sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Profissionais brasileiros são os que mais temem negociações

Estudo do LinkedIn revela que para 28% dos entrevistados do Brasil uma negociação se assemelha a uma partida de tênis

Diante de negociações de carreira, desde negociar o aumento do salário ao fechamento de um negócio, os profissionais brasileiros são os que mais sentem medo, revela pesquisa do LinkedIn. Dentre os participantes, os brasileiros foram os que apresentaram a maior porcentagem, 21%, enquanto na média global, o número é de 6% e no Canadá o número é de 5%.
Para a pesquisa, foram entrevistados mais de dois mil profissionais em oito países, no Brasil foram mais de 300. Os entrevistados tiveram que escolher uma reação entre cinco para definir o que sentiam diante de uma negociação de carreira: medo, ansiedade, confiança, empolgação e indiferença.
Globalmente, 34% dos participantes revelaram que se sentem confiantes enquanto 29% afirmaram ficar ansiosos em negociações. Já os brasileiros, 12% se sentem empolgados, 20% ficam ansiosos e 4% se mostram indiferentes.
Confira outros dados da pesquisa:
- Quando brasileiros foram questionados de como descreveriam uma negociação, 28% dos entrevistados afirmaram que é como uma partida de tênis, em que duas pessoas disputam um jogo e no final, há um vencedor. Parte dos profissionais, 24% compararou a uma dança, 16% a um jogo de pôquer e uma pequena parcela dos entrevistados (5%) associou a uma tourada.
Na média global, 22% dos entrevistados associaram a um jogo de pôquer, 20% a uma dança, 18% a uma partida de tênis e 9% a uma tourada.
- Os alemães são os profissionais considerados otimistas diante de uma negociação, de acordo com a pesquisa, pois 21% se sentem empolgados e 43%, confiantes.
- Os indianos são os mais confiantes com relação à negociação, com 47%.
- Nos Estados Unidos, os profissionais se mostraram os mais ansiosos, 39% contra a média global de 29%.
- Profissionais da Coreia do Sul são os mais indiferentes frente a uma negociação: 21% afirmaram ter essa sensação, contra a média global de 10%.

Entrevista: por que você está mudando de emprego?

A maneira adequada de responder esta pergunta é mostrar que você tem clareza do mercado de sua área e do seu plano de carreira

Durante uma entrevista de emprego, a última coisa que o candidato quer passar para o recrutador é a imagem de um profissional ruim. “Às vezes, se o candidato não é transparente ele permite que o interlocutor crie possibilidades e tenha uma imagem equivocada do profissional”, afirma Mariá Giuliese, diretora executiva da Lens & Minarelli.
É preciso cuidado para que a conversa não se transforme em um momento para desabafos e lamentações por conta das razões pelas quais você decidiu buscar outras oportunidades. Para Andréa de Paula Santos, sócia da Ascend Recursos Humanos, um candidato que não sabe responder por que pretende mudar de emprego demonstra que ele não tem uma visão clara de seu plano de carreira.
Confira as recomendações das especialistas:
1. Tenha clareza do seu objetivo
Você acha que está ganhando mal e por isso quer sair da empresa? Ou acredita que o ciclo para sua carreira está no fim? As especialistas afirmam que o candidato precisa refletir antes da entrevista e ponderar quais são os seus principais motivos.
Mariá ressalta que para que a verdade seja dita ao recrutador é preciso que o próprio candidato saiba a razão.
2. Evite ser genérico
Para Mariá, alguns candidatos ficam temerosos na hora de responder a esta pergunta e acabam recorrendo a clichês como “quero buscar novos desafios” ou “houve uma mudança na empresa e não me adaptei”.
Ao ser superficial na resposta, o candidato não ganhará pontos, apenas demonstrará apatia ao interlocutor.
3. Liste argumentos sem falar mal da empresa
Em vez de botar a culpa no novo gestor ou na empresa, Mariá afirma que o ideal é justificar, de maneira adequada e sem criticar ou julgar a empresa. O correto seria, por exemplo, “com as mudanças recentes, discordo do jeito que a minha área de atuação está sendo conduzida e por isso decidi buscar outras oportunidades”.
Se a questão é o salário, argumente porque você acredita que pode ganhar uma remuneração mais alta. Liste os cursos e outras atividades recentes, demonstre que você está preparado para ganhar um salário mais alto e condizente com o mercado de sua área.
4. Enfatize a discordância e não o conflito
É comum que o motivo da saída de um profissional seja um problema de relacionamento entre superiores ou colegas de trabalho. Entretanto, é preciso cuidado para que aos olhos do entrevistador não pareça que o foco do problema é você.
“Não tem como escolher com quem você vai trabalhar e por pior que tenha sido sua experiência, o candidato precisa transformá-la em uma forma de aprendizado”, afirma Andréa.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Como lidar com uma demissão em massa?

Mesmo com o desligamento de vários colegas, especialistas recomendam deixar de lado a emoção e focar no trabalho

Após uma decisão da empresa, vários de seus colegas e chefes foram demitidos de um dia para o outro. Entretanto, você faz parte da equipe que permaneceu. “As pessoas tendem a ficar assustadas e, impulsivas, refazem seus currículos e começam a mandar para amigos e recrutadores”, afirma José Augusto Figueiredo, COO da DBM na América Latina.
O primeiro passo, segundo Patrícia Molina, sócia da KPMG, é refazer seu plano de carreira. É essencial também que o profissional encare a situação sem negação, afinal a empresa mudou. “Existe a emoção: perdi vários colegas, as tarefas serão assimiladas, mas é preciso focar e pensar no vínculo do trabalho de maneira objetiva com a ideia de que ele não dura para sempre”, explica.
Controle seus ânimos
“O pânico se instala nos cargos de liderança, por exemplo, pois são cargos mais difíceis para recolocação”, afirma Figueiredo. Mas ele diz que é importante que o profissional pense na imagem que vai deixar na empresa se abandonar um projeto ou o cargo só por medo de ser o próximo da lista de demissões. “Não pode deixar se abater”, resume. De acordo com ele, no futuro, pessoas perguntarão como o profissional fechou o ciclo na empresa.
Patrícia diz que é comum que os profissionais fiquem com raiva, é inevitável questionamentos como “por que mandaram duas mil pessoas embora?”. Mas ela explica que nada deve ser levado para o lado pessoal.
Reflita sobre o seu plano de carreira
Quais são as minhas competências? Como elas estão sendo aproveitadas na empresa? Perguntas devem ser feitas para que fique claro se o profissional decida o que fazer caso também seja desligado.
Analise a situação
Para Patrícia, é essencial observar as condições do desligamento dos colegas de trabalho. Atentar se foi oferecido algum pacote ou se saiu sem receber os dois últimos salários podem ajudar a nortear o profissional, seja para considerar permanecer na empresa ou não. “Alguns pacotes incluem consultoria de outplacement, o que pode ser bem interessante”, afirma.
Aqueça seu networking
Cuidar da rede de relacionamento é um trabalho diário, por isso o profissional não deve considerar uma perda de tempo tomar um café ou almoçar com outras pessoas. Redes sociais também são ferramentas uteis e que devem ser usadas constantemente.
Fique de olho nas oportunidades
“Para algumas pessoas é a melhor coisa que podia ter acontecido, pois estava acomodado na carreira e, em uma situação como essa, são obrigadas a se reinventarem”, afirma Patrícia. Apesar de parecer clichê, a especialista diz que o quem fica na empresa pode também virar o jogo. “Pode ser a chance de virar diretor, desde que esteja preparado e acelerar sua carreira”, diz.
Mesmo permanecendo na empresa, enviar currículos para empresas que lhe interessam é indicado, desde que não atrapalhe sua rotina, de acordo com Figueiredo. “E é preciso falar a verdade quando questionado sobre a razão da busca de outra oportunidade”, afirma.

Metade dos profissionais já utiliza redes sociais para procurar emprego


As redes sociais reinventaram o jeito de interagir e de se comunicar e têm auxiliado muitos profissionais na busca por novas oportunidades. Segundo um estudo de Percepção sobre o Mercado de Trabalho Brasileiro, realizado pela Boucinhas&Campos, quase metade dos profissionais procuram vagas de emprego nas redes sociais.
O estudo também revela que 72% destas pessoas acompanham as empresas que desejam trabalhar nas redes sociais e apenas 28% não costumam procurar vagas por esses meios. Ainda, 56% acreditam que o mercado de trabalho brasileiro está aquecido.
Redes sociais mais utilizadas
Com mais de 72% das respostas, o LinkedIn é a rede social mais utilizada pelos entrevistas para procurar emprego. Em segundo lugar aparece o Facebook, com 56%, Twitter, 23%, Google +, 20%, e blogs, com 19%.
Perfil
Foram entrevistados cerca de 3 mil profissionais. Entre eles, 60% estão trabalhando e, dentro desta porcentagem, 62% pretendem mudar de emprego nos próximos anos. Também, 74% afirmaram ter saído ou mudado de emprego nos últimos dois anos e apenas 25% disseram não ter buscado outras oportunidades neste período.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

5 dicas para priorizar as coisas certas no trabalho

Especialistas em administração do tempo recomendam classificar as tarefas e ter uma visão a longo prazo de seus objetivos

Entre pilhas de tarefas e compromissos para serem cortados da lista, é difícil saber o que priorizar. Christian Barbosa, especialista em administração do tempo, afirma que a chave para saber o que é realmente prioritário é diferenciar o que é urgente do que é importante. “Muita gente tem mania de falar que tudo é urgente. Ao final de um dia, acaba perdendo tempo”, afirma.
Andrea Piscitelli, consultora e professora na Fundação Getúlio Vargas (FGV), Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e Fundação Instituto de Administração (FIA), o ideal é trabalhar sempre com uma agenda bem organizada.
1. Tenha uma visão clara de seus objetivos
Para Andrea, é importante alinhar as metas e objetivos com a gestão de sua área. “De maneira sistêmica, o profissional terá mais autonomia para negociar uma ou outra prioridade que surgir”, explica.
2. Classifique suas tarefas
“Tem muito assunto urgente que é ‘falso’”, afirma Barbosa. Por isso, é preciso se ater às tarefas em que o prazo já expirou ou está prestes para. Aquelas que também são importantes, mas não urgentes, quando realizadas são benéficas não só para você como para outras pessoas, mas podem esperar.
E as circunstanciais são aquelas tarefas que não vão atrapalhar em nenhuma outra.
3. Faça um cronograma de entrega
“Utilize o cronograma como um guia no trabalho”, diz Andrea. Segundo ela, é necessário que o profissional tenha controle de suas demandas e habilidade de conseguir se gerenciar.
4. Priorize você
Em algumas situações, há tanto trabalho em que almoçar parece perda de tempo. “Mas também é importante priorizar você. Se a pessoa está cansada, produz bem menos”, afirma Barbosa.
Ele aconselha focar na performance e se para isso acontecer é necessário estender o seu intervalo em 20 minutos, peça ao seu chefe.
5. Atualize sua agenda semanalmente
Andrea ensina que toda sexta-feira o profissional deve visualizar tudo que entregou e ainda tem que entregar para evitar surpresas de última hora. Mas não é uma regra, “todo dia é preciso gerenciar sua lista de prioridades. O ideal é saber quanto tempo cada tarefa demanda e programar a partir disso”, diz.

O que impulsiona e o que empaca sua carreira

Em pesquisa, aspectos comportamentais lideram lista de atributos essenciais para o crescimento na carreira

Um currículo de tirar o fôlego até pode impressionar o recrutador, mas, no dia a dia corporativo, os traços comportamentais do profissional são determinantes para o crescimento na carreira. Pelo menos, é o que indica levantamento recente feito pela consultoria Lab SSJ.
Pesquisa recente da Harvard Business Review comprova esse achado: dos 50 presidentes de empresas que tiveram o melhor desempenho na América Latina entre 1995 e 2009, apenas 12 fizeram um curso de MBA.
Para saber quais são os aspectos mais decisivos para crescimento na carreira no Brasil, o Lab SSJ consultou executivos de 32 empresas e pediu para eles avaliarem 12 traços apontados como importantes para o desenvolvimento profissional em pesquisas internacionais.
A principal conclusão? “O que conta mais para um líder tocar um negócio, uma equipe e outros projetos são as habilidades de comunicação dele”, afirma Carolina Correa, gerente de mercado da consultoria.
O que impulsiona

1. Saber ouvir (75%) e se comunicar bem (67%)
Comunicar-se bem é essencial para crescer na carreira, “saber ouvir” deve ser o alicerce desse traço comportamental. “Quando você tem esse tipo de habilidade, você entende o que o outro quer dizer, tira o melhor daquela informação e soma com o que você já sabe”, diz Carolina. “Você considera o que está sendo dito e consegue se posicionar melhor”.
Os benefícios dessa postura vão desde o garimpo de novas (e boas) ideias coletivas, passando pelo estabelecimento de relações de confiança até fortalecimento do poder de influência sobre os demais funcionários.
Ser um bom orador conta, mas não é tudo. As boas habilidades de comunicação se revelam em saber se posicionar na hora certa, ser claro e saber entregar a mensagem. Atributos essenciais para quem, um dia, mira liderar pessoas.
2. Assumir riscos
Quanto maior o risco, maiores os ganhos. O conceito base do mercado financeiro também é requerido para boa parte dos cenários corporativos. E quanto mais elevada sua posição na hierarquia, maior a exigência por esse tipo de traço comportamental.
“Se você prefere a zona de conforto, se contenta em passar o dia carimbando notas fiscais, por que irá questionar as estratégias da companhia?”, diz Carolina. “Quem está disposto a assumir riscos abre caminho para fazer um trabalho melhor e para a inovação”, diz a especialista.
3. Lidar com a diversidade (50%)
Com um mercado cada vez mais complexo, saem na frente companhias (e equipes) que apostarem na convergência de diferentes visões. “Ou você pega os pontos positivos da diversidade e a equipe fica mais completa, ou você é condenado à mesmice”, diz Carolina.
Segundo a pesquisa, profissionais que saibam lidar e conciliar essas diferentes visões são os que mais chances tem de crescer na carreira. “Pensar igual sempre limita a sua inserção num pensamento mais global e amplo”, diz a especialista.
4. Saber influenciar (47%)
A exemplo de gente como Steve Jobs, da Apple, e o comandante Rolim, da TAM, ter o poder de inspirar (e influenciar) outras pessoas é quase uma senha secreta para o sucesso. “É essencial saber ativar as pessoas da forma certa para alcançar objetivos que serão bons para todos. Pessoas que sabem influenciar conseguem tocar projetos que fluem e geram um ambiente de colaboração”, diz Carolina.
5. Entender do negócio, 43%
"As habilidades técnicas não estão no topo, mas cada vez que sobe na hierarquia, você faz menos trabalhos operacionais, pensa e age mais estrategicamente”, diz a especialista.
A base para esse pensamento estratégico deve ser uma compreensão profunda e madura do negócio que você está inserido. Isso significa saber tudo sobre a concorrência, perspectivas de mercado e possibilidades para a própria companhia, entre outros fatores.
O que trava a carreira
Por outro lado, não se engajar, não saber trabalhar em equipe e gaguejar metaforicamente na hora de se comunicar são os fatores apontados para travar a carreira. Confira:
1. Falta de comprometimento (73%)
2. Ser arrogante (67%)
3. Ser individualista (53%)
4. Ter pouca habilidade para se comunicar (50%)
5. Ser centralizador (43%)
6. Ser imaturo (43%)

Como lidar com diferentes tipos de chefe

Para especialistas é essencial que o profissional não leve para o lado pessoal e foque nos valores do superior

Ter um bom relacionamento com o chefe nem sempre é fácil, independente da área de atuação. Em vez de alimentar mentiras culpando ele ou a empresa por atrasar sua ascensão profissional, Mike Martins, diretor executivo da Sociedade Latino Americana de Coaching (SLAC), afirma que o principal obstáculo que o liderado tem é o de controlar suas emoções.
“O problema é quando a relação atrapalha os resultados do profissional”, diz Meiry Kamia, consultora organizacional, psicóloga e mestre em administração de empresas. Para ela, um profissional que possui a habilidade de identificar a melhor maneira de lidar não só com o chefe, mas com colegas de trabalho se destaca. “Sempre vai ter algumas pessoas que você vai ter mais ou menos dificuldade para se relacionar”, diz.
Confira abaixo sete tipos de chefes e as recomendações de especialistas de como lidar:
1. O arrogante
Ele é o dono da verdade ou pensa que sempre tem razão. Não acredita que pode errar e, geralmente, dispensa as opiniões alheias. “Às vezes, ele se comporta dessa maneira para se proteger”, diz Meiry.
Solução: O profissional deve evitar enfrentar o chefe, pois é preciso deixar claro que a discussão não é pessoal. Para Martins, o ideal é diminuir os atritos e evitar conflitos - não o contrário. Questione de maneira educada. Neste caso, um feedback pode mostrar ao chefe que esse comportamento está prejudicando o trabalho.
2. A celebridade
“Ele é caracterizado pela conduta do líder que se acha mais importante que a própria empresa”, resume Fernando Battestin, consultor de educação corporativa da Leme Consultoria. Para Meiry, esse chefe pode ser classificado como imaturo, pois ele chega a misturar a autoridade do cargo com o seu lado pessoal.
Solução: Os especialistas recomendam evitar enfrentar o chefe, pois pode piorar a situação. “Você tem que captar a atenção dele para o que mais lhe interessa, por exemplo, tente persuadir falando que se ele fizer tal coisa, a mídia e as redes sociais repercutirão de forma negativa e acabará prejudicando a sua imagem”, ensina Martins.
3. O amigo
Tem aquele tipo que acredita que ter intimidade com os seus liderados é uma maneira confortável para bancar o chefe. Entretanto, fala demais de detalhes da vida pessoal durante o expediente e acaba expondo situações que chegam a constranger qualquer profissional.
Solução: Para Meiry, o profissionalismo nessas situações é essencial. “Olha, podemos conversar com mais calma na hora do almoço? Ainda tenho que entregar aquele relatório para você”, é um exemplo de frase que deve ser direcionada ao chefe.
Para Battestin, esse chefe se assemelha com o tipo carismático, em que uma cara feia ou uma “cortada” pode resultar em um afastamento da relação entre o profissional e o chefe.
4. O sociopata
Seu chefe não demonstra remorso mesmo quando age de forma questionável roubando ideias, atropelando regras e protocolos, por exemplo? Alguns sinais indicam que a pessoa realmente tem tendências psicopatas.
Solução: Para Martins, em vez de espalhar o quão sociopata é para os seus colegas de trabalho, o ideal é tentar não levar para o lado pessoal as críticas. Para Meiry, às vezes é preciso recorrer ao recursos humanos da empresa e buscar o apoio de outros profissionais.
5. O autoritário
“Gosta de dar ordens e não de ser contrariado”, resume Battestin. E acaba fazendo com que os colegas fiquem com medo de expor suas opiniões e ideias.
Solução: Para o consultor o profissional tem que se manter firme ao argumentar com esse tipo de chefe e deixar sempre claro suas ideias de maneira breve.
6. O instável
Em determinadas situações ele pode ser ríspido e autoritário, mas em outros ele é extremamente compreensível e sociável. O seu chefe age de acordo com o que lhe é mais adequado.
Solução: Se isso lhe incomoda, Battestin explica que nesse caso não tem saída: é preciso agir de acordo com o “humor” do chefe.
7. O monopolizador
Ele gosta de ter total domínio da situação, das informações, dos problemas, de tudo. “Ele na verdade é inseguro, pois teme que se compartilhar com outras pessoas o tornará um profissional substituível”, explica Meiry.
Solução: A consultora recomenda que o profissional tente colocar de forma pontual que pode ajudar o chefe quando ele está muito ocupado. “Poucos líderes sabem realmente delegar uma equipe, por isso o profissional deve se mostrar disposto e agir com maturidade”, explica.
Para Battestin, a proatividade faz a diferença, pois ao oferecer ajuda constantemente, a relação de confiança será construída aos poucos.