Profissionais que miram os postos mais elevados apresentaram as maiores deficiências diante das demandas dos headhunters.
Há
quem viva uma carreira inteira apenas mirando os postos mais altos da
companhia, mas que nunca passou nem perto de alcançá-los. O motivo para
isso pode estar em um erro de foco para o próprio desenvolvimento
profissional.
É o que revela levantamento feito pela Career Advisory Board. Segundoa pesquisa, tanto os profissionais novatos no mercado de trabalho quanto aqueles que miram o alto escalão admitem não ter algumas das características mais importantes, segundo os recrutadores.
Para chegar à lista, a companhia consultou 540 recrutadores de grandes companhias americanas e 734 pessoas de diferentes níveis que estão procurando emprego. Os profissionais que miram os postos mais elevados tiveram o pior desempenho da pesquisa.
Eles admitem não ter características como visão estratégica, perspectiva global e, até, habilidade para fazer networking – itens considerados de suma importância pelos recrutadores.
Confira quais foram os itens que apresentaram a maior lacuna na relação entre a demanda das companhias e a auto avaliação dos candidatos:
É o que revela levantamento feito pela Career Advisory Board. Segundoa pesquisa, tanto os profissionais novatos no mercado de trabalho quanto aqueles que miram o alto escalão admitem não ter algumas das características mais importantes, segundo os recrutadores.
Para chegar à lista, a companhia consultou 540 recrutadores de grandes companhias americanas e 734 pessoas de diferentes níveis que estão procurando emprego. Os profissionais que miram os postos mais elevados tiveram o pior desempenho da pesquisa.
Eles admitem não ter características como visão estratégica, perspectiva global e, até, habilidade para fazer networking – itens considerados de suma importância pelos recrutadores.
Confira quais foram os itens que apresentaram a maior lacuna na relação entre a demanda das companhias e a auto avaliação dos candidatos:
Visão estratégica
A característica mais importante para executivos, segundo os próprios
recrutadores, também é a que apresenta a pior lacuna com relação à
avaliação dos próprios candidatos.
Enquanto os headhunters dão nota 78 para o grau de importância da
característica para o cargo, os aspirantes ao alto escalão avaliam a si
mesmos com nota 21 nesse quesito. Com isso, a lacuna é de 57 pontos para
esse fator.
Visão global
Compreender outros mercados e estar pronto para lidar com a
complexidade do mundo atual é a quarta característica mais importante
para os profissionais que queiram atuar em cargos executivos. Mas,
apesar dessa demanda dos novos tempos mundiais, os candidatos a esse
tipo de oportunidade admitir não ter qualificação ou experiência
suficiente para lidar com o assunto.
Segundo os cálculos da pesquisa, entre os profissionais que miram o
alto escalão, a lacuna entre o grau de importância da característica e a
avaliação dos próprios candidatos é de 47 pontos.
Perspicácia
Um quê de malícia e esperteza para negócios é o terceiro ponto mais bem
cotado para cargos do alto escalão. Nesse aspecto, os profissionais
também tropeçam. A lacuna para o quesito é de 45 pontos.
Habilidade para fazer networking
Ter uma rede de contatos extensa (e feita com qualidade) não abre
apenas as portas para oportunidades de carreira. Na visão dos
recrutadores, esse atributo é essencial para o bom andamento dos
negócios – quando você está no topo de uma grande organização.
Mesmo com prováveis muitos anos de experiência no currículo, os quase executivos admitem que ainda sofrem para fazer um bom networking. Não deu outra. A lacuna para o fator é de 15 pontos entre quem mira o alto escalão.
Mesmo com prováveis muitos anos de experiência no currículo, os quase executivos admitem que ainda sofrem para fazer um bom networking. Não deu outra. A lacuna para o fator é de 15 pontos entre quem mira o alto escalão.
Automotivação e Proatividade
Profissionais de média e alta gerência já aprenderam a criar
estratégias para tomar a frente de projetos e se motivar sem que o chefe
fique no pé como uma espécie de líder de torcida.
O problema, segundo o estudo, está na multidão de profissionais recém
chegados ao mercado de trabalho. Entre eles, a lacuna entre o grau de
importância elencado pelos recrutadores e a autoavaliação rendeu 11
pontos negativos.
Habilidades interpessoais
Lidar com gente, pelo que se vê, é uma pedra no sapato tanto para
profissionais recém chegados ao mercado de trabalho quanto para quem já
mira cargos na média gerência. Em ambos os casos, a lacuna entre a
demanda dos recrutadores e o que os candidatos estão prontos para
entregar foi de 5 e 8 pontos negativos, respectivamente.
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