terça-feira, 28 de agosto de 2012

5 Mitos sobre o trabalho

Acredita que os jovens trabalham melhor ou que férias mais longas proporcionam mais descanso? Descubra quais ditados populares no mercado de trabalho não são verdadeiros


mercado de trabalho está cheio de máximas e ditados que vêm sendo repetidos por anos a fio. Mas será verdade que homens são mais afetados pelo estresse ou que os jovens são melhores funcionários do que as pessoas mais velhas?
Uma série de estudos científicos testou algumas teorias conhecidas no mercado de trabalho. Confira quais são os 5 mitos sobre o trabalho:
1. Os jovens são melhores funcionários
De acordo com um estudo comandado por Michael Falkenstein, do Instituto Alemão Leibniz, os trabalhadores de idade mais avançada processam imagens e sons, bem como tomam decisões na mesma velocidade que os funcionários mais jovens. A única diferença entre eles é que na hora de agir os jovens são mais rápidos. No entanto, a lentidão dos mais velhos também garante mais segurança. O estudo de Falkenstein demonstrou também que empregados veteranos cometem menos erros.
2. Estresse afeta mais os homens
Na realidade as mulheres, se submetidas aos mesmos níveis de estresse que os seus companheiros de trabalho do sexo masculino, tendem a adquirir mais hábitos ruins, como levar uma vida sedentária, consumir mais gordura e açúcares e até mesmo fumar ou consumir cafeína em excesso.
3. Doenças degenerativas afetam todos os profissionais igualmente
De acordo com a revista American Journal of Industrial Medicine, os maiores índices de doenças como o Parkinson e o Alzheimer são identificados em profissionais como os banqueiros, dentistas, cabeleireiros, professores e agricultores.
4. Médicos são mais infelizes
Na verdade os profissionais mais propensos a sofrer com depressão são os que trabalham no setor de serviços, em atenção primária ou ainda no setor de hotelaria. Já os arquitetos, técnicos instaladores, engenheiros e cientistas são considerados os profissionais mais felizes.
5. As melhores férias são as mais longas
Segundo o psicólogo organizacional Dov Even, da Universidade de Tel Aviv (Israel), quando se trata de descanso a qualidade é mais importante que o tempo. O médico passou uma década comparando os níveis de estresse crônico dos trabalhadores antes, durante e depois de um período de descanso. O que Even descobriu foi que os níveis de estresse de trabalhadores que passaram seis meses descansando foram os mesmos daqueles que só tiveram uma semana de descanso.

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