terça-feira, 2 de abril de 2013

Cinco dicas para não errar na preparação para concursos

Quem está em busca de estabilidade cogita um objetivo: passar em um concurso público. O grande problema é que nessa longa estrada até alcançar tal meta - que inclui horas e mais horas de estudo - pode existir uma série de pequenos erros ali, prontinhos, para prejudicar o andamento dessa árdua preparação. São detalhes que, muitas vezes, passam despercebidos no dia a dia, mas que fazem um estrago que só é visto na hora de buscar o nome na lista dos aprovados. 


Antes do concurso dos sonhos ser anunciado oficialmente existe a tensão pré-edital. A demora nessa publicação pode desestabilizar os candidatos. No entanto, Marco Antônio Araújo Júnior, vice-presidente acadêmico do Complexo Educacional Damásio de Jesus, diz que o concurseiro deve encarar isso de forma positiva. "Com isso o candidato ganha mais tempo para estudar e assimilar bem o conteúdo". No pós-concurso, uma pedra no sapato é a reprovação. Passar não é nada fácil e as desclassificações vão existir. Araújo aconselha o candidato a não dar chance ao desestímulo. "Respire fundo, dê um tempo para relaxar e recomece os estudos".
Mas, se fosse só isso, seria mais tranquilo. A verdadeira questão é que os candidatos precisam lidar com outros comportamentos durante a fase de estudos. Esses, sim, podem ser grandes vilões para quem está correndo atrás da vaga. O professor Araújo listou cinco erros que, se ajustados, podem fazer os concurseiros chegarem mais longe. E, nessa etapa, não custa nada ouvir algumas dicas de especialistas no assunto. Veja:

Não planejar os estudos
Segundo o especialista, esse é o principal erro dos concurseiros. Para o professor, um bom planejamento inclui o que estudar, como estudar e a distribuição de tempo para cada disciplina ou bloco de matérias. "Se o candidato não tem um plano de estudo, ele tende a estudar de forma equivocada", diz. "O candidato precisa dividir o tempo para se dedicar ao conteúdo propriamente dito e para resolver as questões". O planejamento também deve incluir um rodízio de matérias. "Estudar a mesma disciplina por muito tempo faz com que o rendimento do concurseiro em relação a ela diminua", orienta.

Deixar de lado algumas matérias
Esse é um erro clássico, principalmente quando há muito conteúdo de Direito, por exemplo, a ser estudado. No entanto, Araújo ressalta que todas as disciplinas merecem atenção e devem ser contempladas no plano de estudo. O especialista diz, ainda, que matérias que fogem do âmbito do concurso, como Informática e Raciocínio Lógico podem derrubar muitos candidatos. "As questões de profundidade mediana pegam muita gente desprevenida", observa.

Ignorar que existe um estilo na banca examinadora
Conhecer o estilo das bancas é um dos principais pontos para começar a se dar bem nas provas. Umas atentam para detalhes nas perguntas, outras priorizam a boa interpretação. Por isso, "saber com quem está lidando" pode garantir pontos extras ao concurseiro e fazê-lo ganhar pontos na classificação. "É importante conhecer a banca para saber qual o posicionamento adotado em relação a alguns temas", orienta Marco Antônio Araújo Júnior.

Não fazer simulados
Fazer simulado é bem diferente de refazer provas anteriores. O objetivo do simulado, como o próprio nome já diz, é simular o momento da prova: o tempo que o candidato tem para resolver as questões, o ambiente. "Esse é o momento de perceber qual é a resistência do candidato. No simulado ele vai ter a oportunidade de aplicar o que estudou em uma situação próxima da realidade do dia da prova. Tudo o que acontece no simulado pode acontecer no dia da prova", diz Araújo.

Não dar trégua aos estudos
Ao contrário do que muita gente pode pensar, horas e horas a fio estudando não traz aprovação em concursos. Para conseguir a tão sonhada vaga, a receita deve ter uma boa dose de equilíbrio. A concentração e o rendimento se perdem depois de algum tempo e é bastante necessária - e fundamental - a pausa. Isso ajuda a fixar o conteúdo. Então, ao perceber que não está assimilando o conteúdo lido, dê uma paradinha. Vale beber água, ir ao banheiro, esticar a coluna por alguns minutos. "Estudar pouco é ruim, mas estudar demais também é. Por isso, mais uma vez, é bastante necessário que o candidato destine um tempo específico para cada matéria dentro do seu plano de estudos", aconselha o especialista.
Um tempo livre maior que quinze minutinhos também é válido. Apesar de estar participando de uma seleção onde há muitas pessoas disputando a mesma vaga, é bastante sadio ter momentos de lazer de verdade. Descansar e sair com amigos são ações que não devem ser descartadas. O estresse dos estudos deve ser eliminado através de qualquer atividade que dá prazer ao concurseiro, mas os especialistas dizem que os exercícios deveriam ter um tempinho nessa agenda lotada. "A atividade física ajuda a melhorar o rendimento, além de deixar o candidato mais preparado fisicamente para encarar a prova", finaliza Araújo.

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