terça-feira, 16 de junho de 2015

O que fazer se o entrevistador do processo seletivo for antipático

Entrevistas de emprego são sempre um mistério. O ambiente pode ser agradável e o entrevistador simpático ou o local pode parecer uma sala de interrogatório com alguém muito sério fazendo as perguntas. Seria bom se as organizações informassem aos candidatos como e onde a entrevistas acontecerá.
É impossível prever como será a pessoa que fará a entrevista. Muitos não sabem o que fazer se o entrevistador for antipático ou grosseiro. Tudo depende do candidato e de como ele estiver no dia. Se a pessoa estiver tiver esperanças e quiser conhecer outras pessoas da equipe, é importante ficar.
No entanto, é importante dizer que boas companhias não tentem dificultar o processo de entrada de novos funcionários. Quem trata candidatos mal não tende a fazer diferente com seus empregados.
Caso decida ficar na entrevista mesmo sabendo que a pessoa com quem está conversando não é muito agradável, lembre-se de não deixar que seja grosseira. Se ela tentar cortar o que está sendo falado, pergunte se eles estão com pressa e peça orientações mais diretas do que deve ser dito. Às vezes o entrevistador tenta ser objetivo porque o tempo para falar com os candidatos é curto. Se for o caso, sugira que eles mandem um guia para os candidatos que forem fazer o processo seletivo.
Lembre-se que entrevistadores se esforçam para achar defeitos nos candidatos, porque precisam fazer escolhas. Eles estão sempre em busca de falhas, porque não querem mostrar aos gestores que têm dúvidas sobre quem é a melhor pessoa para o cargo.
Não há muito que fazer caso o profissional de recursos humanos fique apontando defeitos na sua carreira profissional ou nas suas escolhas. Mas se quem fizer isso for a mesma pessoa que será seu chefe, não pense duas vezes: essa empresa não é o melhor local para trabalhar.
Pessoas mostram como são pelo jeito como tratam outras. Não vá atrás de um emprego que não merece o esforço e não dá valor aos candidatos.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Como manter uma boa equipe

Funcionários talentosos são o espírito de qualquer negócio. Sem uma equipe boa e preparada, cumprir as tarefas do dia a dia é muito mais difícil e trabalhoso. Porém, com diversas pessoas qualificadas o ego, a ambição financeira e outros aspectos pessoais podem se sobressair e atrapalhar o grupo.

Há maneiras de contornar essa situação e manter o ambiente de trabalho estável e harmonioso. Veja cinco maneiras de manter seu time alinhado e unir as qualidades de cada um:

Cultive mais diferenças que semelhanças

Funcionários talentosos não são iguais. Não tente adotar medidas iguais para todos, porque cada um tem um jeito único. Se todos forem iguais e pensarem da mesma maneira nenhum deles será mais talentoso.


Recompense as pessoas de maneira personalizada

Como todos são diferentes, faz sentido tratá-los de formas diferentes. Conheça a personalidade de cada um e respeite o modo como eles gostam de trabalhar, desta forma é possível entender o que os motiva.


Dê escolhas aos funcionários

Há duas maneiras de se aproximar dos seus empregados: coletar dados implícita e explicitamente. A primeira pode ser feita os observando a tirando conclusões, a outra, perguntando. Ambas são boas, mas o ideal é usar as duas.

É importante perguntar o que ele prefere entre flexibilidade e salário mais alto, por exemplo. Eles precisam participar das decisões.

Recompense quem é justo, não penalize

Se um empregado disser que prefere ficar mais tempo com a família a ganhar mais, ele não deve ser prejudicado. Preferências pessoais, como não viajar a trabalho, devem ser respeitadas. Elas não dizem nada sobre talento ou potencial.


Aumente

Se a prioridade é manter uma equipe talentosa, não há escolha se não criar uma estratégia de crescimento para o negócio, caso contrário todos os anos serão iguais.

Redes sociais ajudam ou prejudicam no campo profissional?


A tendência de utilizar a internet para buscar oportunidades de emprego é uma realidade no Brasil. Grande parte da população tem acesso à rede mundial de computadores e o uso dessa ferramenta por profissionais em busca de emprego vem crescendo a cada dia. Do outro lado, especialistas em recrutamento e seleção também recorrem a sites especializados e algumas redes sociais em busca dos melhores profissionais para preencher suas vagas.

As redes sociais profissionais possibilitam identificar de forma mais ágil os cargos e as empresas nas quais o candidato trabalhou e as experiências que tem. Já nas redes sociais focadas em relacionamento é possível verificar aspectos comportamentais desse candidato - e é justamente nesse ponto que eles devem prestar muita atenção. Algumas empresas eliminam candidatos de processos seletivos com base no que veem aí e isso é um alerta para quem está em busca de oportunidades.

Essas páginas são uma fonte muito rica de informações sobre o cotidiano e o comportamento do candidato. Quando o selecionador quer saber se ele está realmente alinhado com a cultura organizacional e os valores éticos da empresa, busca indicadores através dessas redes.

Considerando todos esses pontos, chegamos à conclusão que buscar oportunidades de emprego através da rede pode ser sim muito proveitoso, mas é preciso ter cautela!

O profissional que opta por não ter perfil em redes pode ficar em desvantagem em relação aos concorrentes, mas quem não abre mão de fazer parte das mídias sociais deve ter em mente que poderá sim ser monitorado por pretensos e atuais empregadores.

Quando postamos, compartilhamos ou curtimos algo, estamos de certa forma, expondo um pouco dos nossos valores, da nossa forma de ver o mundo e da nossa essência. Uma simples foto pode revelar muito sobre nossa personalidade e é justamente no que diz as entrelinhas que as empresas estão de olho! Dificilmente uma empresa contratará para sua equipe um candidato cujo perfil demonstre tendência a vícios, falhas de caráter e preconceitos.

O perfil nas redes pode ser um meio muito interessante para expressar suas ideias, mostrar sua personalidade e fazer networking. Sendo assim, é recomendável se munir de profissionalismo e bom senso, fazendo dessas ferramentas suas aliadas. Alguns cuidados podem ajudar:

Evite postar indiretas: desabafar e tentar resolver picuinhas nas redes demonstra imaturidade e pega muito mal!

Jamais fale mal de empresas que trabalhou ou de antigos chefes: por mais que tenha seus motivos, os selecionadores sempre torcem o nariz para esse tipo de atitude.

Não poste fotos comprometedoras: mesmo que você não tenha adicionado seus colegas de trabalho ou seu gestor, foto de biquíni (ou de sunga) não pega bem.

Não comente informações estratégicas da empresa onde trabalhou: mesmo que indiretamente, postar informações estratégicas pode custar seu emprego ou a possibilidade de um novo.

Cuidado com comentários aparentemente inocente: comentário do tipo “Ainda bem que é sexta-feira!!” pode ser interpretado pelo seu chefe como uma reclamação.

Não force intimidade com seus superiores: se quer adicionar seu chefe na rede social, antes tenha certeza que vocês de fato têm uma relação próxima o bastante, caso contrário você estará forçando uma intimidade que não existe. Nem pense em adicionar o recrutador que te chamou para uma entrevista hoje de manhã

Para finalizar, mantenha sua identidade. Não vale criar um perfil da pessoa que você acredita que as empresas estejam buscando. Aproveite as redes para mostrar seus valores de forma inteligente.

Certamente as oportunidades surgirão!

terça-feira, 2 de junho de 2015

Como saber se seu chefe não está interessado no autodesenvolvimento

Muitos líderes tendem a não querer melhorar ou pelo menos não colocam isso como uma prioridade em suas vidas. Porém, desenvolver-se é uma maneira de aperfeiçoar todas diversas competências e deveria ser algo muito importante.
Por mais que haja milhares de e-mails para responder, problemas para resolver no dia a dia, metas que os chefes passam, mas se líderes dedicarem um pouco de sem tempo e energia para melhorarem, todos sairão ganhando.

Existem cinco motivos principais pelos quais as pessoas falham no processo de autodesenvolvimento. Vejam quais são a seguir:

Não sabem escutar
Pessoas que querem melhorar precisam desenvolver a capacidade de ser bons ouvintes. Quem não consegue ouvir acabam trabalhando em cima de problemas que não são os mais importantes. Essa habilidade envolve escutar tanto novos conteúdos quanto sentimentos de outras pessoas

Não estão abertos a ideias dos outros
A primeira resposta de algumas pessoas a sugestões é sempre negativa. Elas podem achar que suas próprias ideias são melhores ou podem ficar ofendidas que alguém as ofereça um feedback. Reagir mal a opiniões desmotiva outras pessoas a darem sugestões, o que é muito ruim para o processo de desenvolvimento.

Não são honestos eles mesmos
Pessoas que são sinceras têm maior tendência a aceitarem fatos sobre elas. Quando pessoas não são honestas com outros, dificilmente serão com elas mesmas. É comum que algumas pessoas não aceitem características delas, porém, isso é prejudicial ao processo de melhora, porque só quando se consegue identificar o erro é possível se desenvolver.

Não dedicam tempo para desenvolver quem está ao seu redor
Desenvolvimento é contagiante. Quando líderes ajudam outros a melhorar, isso se espalha. Se engajar em processos de autodesenvolvimento mostra que você acredita nisso e incentivará outros a fazerem o mesmo.

Não têm iniciativa
Adquirir conhecimento, aprender novas habilidades ou mudar práticas antigas exige iniciativa. Isso significa fazer mais do que o seu papel exige que você faça, ou seja, estar um passo à frente antes que algo dê errado. É normal achar que talento é sorte, porém é uma questão de prática e de procurar oportunidades.

Como explicar que você quer mudar de emprego pelo salário

Ao contrário do que muitos pensam, não há problema em trocar de emprego por querer um salário maior. Não é preciso ter vergonha, é um motivo digno. O importante é saber como lidar com essa questão frente a quem está te contratando.

Quando o recrutador perguntar o motivo da mudança de trabalho não responda que você precisa de mais dinheiro. “Precisar” passa a impressão de que o seu emprego atual não paga o suficiente.

O ideal é dizer que você quer ampliar seus horizontes com um cargo mais alto, um papel melhor em outra empresa. Mostra que você está pronto para dar um novo passo, o que inclui, logo, um salário mais alto.

É normal que o recrutador pergunte por que você deveria ser contratado e se está apto a dar esse passo. A melhor resposta é se vender bem, não só ao exaltar suas qualidades, mas mostrar que está disposto a se dedicar ao emprego.

Evite falar sobre seu salário, isso não é da conta do recrutador e, pior, pode limitar o quanto oferecerão para a vaga.

Quer ser ouvido? Fale pouco e escute muito

Geralmente, a pessoa mais persuasiva, que é mais ouvida e respeitada por seus colegas, é a que fala pouco e, normalmente, fala por último. Para alguns, ficar em silêncio é como não estar lá. Porém, nem sempre é verdade. Estar quieto, muitas vezes, é estar prestando atenção, ouvindo outras pessoas. Ouvir é muito mais persuasivo do que falar.

Argumentar parece ser o principal modo de convencer alguém, porém não muda as ideias de ninguém e só torna as pessoas mais intransigentes. O silêncio é uma arma muito poderosa, apesar de pouco valorizada, porque permite que se ouça o que está sendo dito e mais: o que não está. Sempre há mais do que é colocado em palavras, as pessoas deixam de expressar algumas opiniões ou sentimentos.

Depois de ouvir é possível falar com base, remetendo ao que todos na sala disseram, tornando-os mais próximos e atentos ao discurso. Deixar claro que todas as opiniões foram consideradas evita que as pessoas discutam, porque a fala de quem escutou a todos é considerada a mais sábia. Estar sempre disposto a aprender com os outros ajuda a ser confiante e persuasivo.

O silêncio deve ser usado com respeito, nunca como um jogo ou como uma maneira de manipular os outros.

Ficar quieto e só ouvir é um desafio, por isso não é comum que as pessoas o façam. Requer paciência e calma para escutar opiniões e pessoas que não agradam. Mas é necessário adquirir essa habilidade para trabalhar em equipe e ainda mais para ser um líder.

A pressão por falar dificulta a missão de ficar quieto. Poucos resistem, por isso é raro ter momentos em silêncio em reuniões, por exemplo.

Evite sempre responder suas próprias questões. Mesmo que logo depois da pergunta ninguém fale, é preciso esperar até que alguém se manifeste. Assim, é possível ouvir as pessoas mais atentamente e perceber o que está por trás das palavras.

Falta de cuidados com saúde mental afeta funcionários e empresas

Grande parte das horas que se passa acordado é dedicada ao trabalho. Durante esse período, o ambiente é fulcral na hora de ajudar a saúde mental dos funcionários. No entanto, as companhias raramente se preocupam com o tema e muitos empregados sentem isso na pele.

Há medidas que patrões podem tomar para reduzir o estresse de seus funcionários, mas as empresas precisam reconhecer a importância da saúde mental de seus empregados.

De acordo com a consultoria de saúde Substance Abuse and Metal Health Services Administration, uma a cada cinco pessoas foi diagnosticada com problemas de saúde mental no último ano. A maioria tem problemas como depressão e ansiedade. Funcionário com essas doenças custam às empresas bilhões de dólares por ano. Estima-se que 217 milhões de dias de trabalho sejam perdidos pela diminuição de produtividade de empregados com problemas.

Além disso, nos Estados Unidos, doenças psiquiátricas estão em quinto lugar nas causas de incapacidade a curto prazo e em terceiro como motivo de afastamento a longo prazo.

Funcionários estão estressados

Em outro estudo, consultoria norte-americana Xerox mostrou que 84% dos empregados dizem acreditar que ter grandes responsabilidades na empresa gera bem estar. Entretanto, a pesquisa constatou que o desempenho dos funcionários está acima do bem estar e do estresse relacionado ao trabalho.

Apesar da boa intenção das empresas, a pesquisa revelou que 53% dos norte-americanos estão com o nível de estresse acima da media. Além disso, 33% afirmam que o estresse aumentou nos últimos cinco anos. Esse é um dos principais fatores que podem desencadear problemas psiquiátricos e motivar doenças como depressão e ansiedade.

O problema da falta de tratamento

Quando as pessoas são diagnosticadas com problemas físicos, como diabetes, eles não esperam para procurar tratamento. As doenças psiquiátricas, por outro lado, ficam sem ser tratadas por anos. O problema é que, sem tratá-las, elas podem piorar e ficar ainda mais difíceis de curar.

A boa notícia é que a maioria das doenças psiquiátricas é tratável. Mas cabe a pessoa identificar os sintomas e procurar ajuda. Outro problema é que nem todos podem pagar um tratamento psicológico ou psiquiátrico.