chegou a 240 reais, o que representa um crescimento de quase 55%, ante 46% de aumento no valor investido pelos homens. Como se não bastasse, elas começam mais cedo a se preocupar em poupar para a aposentadoria. Quase 40% das mulheres contratam seus planos de previdência privada antes dos 30 anos. Entre os homens, esse percentual é de 36%. 
Excesso de preocupação? Não. Especialistas consideram que planejar uma aposentadoria adequada é ainda mais crucial para as mulheres quando se leva em conta que, em média, elas vivem sete anos a mais do que seus pares do sexo masculino. “Esses anos a mais de despesas precisam ser incluídos na poupança para a aposentadoria, até porque gastos com saúde e lazer, por exemplo, só crescem nessa fase”, afirma o educador financeiro Mauro Calil, de São Paulo. 
A boa notícia é que as mulheres também são mais disciplinadas do que os homens na administração do dinheiro. “Em tempos de cortes na Selic (taxa básica de juros), muitas já estão diversificando os ativos dos planos de previdência aplicando de 15% a 30% em renda variável”, diz Américo Pinto Gomes, diretor da Bradesco Vida e Previdência.
Outro ponto positivo: as mulheres resistem mais em resgatar o dinheiro antes do prazo — o que poderia representar perdas. Na Brasilprev, apenas 7% delas o fazem antes do tempo, ante quase 10% dos homens. “Isso porque elas estudam e pesquisam o que estão comprando muito mais do que os homens antes de fechar negócio”, diz Sandro Bonfim, gerente de inteligência de mercado da Brasilprev. 

Os 9 pecados no trabalho, da ganância à preguiça


Eles corroem o ambiente e podem destruir sua carreira. Veja como evitá-los.

Macã vermelha

O Banco Central (BC) decretou, em outubro, a intervenção no banco BVA, com a justificativa de que a instituição vinha cometendo “graves violações às normas legais” e “descumprimento de normas” que disciplinam sua atividade. Nos últimos dois anos, o BC precisou interferir na gestão de cinco bancos, todos acusados de fazer uma gestão que ameaçava o equilíbrio do sistema financeiro nacional.
O primeiro e mais notório desses casos foi o do PanAmericano, em 2010, que pertencia ao apresentador Silvio Santos. Há dois meses, a Justiça acatou denúncia contra 14 ex-diretores e três ex-funcionários do PanAmericano, em um processo que apura a responsabilidade por fraudes que deixaram um rombo de 4,3 bilhões de reais no banco. Contra os acusados, há denúncias de desvio de dinheiro e de manipulação de informações financeiras. Casos como esses ocorrem no mundo todo.
Também em outubro, a Justiça americana condenou a dois anos de prisão o indiano Rajat Gupta, ex-diretor do banco Goldman Sachs, por ter passado informações privilegiadas a um investidor durante dois anos. O juiz nova-iorquino que assinou a sentença declarou que Rajat era ganancioso e uma “pessoa boa que se afastou de seus melhores impulsos”.
A definição do magistrado americano resume tudo: a ganância, um pecado capital, afasta bons profissionais do caminho certo. “O ávido quer sempre mais e, ao achar que não sobreviverá com um lucro menor, muitas vezes recorre a expedientes desonestos para atingir suas metas”, diz o filósofo e consultor de empresas Jean Bartoli, de São Paulo. “Quando uma empresa fixa metas de 15% de lucro anual, embora a economia do país cresça apenas 2% no mesmo período, isso é ganância.” 
Assim como os sete pecados capitais estabelecidos pelo papa Gregório I no século 6 d.C., os nove pecados corporativos que listamos nesta reportagem trazem danos não só ao espírito dos profissionais que os praticam mas também ao convívio entre os colegas, ao desempenho das equipes e até à imagem da companhia.
Além da ganância (em outras línguas, como o inglês, ela substitui a avareza na lista dos pecados originais), também corroem as relações profissionais a soberba, a ira, a preguiça, a inveja, a luxúria e até a gula. Acrescentamos, ainda, dois males contemporâneos: a intolerância e a ostentação — tão nocivos ao trabalho quanto os sete já citados.
Mais importante: todos nós estamos expostos às tentações e às ações pecaminosas do herege na baia ao lado. Nas páginas a seguir, os desvios de conduta são analisados por alguns dos principais pensadores brasileiros da atualidade. Quem nunca pecou no serviço que atire o primeiro grampeador. 
Ganância
A Justiça da França, em outubro, condenou a cinco anos de prisão Jérôme Kerviel, ex-operador do banco Société Générale, acusado de fraudes que totalizam 4,9 bilhões de euros. Na Europa, ele tornou-se símbolo da cobiça que quase levou o sistema financeiro ao colapso em 2008. Em Wall Street — O Dinheiro Nunca Dorme, sequência do filme de 1987, o personagem Gordon Gekko, vivido por Michael Douglas, tem como lema “a ganância é boa”.
Trata-se de uma referência ao investidor Ivan Boesky, que declarou “a ganância é saudável”. No ano passado, pesquisadores da Universidade da Califórnia fizeram estudos para testar a frase de Ivan. A constatação: os mais ricos não só mentem mais em negociações como também adotam muitas atitudes antiéticas. A seguir, o psicanalista Jorge Forbes analisa os estragos de se levar uma vida gananciosa. 

Ambição versus ganância 

A ambição profissional está ligada à superação, a buscar a excelência em uma trajetória orientada pelo seu desejo. A ganância está ligada ao ganho por ganhar, indiferenciado, acumulativo. O ávido comporta-se em sua carreira tal qual o guloso com a comida (veja o quadro Gula). É um glutão cujo único termômetro é o quanto consegue “comer” de oportunidades que vê pela frente. 

Como funciona a mente do ganancioso

Ele quer aquilo que o faça “mais” — mais rico, mais poderoso. Suas escolhas seguem somente essa lógica, sem nenhum refinamento ou singularidade. Seu prazer é grosseiro. Por trás desse comportamento está a covardia da escolha. O ganancioso não se arrisca a escolher o que quer — porque pode errar, como qualquer pessoa —, por isso resolve essa dúvida tão humana querendo tudo. É incessante a busca de possuir o que lhe aparece pela frente. 

No trabalho

A ganância atrapalha o trabalho. O cobiçoso lida com coisas diferentes como se fossem todas iguais. Para ele, tudo é oportunidade para ter mais, aparecer mais, ganhar mais — independentemente da tarefa e do que fará com o resultado. Uma pessoa gananciosa pode se beneficiar de um tratamento psíquico, mesmo porque, além de trabalhar mal, ela sofre de indigestão competitiva. É alguém angustiado, que sempre se pergunta se deixou passar alguma oportunidade, ou se alguém está “comendo” o seu “prato” corporativo. 

Dentro das empresas

Muitas empresas gananciosas não permitem que seus funcionários também o sejam. É bem comum essa contradição. De forma semelhante ao que acontece com uma pessoa, uma companhia perderá o controle de sua trajetória se for ávida por ganhos exorbitantes. 
A ganância é burra, sem graça, pois não diferencia o que se deseja. O futuro exige mais escolha diferenciada do que essa ambição desmedida. É claramente mais difícil, pois implica escolhas, o que é sempre um risco. 

Onde ela se manifesta

Como qualquer outro vício, a ganância é ruim. Mas o poder destrutivo varia de acordo com o tamanho da influência do ganancioso. Se ele estiver no alto, o estrago pode afetar um número maior de pessoas. 

Como superar

Esse mal aborrece o seu praticante até o ponto de ele preferir enfrentar a angústia da escolha, ou seja, o risco de viver. Para suportar esse momento, pode ser necessária psicanálise. Do contrário, é como regime malfeito: passado um tempo, volta tudo a ser como antes.
Como enfrentar empresas gananciosas
Essas companhias são aquelas que estipulam metas cada vez mais altas para os seus funcionários. Em troca, tendem a reduzir a relação profissional a uma questão meramente financeira, oferecendo salários e bônus mais altos do que a média do mercado. Trata-se de um erro para as duas partes.
Entre os funcionários das companhias vencedoras do Guia VOCÊ S/A – As Melhores Empresas para Você Trabalhar 2012, só 7% apontam a remuneração como a principal fonte de satisfação profissional. Motivação (34%), aprendizado (25%) e identificação (14%) vêm na frente. “Mais importante que dinheiro é conhecimento, algo que você divide e nunca fica com menos”, diz a professora Tania Casado, da Fundação Instituto de Administração (FIA), de São Paulo.
Gula
Em um país no qual 40% da população está acima do peso, é fácil concluir que a gula é um pecado comum. Basta pensar no que ocorre na praça de alimentação do shopping mais próximo a seu trabalho na hora do almoço, de segunda a sexta, para imaginar o quanto as pessoas descontam na comida a pressão que trazem do escritório. Muitas empresas adotam programas de redução da obesidade.
A gula provavelmente é o mais suave dos pecados corporativos, pois geralmente atinge apenas o próprio pecador — ou talvez o colega ao lado, caso o glutão insista em comer tangerinas no escritório. “Ainda que não prejudique muita gente, o profissional de respeito tem de tomar cuidado para não virar motivo de piada no departamento”, diz o consultor Julio Sergio Cardozo, ex-presidente da Ernst & Young, que teve um guloso em sua diretoria. “Imagine um executivo passar o dia com um pacote de biscoitos na mão? Você precisa tomar muito cuidado com suas atitudes para que as pessoas respeitem você”, afirma Julio.
Soberba
Em 2007, às vésperas do lançamento do primeiro iPhone, da Apple, o presidente da Microsoft, Steve Ballmer, fazia troça do concorrente. “Quinhentos dólares por um telefone? É o telefone mais caro do mundo e nem tem um teclado!”, disse Steve, em um vídeo com 758 000 visualizações no YouTube. Hoje, cinco anos e 26 milhões de iPhones vendidos em todo mundo depois, a opinião de Steve transborda arrogância. Na história dos negócios, a incapacidade de ver o crescimento de um novo concorrente já vitimou inúmeras companhias.
Por trás desse erro tão cometido está a soberba dos líderes, que menosprezam quem não tem o mesmo porte. Steve desprezou o iPhone como as montadoras americanas ignoraram as fabricantes japonesas nos anos 1970. “Você tem a tendência de achar que o que faz é melhor do que aquilo que os outros fazem”, diz o filósofo pernambucano Luiz Felipe Pondé.

Como um pecado tão antigo se manifesta no mundo atual?

A soberba é o primeiro e o pior pecado. Vem de Adão e Eva, que desejavam ser iguais a Deus. E como não podiam, mentiram para si mesmos e para todos, fingindo que o eram. Para Santo Agostinho, esse comportamento é da natureza humana, como Édipo está para Freud. É uma espécie de trauma que todo mundo carrega, algo hereditário, uma doença genética. O interessante é que a arrogância é uma reação a uma economia da autoestima negativa.
E não dá para fugir disso: você sabe que é gordo demais ou pobre demais ou chato demais. Sempre há algo em falta nessa economia. As pessoas sempre acham que estão aquém do que gostariam de ser. A soberba é a reação imediata a isso. Você tem a tendência de achar que o que faz é melhor do que aquilo que os outros fazem. Vai sempre negar um estado de insuficiência, de carência, que a gente não quer vivenciar. 

Mas algumas pessoas realmente fazem sucesso...

Sim, e essa é uma situação muito interessante. Quando você tem sucesso, precisa educá-lo, dar um certo limite a ele. Do contrário, vão querer bater mais em você. No mundo do trabalho, a soberba é um desafio justamente para os bem-sucedidos, porque eles têm motivo para serem soberbos. 

E como se consegue controlar essa emoção?

O desafio é controlá-la de verdade no plano interno. Não basta fingir que é modesto. A dificuldade está em conseguir modular a soberba em si, perceber que tudo é vaidade no sentido de que tudo é vazio. Quem tem sucesso, seja profissional, seja financeiro, seja familiar, tem melhor noção disso. Se você não tem, passa o tempo imaginando que, se tivesse isso ou aquilo, não sentiria o vazio da vida. Mas quando você tem, de fato não tem mais por que fantasiar. 

Existe um exercício para não cair nessa ilusão?

Acho que é o caminho do conhecimento, de experiência com a arte, a filosofia, a literatura. Ampliar seu repertório para poder comparar situações é um exercício. Leia Macbeth, um excelente exemplo para não se iludir com a soberba. Além, é claro, de comparar casos do próprio mundo corporativo, em que há pessoas que um dia estão em cima e no dia seguinte caem.
Reconheça que, se você está em cima, é porque conseguiu que uma série de pessoas fizessem coisas que possibilitaram sua ascensão. E não estou falando dessa bobagem do mundo corporativo que diz que todo mundo é irmão, colaborador, mas que, de fato, para conseguir realizar coisas você depende de pessoas. Você não tem de amá-las, mas sabe que depende delas. Então, use essa mesma capacidade que o levou ao sucesso para perceber como esse mesmo sucesso passa rápido. 

O que você recomenda como antídoto para a soberba na vida e no trabalho?

A tradição diz que quem escreveu o livro bíblico Eclesiastes foi o rei Salomão, tido como o mais rico de Israel, na Antiguidade. É o livro que fala “A vaidade das vaidades, tudo é vaidade”. Na tradição judaica, você deve ler na festa da colheita para lembrar que ela só deu certo porque Deus permitiu. No nosso cotidiano, leia após um dia de muito sucesso, porque ele vai lembrá-lo que tudo é vaidade. As montanhas ficam, o mar fica e você passa. O mundo vai esquecer que você existiu. Isso ajuda a baixar a bola. 

E a história de se deixar um legado profissional? O que você acha disso?

Acho que é uma maneira de termos elementos para conter a ansiedade de que somos finitos. Assim a vida tem um valor. É uma visão muito positiva, mas pode resvalar na autoajuda quando pensamos que, na maior parte do tempo, a maioria das pessoas não deixa legado algum e, no fundo de nossa alma, nós sabemos disso. O mercado de trabalho é tenso: você perde a família, os filhos culpam os pais etc. E acho que essa ideia de legado pode funcionar como uma espécie de calmante para tudo isso.
Como profissionais criam raciocínios orgulhosos
1.“Sou bom em tudo” – Excesso de confiança em suas competências faz o profissional ser orgulhoso demais para pedir ajuda. 
2.“Sei o que o cliente quer” – Presunção de profissionais que consideram desnecessário consultar o mercado para validar suas estratégias. 
3.“Não há nada de errado comigo” - Atinge gestores que, pressionados a melhorar o desempenho, resistem a obedecer, argumentando que estão certos e a empresa, errada.
4.“A concorrência é ruim” – A soberba dos líderes de mercado que menosprezam concorrentes de menor porte. 
5.“Render-se, nunca. Retroceder, jamais” – Estado de negação em que profissionais recusam-se a rever uma estratégia que está dando errado.
Preguiça 
A preguiça, originalmente, não tinha nada a ver com falta de vontade de trabalhar. “O preguiçoso era o homem que não se esforçava para salvar sua alma”, diz o filósofo Mario Sergio Cortella, de São Paulo. Na idade média, esse pecado traduzia uma melancolia que abatia os homens e os impedia de agir. Podemos traduzir também como apatia. No trabalho, uma dose de preguiça pode até ser produtiva de vez em quando. É o tal do ócio criativo. Mas viciar-se nesse estado de moleza compromete a imagem profissional. Sem motivação, ninguém avança.

Como a preguiça se manifesta no trabalho?

Na Idade Média, ela era chamada de acédia, a preguiça de salvar-se em Deus. A pessoa tomada por esse pecado não queria fazer nada para buscar a salvação. Assim é no trabalho e na carreira: há muita gente que não quer fazer nada por si mesmo. O preguiçoso transfere a ausência de motivação para a carreira e substitui a ideia de esperançar, que é uma postura ativa, para a ideia de esperar, uma atitude passiva. O preguiçoso é aquele que adia em vez de realizar. Está sempre esperando alguém fazer com que as coisas aconteçam. 

Como lidar com nossa própria preguiça?

Se você está procrastinando demais, tem primeiro de descobrir se é preguiça mesmo ou se é estresse. Existe um adiamento prazeroso, mas também há a desmotivação, que você sente quando simplesmente não vê sentido em cumprir uma tarefa. É o esforço sem sentido. De certa maneira, é muito bom ter um chefe que coloque prazos e metas e cobre isso de você, que estabeleça consequências para trabalhos que não são entregues ou tarefas que não são cumpridas. 

Mas... e aquela preguiça que faz parte da vida, que todo mundo sente de vez em quando?

Essa é uma coisa normal, uma ocorrência eventual. O perigo é fazer dela um hábito. Claro que há momentos de preguiça. Basta pensar em uma lei fundamental da física — a da inércia. Nós tendemos ao repouso, nosso estado natural. Isso faz parte do exercício de se dar um tempo e não ser implacável consigo.
É quando você relaxa e adia a tarefa, sabendo que irá retomá-la mais adiante. Mas tem uma coisa: saber lidar com a lerdeza, a lombeira, não significa não vivenciá-la. O momento de prazer não pode suplantar a execução de suas tarefas. Ser implacável consigo é doentio, mas adotar como herói o Macunaíma, que dizia “Ai, que preguiça”, é autodestrutivo.

Há espaço nas empresas para a alternância entre o esforço e o repouso? 

Nas empresas inteligentes, sim. A produção contínua só leva ao esgotamento. Na Totvs, desenvolvedora brasileira de software, por exemplo, há dois quiosques para os funcionários fazerem uma pausa e tomar um café. Em outras, há o cochilo depois do almoço. Vale lembrar que distração em latim é recreio, aquilo que nos faz criar de novo. Empresas inteligentes criam a preguiça estratégica para aumentar a criatividade.

Além dos períodos de preguiça diários, quando mais precisamos dessa preguiça? 

Nossa tendência é economizar energia. Um repouso depois de grandes esforços é sinal de inteligência. Agora, adiar o trabalho pode significar fazê-lo dobrado no futuro. É necessário planejar essas paradas. 
Como lidar com os efeitos da preguiça
Faça da preguiça um compromisso: Organize a agenda, anotando não só as reuniões, mas também os momentos dedicados ao descanso. A preguiça fora de hora nada mais é do que a falta de descanso na hora certa. 
Valorize o ócio: “Se for dar um tempo para o ócio criativo, aproveite para fazer coisas realmente inspiradoras, como cultura e lazer”, diz Bernt Entschev, da De Bernt, empresa de recrutamento de executivos, de Curitiba. 
Dose o ritmo: Alterne períodos de alta produtividade com outros de ritmo lento. “Se você produzir 100% em um ano, os acionistas irão cobrar 120% no seguinte. É preciso administrar”, diz Augusto Carneiro, da Zaitech, consultoria que faz coach para altos executivos, do Rio de Janeiro.
Inveja
O atacante Hulk, da seleção brasileira, foi contratado em setembro pelo Zenit, time russo, por 143 milhões de reais. Seu início na Rússia foi duro. Hulk foi boicotado pelos novos companheiros. O motivo seria o salário do brasileiro, estimado em 17 milhões de reais por ano. Invejar a renda é talvez o mais comum dos pecados corporativos — e pode ser o mais doentio também. “A inveja não é querer o que o outro tem, é querer que o outro não tenha”, diz Nilton Bonder, rabino e autor de A Cabala da Inveja (Editora Rocco).  

Como a inveja pode se manifestar no trabalho? 

No trabalho acontece, como na família ou na escola, entre pares. Invejamos pessoas próximas. O que chamam de inveja positiva não é inveja. Pode ser ambição. A inveja é sempre destrutiva. Ela não soma, multiplica ou divide. Ela sempre subtrai.

Ela não nos faz querer ser melhor?

Inveja é doença e precisa de tratamento. Danifica, além da saúde, nossa produtividade e nosso profissionalismo. Quando tentamos impedir que outro tenha sucesso, colocamos a empresa em risco. Gestores devem estar atentos a esse comportamento e mostrar que ele contraria a visão da empresa.

Quem é mais propenso a esse sentimento? 

Todo mundo, se as condições forem propícias. Portanto, todos devem cuidar para não deixar esse sentimento se instalar. É comum que o invejado tenha uma participação importante na inveja do invejoso. Ou seja, há pessoas que, por sua conduta, estimulam com maior intensidade esse sentimento. 
Intolerância
O conselho do Citigroup anunciou em outubro a saída de seu presidente mundial, Vikram Pandit, e sua substituição por outro executivo do grupo, Michael Corbat. Vikram assumiu o principal cargo executivo da instituição em dezembro de 2007 em um momento em que o banco perdeu dezenas de bilhões de dólares na bolha imobiliária americana. O executivo enfrentou a crise, cortou 110 000 empregos e ficou famoso por reduzir seu salário para 1 dólar.
Em 2010, sob sua gestão, o Citi voltou a lucrar. De lá para cá, Vikram entrou em atritos com a cúpula, que exigia resultados mais expressivos. Por não conseguir entregá-los, Vikram foi substituído, apesar de seu esforço para recuperar as contas da instituição. A história mostra como o mundo dos negócios é implacável. Quando o profissional deixa de dar resultado, sua história importa pouco. Mas a intolerância não reside apenas nos grandes números.
Pequenas manifestações diárias de intolerância podem ser percebidas no tratamento que se dá ao funcionário de TI, que conserta um computador quebrado. Levamos para dentro do escritório o rigor, o alto nível de exigência de uma sociedade que se vê mais como consumidora do que como cidadã. “Não toleramos situações que provocam frustração ou descontentamento”, diz Dulce Critelli, professora titular de filosofia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e coordenadora do Existentia, Centro de Orientação e Estudos da Condição Humana.

Intolerância versus...

... convivência 

A convivência é tão importante para os homens que eles abrem mão de ideias e propósitos para chegar a um meio termo com o outro. É em nome desse convívio que estabelecemos acordos. Mas há quem confunda intolerância com autoafirmação. Quem age assim acha que estabelecer acordos é deixar de ser verdadeiro. É um equívoco. Nossa vida depende de acordos. Cada parte envolvida ganha e perde algo. Antes de reagir, pergunte: posso alterar a situação sem ser tão rígido? O que pretendo com minha intolerância? 

... cooperação 

Em uma empresa, em que o nível de cooperação tem de ser o melhor possível, a intolerância é tão prejudicial quanto em qualquer outro meio. O intolerante não consegue compreender o outro em suas intenções e interpreta tudo segundo seu próprio código e padrões de conduta. Não admite que o outro possa ter um ponto de vista, um desejo ou um modo de vida diferentes. E não faz isso de forma passiva. Ele reage com certa intensidade contra tudo com que não concorda. Há uma violência na intolerância. É importante compreender que a vida é cheia de diferenças e que elas podem nos ajudar a ampliar nossos horizontes e possibilidades.

... desempenho

Uma companhia depende da capacidade de cooperar de seus funcionários para atingir metas. É necessário maturidade para fazer acordos com pessoas de que não gostamos, ainda que seja uma condição necessária. Na vida pessoal, podemos nos afastar de quem discordamos. Essa escolha é quase impossível no trabalho.








Os 10 demônios internos que sabotam carreiras


O americano Shirzad Chamine, coach e professor da Universidade Stanford, aponta as maneiras pelas quais prejudicamos nossos resultados e nos afastamos do sucesso.


Executivo

Com mais de 30 anos de experiência, o coach americano Shirzad Chamine, presidente da CTI, uma das maiores instituições de treinamento e preparação de coaches do mundo, lança neste mês, no Brasil, seu primeiro livro, Inteligência Positiva (ed. Objetiva/Fontanar, 215 páginas).
Shirzad, que também é professor da Universidade Stanford, na Califórnia, estuda psicologia e neurociência e defende que os pensamentos negativos são sabotadores íntimos. Do resultado de sua experiência como coach e professor, Shirzad identificou dez padrões mentais que fazem o profissional adotar um comportamento prejudicial  a si mesmo e às pessoas ao seu redor.
"Somos nossos maiores inimigos no trabalho", diz Shirzad em entrevista à VOCÊ S/A.
Os inimigos ocultos
Há dez tipos de mecanismos mentais de sabotagem. Confira a maneira como cada pessoa se comporta no trabalho quando é afetada por uma dessas fraquezas
1 O perfeccionista
• Esse demônio leva a pessoa a ser perfeccionista e com mania de organização. Quem não percebe gasta energia nas tarefas erradas.
2 O hiper-realizador
• Para manter a autoestima, a pessoa depende de realizações constantes. Faz a pessoa perseguir o sucesso exterior em vez da própria felicidade.
3 O esquivo
• Faz o profissional concentrar-se no trabalho legal e prazeroso e evitar as tarefas difíceis e desagradáveis. Prejudica, pois faz a pessoa procrastinar.
4 O hipervigilante
• Esse demônio deixa a pessoa sempre alerta. É o sujeito que quer saber tudo que está rolando no escritório. Gasta energia demais nessa vigilância inútil.
5 A vítima
• Aquele colega que revela facilmente suas emoções tem um trauma que o leva a colocar-se no papel de mártir para chamar a atenção.
6 O crítico
• É o principal demônio e todo mundo tem. Faz as pessoas enxergarem os defeitos pessoais maiores do que são. É fonte de ansiedade e de culpa.
7 O prestativo
• Coloca o sujeito na posição de fazer de tudo para agradar ou ganhar aceitação. A pessoa que age assim engana-se dizendo a si mesma que gosta de colaborar.
8 O hiper-racional
• O profissional tomado por esse mal mantém foco exclusivamente na esfera racional, até mesmo os relacionamentos. Costuma ser cético.
9 O controlador
• O profissional que cai nessa armadilha mental tem necessidade ansiosa de estar no comando. quer fazer tudo de acordo com a sua vontade.
10 O inquieto
• Transforma o profissional num workaholic, sempre insatisfeito com o que faz. na verdade, a pessoa está fugindo dos problemas importantes.

Como fazer o acompanhamento após uma entrevista de emprego

Site americano de carreiras lista cinco dicas para fazer o follow-up depois de uma entrevista para uma vaga

Você fez uma entrevista para um emprego dos sonhos. Os recrutadores prometeram entrar em contato em breve, fosse a resposta positiva ou negativa. Mas, depois de duas semanas, nenhum e-mail ou telefonema de retorno. O que fazer, então? O site JobMob listou cinco dicas para ajudar a fazer o acompanhamento, ou “follow-up”, pós-entrevista. Segundo o site, especializado em carreiras e emprego, é comum candidatos qualificados perderem uma vaga simplesmente porque não demonstraram interesse após o encontro com os entrevistadores. Veja as dicas:

1. Não saia da entrevista sem pegar o cartão de visitas do entrevistador - Se, ao final do encontro, os representantes da empresa perguntarem se ainda restam perguntas, não deixe de pedir o cartão de visitas.

2. Envie um e-mail de agradecimento - Ao chegar em casa após a entrevista, envie um e-mail agradecendo pela oportunidade e aproveite para manifestar seu interesse pela vaga novamente. Isso vai mostrar ao recrutador que você é sério e realmente tem vontade de trabalhar na empresa. Provavelmente, essa ação ajudará o candidato a se destacar em relação aos outros que não enviaram o e-mail.

3. Envie uma carta de agradecimento - Essa dica talvez seja específica para o mercado americano, mas, segundo o JobMob, mandar uma carta após a entrevista também ajuda a mostrar seriedade e comprometimento com a vaga. A recomendação é que a carta seja escrita à mão e que o candidato aproveite para reforçar alguns pontos comentados durante a entrevista.

4. Ligue para verificar - Uma semana depois da entrevista, ligue para a empresa e procure saber sobre o andamento do processo seletivo. Se não conseguir falar diretamente com a pessoa que o entrevistou, deixe um recado. Sete dias depois de ligar, vale mandar um novo e-mail para se informar.

5. Por último, não exagere na cobrança - É importante fazer esse acompanhamento, mas é preciso ter cuidado para não forçar a barra. Lembre-se que o responsável do RH que fez a entrevista provavelmente está ocupado com outros processos seletivos. Não ligue ou mande e-mails mais de uma vez na semana seguinte à entrevista. Dê tempo para que possam responder e, quando falar ao telefone com o entrevistador, seja gentil e não apenas pergunte se conseguiu o emprego. A técnica do follow-up pode ajudar candidatos a conquistarem uma vaga, desde que seja usada com moderação e bom senso.

Veja como criar uma boa impressão nos primeiros 7 segundos da entrevista

Já se sabe que a primeira impressão é muito importante em qualquer relação profissional. Um parecer negativo ou positivo de um candidato a um emprego, por exemplo, pode fazer a diferença em sua possível contratação.

Mas, o que muitos não sabem, é que essa primeira impressão acontece entre os primeiros sete segundos de contato. Isso significa que o profissional de olho em uma vaga na empresa precisa agir rapidamente para impressionar e causar  uma boa impressão em seus entrevistadores.
Para ser lembrado após a entrevista, veja abaixo uma lista de sete regras básicas, elaborada pelo site  Business Insider, para quem quer conquistar a vaga de emprego.
1. Sorria
O site conta que a expressão facial é muito importante quando se trata de deixar uma boa impressão. Você precisa ter certeza de que sua expressão está dizendo mais sobre você do que suas próprias palavras, em uma fração de segundos.
Para isso, certifique-se de que não está fazendo "caretas" sem perceber ou que seu sorriso encantador, está parecendo, na verdade, um falso e mascarado nervosismo ou arrogância. Os recrutadores precisam passar esses sete segundos pensando que você é simpático e confiante.
2. Agite suas mãos na hora do cumprimento
O aperto de mãos é um sinal universalmente aceito e revela cortesia, profissionalismo e confiança. Um bom aperto de mão é uma arte, e precisa ter equilíbrio entre um aperto fraco e um golpe brusco. Ele precisa dizer “eu quero fazer negócios com você” e agitar as mãos na hora em que aperta a do entrevistador é um bom jeito de demonstrar isso.
Se tiver mais de um entrevistador no local, cumprimente todos separadamente e igualmente e não dê apenas um “tchauzinho” intimidado e envergonhado.
3. Apresente-se
Mesmo que os recrutadores tenham em mãos seu currículo e anotações pessoais sobre você, se apresente enquanto aperta sua mão. Um “Oi, eu me chamo..” é um modo simples de ser lembrado - pois poucos se apresentam no primeiro contato. Segue a apresentação perguntando o nome do entrevistador, isso quebra a tensão e dá mais conversação aos primeiros e disputados segundos.
Lembre-se de que cada segundo precisa ser o mais produtível possível para não se perder em situações aleatórias ou pelo silêncio. Você está lá para falar de você.
4. Fale claramente
Esse é um ponto importante a ser trabalhado, pois não adianta falar nos primeiros segundos e essas palavras saírem incompreendidas. Falar de uma forma clara e confiante um conteúdo relevante e adequado para a situação é a chave para ser lembrado bem depois de ter feito a entrevista. Certifique-se ainda de que você não fala muito alto ou muito baixo.
5. Mantenha contato visual
Igual ao contato físico, com um aperto de mão, os recrutadores percebem se os profissionais entrevistados estão nervosos ou pouco confiantes pelo olhar. São apenas segundos, mas a falta de contato visual faz a diferença.
Para não cometer esse erro, olhe diretamente para o entrevistador logo que você entra na sala de entrevistas e mantenha o olhar enquanto você aperta sua mão e se apresenta. Mas, cuidado para não exagerar no contato visual e dar uma impressão assustadora.
6. Boa aparência
Aparência é tão importante quanto a linguagem corporal e suas respostas em uma entrevista. Então, nada melhor que sua aparência acompanhe a ocasião. Mesmo que a empresa aceite um estilo casual, no primeiro contato, é sempre recomendado se vestir com elegância, um nível acima do que se usa na empresa.
Se tiver piercings ou tatuagens é aconselhado não deixá-los visíveis. Você será julgado por sua aparência em sete segundos e, mesmo que outros detalhes sejam percebidos após o primeiro contato, o entrevistador apenas lembrará da primeira impressão.
7. Sente-se apenas quando for convidado
Após impressionar no aperto de mão, caprichar no visual e dizer as palavras certas no tom adequado, o profissional não pode errar no próximo passo: se sentar apenas quando for convidado para tal. Isso demonstra que você é  atencioso com as palavras ditas pelo entrevistador, além de mostrar o quanto educado é. Para ajudar na boa impressão, não faça movimentos bruscos ou rápidos demais, pois demonstra nervosismo. 
Antes de se desesperar com tantas regras, o melhor a fazer é treinar essa apresentação. Lembre-se apenas de sorrir, cumprimentar, falar claramente, se vestir de forma adequada e ser educado.