domingo, 28 de julho de 2013

Você Não Entende Absolutamente Nada de Administração?

Leia um texto interessante que irá lhe direcionar sobre o real intuito de um administrador e como chegar ao topo da carreira.

Muitos leitores acham que eu defendo uma "reserva de mercado" para administradores. Que defendo que somente administradores com formação e treinamento em Faculdades de Administração conceituadas, com no mínimo nota 9, deveriam administrar enormes empresas como Petrobras e outras com mais de 1.000 funcionários. Estes leitores defendem que qualquer um pode administrar uma Petrobras, por indicação política, sem um curso formal em administração, e que como nação nem deveríamos lutar para termos cursos de Administração de primeiro nível, e exigir dos que existem aprimoração contínua. Minha opinião é outra. Não sou contra advogados, engenheiros, economistas e médicos serem presidentes de cias. de software, cias. elétricas, Petrobras ou hospitais. A única ressalva é que defendo que tenham pelo menos um MBA complementar em Administração. Ser Diretor e Presidente de uma empresa com 1.000 funcionários é muita responsabilidade para ser tratado de forma amadora. Vidas estão em jogo. Pior que desperdiçar recursos financeiros e ecológicos, devido à ineficiência, é desperdiçar vidas humanas, mal utilizadas. Nos cursos de MBA, 90% dos alunos são de fato advogados, engenheiros, economistas e de todas as outras profissões, é onde a maioria das empresas tem seu nascedouro. O Mestrado de Administração é um dos cursos mais democrático e includente, e menos corporativista que existe. Eu sou fruto desta democracia, sou bacharel em Contabilidade com mestrado em Administração. Tenho dois pés em duas áreas diferentes do conhecimento humano. Estes dois pés são a chave da riqueza das nações. É a dupla, iniciativa e acabativa que já escrevi anteriormente. Esta dupla pemite que a criatividade de engenheiros, advogados, economistas e médicos não fique somente na teoria, mas passe do papel para a prática. Não é por acaso que os países que têm o maior número de cursos de MBA cresce mais. A minha grande divergência com economistas, sociólogos e advogados que assumem postos no governo, é que eles não conseguem implementar as políticas públicas necessárias para este país, porque não tem acabativa, não sabem os problemas administrativos que algumas ideias bem intencionadas geram. Nos demais mestrados como Advocacia, Engenharia e Economia, 90% dos alunos são da mesma profissão, criam endogenia e este corporativismo que está segurando este país. Pior, este cursos não preparam seus alunos para os postos de liderança que alguns membros da profissão devem alcançar. Minha tese é que empresas públicas, que usam o dinheiro do povo, empresas de capital aberto que usam a poupança de milhares de acionistas, empresas com mais de 1.000 empregados, precisam sim de um administrador formalmente treinado para tal, com nota acima de 9. Hoje estes postos são ocupados com pessoas com nota ZERO, pessoas que não têm a menor ideia do que é administração. Empresas familiares, empreendedores que estão investindo seu próprio dinheiro e querem correr o risco da ignorância, cometendo dezenas de erros administrativos que poderiam ser evitados, e que tenham 20 a 30 funcionários, que façam o que quiserem mesmo sem diploma. Aprendam errando, quebrem nos primeiros 5 anos, para satisfazer a corrente de leitores que acham que administração não é importante. Querem argumentar que nossos cursos de Administração são ruins, são fracos, eu aceito a crítica. Reclamem da lei 7988 de 1945 que decretou o fechamento de todos os cursos de Administração do Brasil na época, e que ressurgiram de fato somente a partir de 1985, depois da ditadura militar. Enquanto os países do mundo estavam criando seus MBAs depois da segunda guerra, nós estávamos decretando o fechamento das poucas escolas de Administração que tínhamos, e ninguém na época reclamou. Agora, honestamente, quem não entende absolutamente nada de administração, nunca será um competente Presidente, Ministro ou Secretário, nem irá ser um competente pai ou mãe de uma família e vou dizer mais. Dificilmente será um bom funcionário, sem saber exatamente o porquê que está trabalhando, nem como funciona o sistema de produção de uma nação.

Profissionais trabalham de madrugada para estimular a criatividade, mas saúde fica em risco

Um estudo do biólogo Christoph Randler, publicado em 2000 pela revista "Harvard Business Review", já tinha concluído que quem trabalha à noite é mais criativo. Porém, os mais produtivos são aqueles que começam na manhã, diz a pesquisa.

Um telefone que não toca costuma ser motivo de muita preocupação para os empresários -indica falta de clientes. Mas profissionais como a estilista Helô Rocha, 32, adoram essa calmaria.
"Já cheguei a virar noites trabalhando e ir direto a uma reunião pela manhã. Meu horário preferido para criar é de madrugada. Já fiz coleções inteiras nesse horário", conta.
Eric Epstein, 35, autor do livro "The 24-Hour Genius" (o gênio de 24 horas, em tradução livre), lançado em junho nos EUA, defende que trabalhar por longos períodos aumenta a criatividade.
Na obra, o professor da Universidade Columbia relata casos como de Bill Gates, que atingiu feitos como a criação de novos softwares ao se concentrar por noites a fio.
Na visão de Epstein, quando alguém tem um projeto para terminar, pode ser melhor passar a noite trabalhando.
"A criatividade exige que estejamos abertos a novas ideias, mesmo as que parecem bobas. Isso acontece mais quando estamos exaustos", afirma.
A necessidade de finalizar projetos complexos em prazos curtos e a oportunidade de trabalhar mais relaxado levam Marcelo Gomes, 24, líder de desenvolvimento da empresa de softwares Betalabs, a trocar o dia pela noite com frequência.
"Você mergulha no que está fazendo, na criação de sistemas. Durante o dia o trabalho é mais picotado, por causa das interrupções. É mais difícil retomar o raciocínio."
O coordenador do centro de empreendedorismo do Insper, Thiago de Carvalho, afirma que está se tornando mais comum o trabalho durante as madrugadas, principalmente para profissionais que lidam com criatividade ou em pequenas equipes.

Um estudo do biólogo Christoph Randler, publicado em 2000 pela revista "Harvard Business Review", já tinha concluído que quem trabalha à noite é mais criativo. Porém, os mais produtivos são aqueles que começam na manhã, diz a pesquisa.
"É importante diferenciar quem faz isso porque gosta daqueles que precisam. Esse segundo caso ocorre muito com empreendedores que mantém um emprego no horário comercial e à noite trabalham na criação de seu negócio", comenta Carvalho.
Esta foi a situação do dono da agência de publicidade Add-On Media, Lierson Mattenhauer, 26. No começo da carreira, ele conciliou o emprego com o projeto de sua companhia e não parou mais.
Seu ritual para trabalhar na alvorada é ouvir "rock and roll no talo", consumir bebidas energéticas e comida congelada e desenhar muito.
"Costumo ir dormir às 4h e acordar às 9h. Já fiz um site inteiro numa noite só."
Entretanto, a prática pode gerar problemas. O ilustrador e cartunista Franco D'Angelo Bergamini, 38, conhecido como Kako, já foi até para o hospital por trabalhar muito de madrugada. Por ficar muito tempo sentado, ele acabou com uma hérnia nas costas.
Para reverter isso, ele decidiu desenhar no máximo até as 2h e só ultrapassa esse limite quando tem um projeto grande para entregar.
Kako não teve dificuldades para convencer a família da necessidade de ser um notívago. Sua mulher é a confeiteira Carla Ikeda, 37, que faz bolos decorados e também prefere a noite ao dia.
"Gostamos de dormir até as 11h. Na madrugada, escutamos música, tomamos café descafeinado e fazemos lanches enquanto produzimos", conta Ikeda.
Kako também pondera que os compromissos de negócios não somem de sua vida. "Tenho de ir ao banco e fazer reuniões com clientes do mesmo jeito, de manhã ou tarde. Por isso também faço o esforço de acordar cedo às vezes."
Por isso, os madrugadores precisam se planejar, diz Fabio Ravazi Gerlach, consultor do Sebrae-SP. Para ele, trabalhar à noite é perigoso.
"A pessoa precisa ter muito claro o que vai fazer nesse horário. Esse período do dia mais calmo pode dar a falsa impressão de que tudo é mais fácil", comenta.
Ele recomenda que o empreendedor primeiro organize suas tarefas da semana, prevendo as atividades em todos os horários e sua duração. "Só assim vai existir tempo para a criatividade."
Outra característica comum dos adeptos do trabalho nas madrugadas é realizar exercícios físicos para suportar a carga de tarefas.
Mattenhauer, por exemplo, corre ou joga futebol à noite e depois vai trabalhar. A pneumologista Lia Rita Bittencourt, coordenadora do Instituto do Sono (ligado a Unifesp), confirma que os exercícios próximos da hora do trabalho ajudam na produção de substâncias como a endorfina e a serotonina.
"Isso ajuda manter a pessoa desperta na madrugada e depois contribuem para o sono na manhã seguinte. Não se deve abrir mão de dormir, mesmo trabalhando de madrugada. O sono ajuda a evitar uma série de doenças."

Mudança de carreira é possível depois dos 35

Já chegou nos 35 anos e acha que não pode mudar de profissão? Engano seu. Especialistas garantem que é possível, sim, tomar novos rumos a qualquer momento. Basta consciência e organização.

Você está há anos no mesmo emprego e não encontra satisfação no que faz? Talvez seja a hora de tentar algo novo para a sua vida. O que? Já passou dos 35 anos e a vida toda você ouviu falar que o mercado de trabalho não tem espaço para aqueles que já têm determinada idade? Bobagem! Não é bem assim. Com planejamento e disposição é possível mudar de carreira a qualquer tempo e retomar as rédeas da felicidade profissional.

Segundo a coaching Valéria Ritis, existem as pessoas que escolhem mudar de carreira e aquelas que se veem diante de uma situação de mudança. "Normalmente quem decide mudar de carreira é porque não está satisfeito e aí podemos encontrar vários motivos: falta de retorno financeiro esperado; não ter feito a escolha desejada no início da vida profissional; frustração ou desencanto com a área em que atua. Nesses casos, a expectativa é que o profissional faça sua transição de carreira de forma consciente e planejada", analisa.
Foi o que aconteceu com Patrícia Pessanha. Há dois anos e meio a dentista virou patissière et boulangère. A mudança na carreira veio aos 37 anos. "Já havia algum tempo que eu estava insatisfeita com a odontologia, achava uma profissão muito solitária. Sentia necessidade de usar minha habilidade manual para exteriorizar e criar. Foi quando comecei a fazer um curso profissionalizante de pâtisserie e boulangerie (confeitaria e panificação) e minha visão de cozinha aos poucos foi mudando. No início, era apenas um hobby: eu gostava de passar os finais de semana confeccionando pães e doces, harmonizando sabores e depois convidar amigos para degustação. Mas, aos poucos, fui descobrindo um mundo totalmente diferente ao que eu vivia e comecei a perceber que aquilo me fazia mais feliz. O prazer de ver as pessoas saboreando e elogiando as minhas gourmandises era indescritível", conta.
Diante de tanta aceitação, Patrícia resolveu transformar sua paixão em negócio e abriu uma empresa de doces finos para eventos. Passou por algumas dificuldades, mas não desistiu. "O novo é sempre difícil de ser adaptado. Imaginar que eu estaria em uma nova profissão tendo colegas com 20 e poucos anos era desafiador. Minha grande aliada nessa etapa foi a maturidade. Ela me fez persistir na decisão e correr atrás dessa empreitada. Ela faz com que o difícil se torne um pouco mais fácil", explica.

Já Luciana Santiago, 38 anos, está há seis meses "em outra". Ela se preparou durante um ano para essa mudança, o que lhe deu segurança financeira. Deixou o emprego de 15 anos como administradora em uma rede de restaurantes e resolveu investir em fotografia e produção de eventos. "Foi a atitude mais difícil da minha vida, mas a insatisfação no meu trabalho foi o que me fez ver que era hora de mudar e encontrar a felicidade e a realização profissional. Lá eu estava segura, mas não realizada", diz.

Apesar de muitas pessoas desejarem mudar, a prática não é nada fácil. "Tudo que nos tira da zona de conforto gera certo incômodo, mas mudanças devem ser encaradas positivamente, pois mesmo se forem negativas à primeira vista, sempre nos trarão algum aprendizado que levaremos como experiência para a vida toda", pondera Valéria. E mais: é necessário driblar muitas dificuldades nesse período e, para isso, motivação é algo fundamental.

No caso de Patrícia e Luciana, o incentivo veio, principalmente, dos maridos. "Meu marido foi - e ainda é - meu principal incentivador em todos os momentos da minha vida. É sempre importante ter uma pessoa ao seu lado para te dar apoio nessas horas de mudança. 

Conseguimos, assim, encarar o novo com mais tranquilidade. Não posso também deixar de citar minha sócia Isadora como grande parceira e motivadora", lista Patrícia. Luciana também tem motivação dentro de casa. "Meu marido falava para mim que nesta vida temos que realizar nossos sonhos. Sem o apoio dele - em todos os aspectos - não teria conseguido", ressalta.

E deu certo para as duas. Mudança feita, é hora de colher os frutos. Um dos principais aspectos positivos de toda essa movimentação, de acordo com Valéria, é o fato de uma pessoa realizar um trabalho do qual ela realmente goste, crescendo e melhorando a sua qualidade de vida. Patrícia e Luciana concordam. Mais completas e cheias de prazer na vida, agora elas se sentem realizadas. "A realização profissional não vem de quanto ganho, mas daquilo que me dá prazer em fazer e me faz mais feliz. A união dos dois é consequência de um belo trabalho feito e é assim que me vejo", declara a patissière. Já a fotógrafa acrescenta: "Faço o que amo com muita felicidade. Sou muito mais feliz com esta mudança que posso chamar de radical".

As duas conseguiram planejar a troca de profissão. Mas e aqueles profissionais que não decidiram mudar e são "surpreendidos" no meio do caminho com uma mudança de carreira forçada? "Nesses casos é ainda mais importante analisar o contexto e fazer uma avaliação de sua vida profissional. O quanto a pessoa buscou desenvolvimento e atualização em sua área? Como tem conduzido seus relacionamentos profissionais? O quanto tem se dedicado genuinamente a seu trabalho? O quanto tem buscado equilibrar vida e carreira? E, acima de tudo, reconhecer seu potencial. Quais são suas competências? O que pode melhorar?", questiona Valéria Ritis. A coaching diz que reconhecer-se profissionalmente é imprescindível para manter autoestima em dia e conseguir conduzir com tranquilidade e equilíbrio a mudança.

Para quem está em busca de uma mudança de carreira, olho vivo! A especialista faz um alerta: o mercado de trabalho é cruel sim! "Não adianta querer negar que há uma resistência do mercado para quem já passou dos 35 anos, ainda que hoje seja muito menor do que alguns recentes anos atrás. Após a euforia com a expectativa de contratação de jovens talentos, o mercado percebeu que essa geração tem, sim, muito potencial e competências positivas, mas muitos ainda não estão prontos para assumir responsabilidades que demandam mais maturidade", justifica.

Luisa Chomuni Alves, Gerente de Negócios da FIT RH Consulting, completa. "Há dez anos esse cenário realmente era mais complicado e os profissionais mais velhos tinham dificuldade em continuar no mercado. Hoje, no entanto, muitas empresas já flexibilizam, valorizando características que estão presentes nesses profissionais, como experiência, conhecimento e maturidade. Há ainda que se destacar que, geralmente, os mais sêniores trazem as melhores práticas, pois já estão prontos, e formam sucessores".

E o que fazer diante da "crueldade" do mercado? Valéria aconselha reconhecer seus pontos fortes e fracos. "Trabalhar em seu autodesenvolvimento, atualizar-se, procurar saber o que está acontecendo na sua área de atuação e agir proativamente na busca de novas oportunidades. Cada um deve ir atrás de seus objetivos, não ficar esperando que as coisas aconteçam e jamais ficar criando cenários futuros negativos", explica.

Então, para aqueles que já estão chegando aos 35 anos mas desejam tentar a mudança, Luisa dá um conselho. "A carreira que escolher tem de trazer felicidade, prazer, satisfação pessoal e profissional. Vale destacar que deve ser algo bem planejado, até porque a mudança de área para os profissionais mais velhos é certamente mais difícil do que no início da carreira. Por isso, todos os prós e contras devem ser muito bem analisados". Já Valéria diz que a energia do pensamento pode construir o sucesso ou o fracasso profissional. "O impedimento maior está dentro de cada um. Quando entendemos isso, não há mercado cruel que nos impeça de ter sucesso na carreira", finaliza.

domingo, 21 de julho de 2013

Como se defender da grosseria do seu chefe

Saiba o que leva um profissional a agir de forma rude e como lidar com ele.

Raro encontrar alguém que não tenha passado - ou esteja passando - por alguma situação constrangedora no ambiente de trabalho. O pior exemplo disso talvez seja a aspereza do chefe, que esbraveja aos quatro ventos e deixa os funcionários sem saber como agir diante de tanta cara feia. O que tem espaço no ambiente de trabalho? Até que ponto aceitar? Quando isso se transforma em assédio moral?

Para começar, não há nada no mundo que justifique uma grosseria do chefe no ambiente de trabalho. Pelo menos é isso que pensa André Bocater, Diretor Executivo da Thomas Case & Associados. O consultor diz, no entanto, que podemos tentar entender as motivações que existem por trás desse tipo de atitude. "Vivemos hoje em uma sociedade onde a pressão por resultados e o tempo cada vez mais escasso fazem parte do cotidiano e é natural que algumas pessoas reajam de forma mais explosiva", explica. É claro que quando se torna algo recorrente e o gestor já não consegue administrar a pressão do dia a dia, descarregando sua raiva nos subordinados, deve recorrer à ajuda de um terapeuta ou coaching, para que não seja prejudicado - e não prejudique ninguém - profissionalmente.
Mas, quando essa falta de educação do chefe vira assédio moral? Ricardo Pereira de Freitas Guimarães, mestre em Direito do Trabalho e professor da pós-graduação da PUC-SP, explica que o assédio moral ocorre através de uma série de condutas reiteradas que visam reduzir a confiança do empregado em sua capacidade profissional. "Essas condutas podem ser desde a ausência de convite para reuniões que sempre era convidado, simples balançar de cabeça de forma negativa quando determinado empregado emite sua opinião, desprezo quanto às ideias apresentadas pelo empregado, e até em alguns casos, o próprio isolamento do empregado em relação ao seu trabalho e de seus pares", diz o advogado.
E olha só que grave: segundo Ricardo, a falta de educação numa única oportunidade mesmo sem esse desejo de menosprezar a qualificação e produtividade profissional, ou seja, sem a real intenção de forçar uma queda na autoestima do empregado, pode gerar um dano moral que, dependendo da intensidade, irá ter como resultado uma indenização por dano moral.
O que é importante deixar claro é que o assédio moral não necessariamente ocorre entre superior hierárquico e seus subordinados. Muitas vezes pode ocorrer entre pares com idêntica função na empresa e outras vezes, inclusive, assédio entre um grupo de empregados e seu superior. Então, como lidar com a questão? "Acredito que atitudes rudes sem maldade são administráveis. Porém, as atitudes rudes com intenção costumam contaminar toda a equipe. Quando isso acontece com colegas, é importante evitar ao máximo o atrito e limitar-se ao relacionamento no campo profissional. Quanto tal atitude está relacionada à chefia, a situação torna-se mais delicada", pondera André.
O diálogo franco é sempre a solução mais indicada. Caso não haja forma de entrar em um entendimento através de uma conversa, o melhor é denunciar. "Os profissionais devem avaliar as causas da grosseria. Quando ocorre de forma pontual, deve-se tentar entender o que provocou aquilo. Mas se a situação é recorrente, se o profissional sente-se acuado ou até mesmo a grosseria está relacionada a assédio moral, não vejo problema em o profissional denunciar", aconselha André.
Mas o funcionário geralmente fica bastante receoso de tomar uma medida legal e ser demitido, ou, ainda pior, ficar "marcado" no mercado de trabalho. Por isso, tolera atitudes grosseiras. "A maior dificuldade do empregado é provar que ocorreu o assédio. Essa nos parece a maior razão para que não se procure a Justiça nos vários casos em que ele ocorre", esclarece Ricardo, completando: "No mercado de hoje, em razão das inúmeras oportunidades, difícil o empregado ficar marcado. Na verdade, isso se trata de uma lenda", diz.
O problema é que esse tipo de comportamento de alguém da equipe - seja chefe ou não - pode ocasionar danos para todo mundo. Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos constatou que aproximadamente 70% dos pedidos de demissão não estão relacionados à cultura da empresa ou falta de chance de crescimento. O motivo está ligado aos relacionamentos complicados com chefes imediatos. E, se não há jeito de se entender com a chefia, é o caso de se avaliar a troca de área ou até mesmo de empresa. "Vale ressaltar que, em ambos o casos, o profissional deve tentar manter a calma, já que partir para o confronto poderá agravar o cenário", aconselha o especialista.
O profissional também deve cogitar mudar de emprego quando ele sentir, por exemplo, que os comportamentos agressivos vindos da chefia estão prejudicando o seu desempenho profissional, ou até mesmo quando a situação minar a sua disposição para o trabalho. De acordo com André, muitas vezes, situações do tipo fazem com que os profissionais percam a vontade até de ir para o escritório ou realizar as tarefas do dia a dia.
Mesmo depois de toda essa conversa você ainda não sabe identificar se passa por situações de exposição a maus-tratos do chefe? Então aqui estão alguns exemplos - das mais sutis às mais explícitas. Veja:
- Um gesto "balançar de cabeça no sentido negativo", desde que reiterado quando manifestada uma opinião sobre um trabalho em reunião;
- Um sorriso carregado de cinismo (reiteradas vezes) por um colega de trabalho;
- O franzir da testa reiteradamente como atitude de reprimenda a uma ideia lançada;
- A retirada aos poucos de funções que antes eram delegadas para determinado empregado, como passar a não convidar determinado empregado para frequentar reuniões que outrora participava; retirada de instrumentos de trabalho; transferências de setor; requerimento de realização de trabalhos que não possuem qualquer utilidade para a empresa; requerer trabalhos e metas impossíveis de cumprimento;
- Constantes "brincadeiras", principalmente àquelas de péssimo gosto. Nesse contexto, temos apelidos vinculados ao trabalho como "homem-tartaruga" para indicação da lentidão de um funcionário no processo produtivo;
- Prêmio para o pior funcionário do mês, com a exibição da foto do funcionário pelo mês todo na sala de reunião de equipe de vendas ou o apelido de "homem-perfeito" para o funcionário detalhista;
- Respostas duras na frente dos outros colaboradores;
- Nunca elogiar e só olhar o lado ruim;
- Roubar as suas ideias ou não dar o devido crédito para elas;
- Gritar com os colaboradores;
- Tentar prejudicar algum colaborador.
Muitas vezes os maus-tratos não são evidentes e se camuflam em situações do dia a dia, por meio das chamadas retaliações. A dica para esses casos é avaliar a situação para entender se o chefe de fato tentou prejudicá-lo. O conselho dos especialistas é manter a calma e tentar resolver da melhor forma possível. "Nunca se deve elevar o tom da voz e é preciso manter ao máximo a tranquilidade, já que o confronto tende a agravar ainda mais a situação", sinaliza.
Para Ricardo, o assédio moral é muito perigoso para as empresas, sob pena de levar a bancarrota uma imagem construída ao longo do tempo, além de eventual condenação judicial pela prática. "É preciso a criação de mecanismos internos e de políticas de liderança com responsabilidade no seio da empresa, compreendendo as diferenças existentes entre seus empregados", diz. Só assim a empresa mantém sua imagem e um ambiente produtivo que tem como consequência o sucesso econômico. E o que dizer do empregado? Ah, esse mantém a saúde intacta. Porque situações como essas estressam. E como estressam!

10 melhores cidades do mundo para cursar uma faculdade

Quando o assunto é cursar uma graduação no exterior, diversos itens devem ser levados em consideração além da grade curricular do curso, como o custo-benefício oferecido ou a experiência no mercado de trabalho.

A EIU (Economist Intelligence Unit, unidade da Economist) ponderou esses e outros fatores para compilar a lista das 10 melhores cidades para cursar uma faculdade. O ranking Sea Turtle Index classificou mais de 300 universidades em 80 cidades pelo mundo em critérios como o retorno educacional (qualidade e reputação da educação na cidade versus o dinheiro investido), retorno financeiro (perspectivas salariais e crescimento na carreira), experiência no mercado de trabalho (perspectivas de emprego após o curso), experiência social e mercado imobiliário.
Confira abaixo as melhores cidades para cursar uma faculdade, de acordo com o Sea Turtle Índex:
1º Montreal (Canadá)
Pontuação geral: 72,4
Retorno educacional: 73,3
Retorno financeiro: 57,2
Mercado imobiliário: 69,8
Experiência no mercado de trabalho: 66,4
Experiência social: 92,5
2º Londres (Reino Unido)
Pontuação geral: 70,2
Retorno educacional: 78,9
Retorno financeiro: 64,3
Mercado imobiliário: 70,2
Experiência no mercado de trabalho: 40
Experiência social: 92,5
3º Hong Kong (China)
Pontuação geral: 69,2
Retorno educacional: 64,2
Retorno financeiro: 82,6
Mercado imobiliário: 82,7
Experiência no mercado de trabalho: 53,1
Experiência social: 81,8
4º Toronto (Canadá)
Pontuação geral: 69,1
Retorno educacional: 63,6
Retorno financeiro: 57,1
Mercado imobiliário: 74,6
Experiência no mercado de trabalho: 68,6
Experiência social: 90
5º Cambridge (Reino Unido)
Pontuação geral: 68,5
Retorno educacional: 83,5
Retorno financeiro: 66,5
Mercado imobiliário: 59,8
Experiência no mercado de trabalho: 38,9
Experiência social: 77,1
6º Oxford (Reino Unido)
Pontuação geral: 67,6
Retorno educacional: 79,7
Retorno financeiro: 66,5
Mercado imobiliário: 63,5
Experiência no mercado de trabalho: 37,5
Experiência social: 79,6
7º Boston (Estados Unidos)
Pontuação geral: 67
Retorno educacional: 71,8
Retorno financeiro: 60,9
Mercado imobiliário: 73,2
Experiência no mercado de trabalho: 45,6
Experiência social: 82,1
8º Sydney (Austrália)
Pontuação geral: 66,2
Retorno educacional: 62,6
Retorno financeiro: 61,9
Mercado imobiliário: 60,5
Experiência no mercado de trabalho: 61,7
Experiência social: 90
9º Zurique (Suíça)
Pontuação geral: 65,8
Retorno educacional: 67
Retorno financeiro: 43,6
Mercado imobiliário: 63,3
Experiência no mercado de trabalho: 59
Experiência social: 92,5
10º Nova York (Estados Unidos)
Pontuação geral: 65,3
Retorno educacional: 65
Retorno financeiro: 59,3
Mercado imobiliário: 81,7
Experiência no mercado de trabalho: 43
Experiência social: 87,5

Voltando com tudo ao mercado de trabalho

Você deu uma parada estratégica na carreira e pensa em voltar ao mercado em breve? Confira aqui algumas sugestões que podem te ajudar.

O mercado de trabalho é uma caixinha de surpresas para todo mundo. De uma hora para outra, o profissional pode passar por alguma situação que o afaste temporariamente do emprego. Pode ser uma pausa para se dedicar aos filhos, para tocar um negócio familiar, uma demissão inesperada, um período sabático para estudos ou novas experiências em outro ramo. Mas, e na hora do retorno?

Para Rosa Luiza Cesarino, Diretora Executiva da Case Consultores, organização, objetividade e maturidade serão necessários. "Em relação à maturidade, o profissional terá de fazer escolhas e construir uma nova rotina. As pessoas muitas vezes querem manter as duas realidades, mantendo uma liberdade de horário, por exemplo, e isto não será mais possível. Portanto é importante planejar muito bem e saber o que tem mais valor nessa fase de retorno ao mercado de trabalho", sugere a especialista.
A analista de sistemas Luana Dias, 33 anos, resolveu dedicar-se exclusivamente à maternidade. Com um filho de três anos e outro de dez meses, ela quer voltar a trabalhar no próximo ano. "Eu sempre quis dar uma pausa na carreira para acompanhar o primeiro ano do meu filho integralmente. Como engravidei de novo, fiquei fora do mercado mais tempo do que havia planejado, mas não me arrependo", diz, sabendo que o retorno não será tão fácil.
Entre as maiores dificuldades para a recolocação está o distanciamento da atividade, no que se refere à atualização sobre os temas envolvidos e sobre as informações e alterações que estão ocorrendo continuamente no campo de atuação. Para não ter que se preocupar com isso, Rosa ressalta que é de extrema importância que o profissional se mantenha bem informado. "Em sua próxima exposição ou entrevista de emprego, você terá que comunicar que esse período deve ter sido de crescimento, de aprimoramento geral, e grande criatividade, só assim o mercado verá como positivo o seu afastamento temporário", analisa. Luana, por exemplo, já tem corrido atrás do prejuízo: fez dois cursos de atualização e reforçou o inglês.
É importante lembrar o que os especialistas costumam dizer: uma carreira se desenvolve de forma contínua e pausas longas quebram essa continuidade. Para Mark Bowden, diretor-geral da consultoria Hays no sul da Europa e na América Latina, quanto mais a pessoa fica sem emprego, mais tempo demora para voltar a trabalhar. "Os que estão há mais de um ano desempregados têm muita dificuldade para se recolocar", diz. E é mais ou menos isso que acontece. Talvez seja preciso aceitar um cargo e um salário inferiores para poder recomeçar e seguir adiante.
Para aqueles que buscam uma recolocação no mercado, Rosa dá algumas dicas. "Não rompa totalmente a ligação com o seu lado profissional e com seus contatos; assista aos principais jornais e não fique fora da rede em geral. Esse tempinho fora do mercado deve ser proveitoso, com grande crescimento e autoconhecimento", orienta Rosa. Quer saber o que mais você pode fazer para voltar com tudo ao mercado? Veja aqui:
- Monte um currículo objetivo. Seja claro e direto, explicando bem - e em pouco espaço - suas habilidades em outros empregos.
- Mantenha contatos com sua rede de amigos. "Aproveite a oportunidade para conversar assuntos diversos", aconselha a consultora.
- Coloque-se à disposição. Não tenha medo ou vergonha: pedir a um amigo que indique você para vagas de emprego é uma forma de ampliar suas oportunidades. Avise familiares, amigos e pessoas próximas a eles que você está procurando emprego. Entregue seu currículo, explique o que espera da vaga e se coloque à disposição para entrevistas.
- Use as redes sociais a seu favor. Além de avisar aos conhecidos sobre sua disponibilidade no mercado, monte um perfil no Linkedin, por exemplo. Cadastre também o seu currículo em sites de vagas.
- Não fique desconectado: acompanhe as notícias e faça cursos de atualização. "Isso facilitará seu retorno ao mercado", garante Rosa.
- Aposte em trabalhos temporários. Eles são uma chance que pode se transformar em efetivação. E você ainda ganha um dinheirinho!
- Cuide-se! "Não despreze os cuidados com sua alimentação, e com sua atividade física, pois isto poderá ser um grande impulso para alavancar novas ideias", ressalta a especialista.
- Aproveite o tempo. "Curta cada momento desse período afastado do trabalho. Habitue-se a registrar todas as ideias que tenha - mesmo as que pareçam sem sentido -, pois algumas delas poderão ser desenvolvidas e tornar-se algum novo projeto em sua vida profissional ou pessoal. Viva intensamente este tempo que você se permitiu ter", finaliza Rosa.

Networking ainda é mal realizado entre brasileiros, revela pesquisa

A prática do networking pode ajudar na recolocação de um profissional no mercado de trabalho ou para encontrar melhores oportunidades na carreira. Porém, um estudo feito pelo IDCE (Instituto de Desenvolvimento de Conteúdo para Executivos), com 650 executivos, mostra que o bom relacionamento profissional não é o forte dos brasileiros.
De acordo com o levantamento, 80% dos executivos de médias e grandes empresas reconhecem o networking como uma ferramenta de estratégia para o mercado de trabalho, mas os novos profissionais não fazem o relacionamento interpessoal de modo eficiente.
A maioria das pessoas acredita que networking define uma boa rede de contatos, ou seja, conhecer várias pessoas e ser conhecido por elas. No entanto, na opinião do diretor-executivo do IDCE, Fabrício Barbirato, o networking não se restringe a isso. “Uma boa rede de contatos é aquela em que as pessoas conhecem o profissional e sabem o que ele faz bem profissionalmente, e o mais importante, que estas pessoas possam ter influencia em seu crescimento profissional.”
Networking pelo mundo
Construir rede de contatos profissionais é uma cultura tradicional nos Estados Unidos e Europa. No Brasil, esse ainda é um cenário em desenvolvimento, portanto, o profissional brasileiro encontra muitas dificuldades ao longo de sua carreira devido à falta de um networking sólido.
“Nos países desenvolvidos, existe uma abertura entre as pessoas para que elas se conheçam e se informem sobre suas capacidades. Esse processo ocorre até mesmo entre funcionários de empresas concorrentes”, ressalta Barbirato.
Um fator que contribui para a deficiência nesse quesito é a própria faculdade. O estudo constatou que muitas instituições de ensino no Brasil não possuem disciplinas de empregabilidade e construção de carreiras. 
“O mínimo que elas deveriam fazer é preparar o aluno para o mercado de trabalho. No mundo corporativo, a medida que você cresce profissionalmente, as competências comportamentais são cada vez mais importantes que as competências técnicas, portanto, é sim papel da faculdade ensinar em sua grade curricular temas ligados à empregabilidade do profissional”, complementa o diretor-executivo do IDCE.

Como abrir uma empresa como Microempreendedor Individual

Vejo como agora é mais fácil abrir seu próprio negócio. Especialistas explicam o que é necessário para abrir uma empresa e quais cuidados são necessários.


Quem não sonha um dia ser dono do seu próprio negócio, realizar sonhos profissionais e ser o seu próprio chefe? Pois é, já faz um tempo que com muito pouco investimento é possível tirar projetos como esse do papel ou simplesmente deixar a informalidade, ter CNPJ, emitir nota fiscal e até mesmo ter um funcionário. É tudo rápido, fácil, prático e sem complicações.

A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições especiais para que o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um Microempreendedor Individual (MEI). Esse enquadramento fiscal significa o mesmo que simplificar a burocracia e poder ter, de modo rápido, o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ. "Com ele, há vantagens como a abertura de conta bancária jurídica, emissão de notas fiscais e facilidade na relação com fornecedores", explica o educador social do Instituto Consulado da Mulher, Alessandro Santos de Carvalho.
Segundo o CEO do Grupo competência, Valmir Rodrigues da Silva, qualquer trabalhador que atue nas centenas de atividades permitidas pelo governo, cujo o faturamento não ultrapasse a R$ 5 mil por mês ou R$ 60 mil por ano, e que não tenha mais que um funcionário, pode ser um microempreendedor individual . Veja aqui quais são as atividades .
Para tal, são necessários alguns procedimentos, como, por exemplo, acessar o Portal do Empreendedor para realizar sua inscrição e preencher as declarações e formulários eletronicamente. A partir da inscrição no portal, serão gerados o CNPJ, a inscrição na junta comercial, no INSS e o alvará de funcionamento provisório. Tudo em um único documento. O Certificado da Condição de Microempreendedor Individual - CCMEI, que deverá ser impresso pelo MEI.
De acordo com a advogada Martina Robison de Azevedo, da Pactum Consultoria empresarial, não havendo manifestação da prefeitura quanto à correção do endereço onde está estabelecido e quanto à possibilidade de exercer a atividade empresarial no local desejado, o Termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de Alvará de Licença e Funcionamento Provisório se converterá automaticamente em Alvará de Funcionamento. "Vale lembrar que o MEI, em regra geral, deverá emitir nota fiscal nas vendas e nas prestações de serviços realizadas para pessoas jurídicas (empresas) de qualquer porte, ficando dispensado desta emissão para o consumidor final, pessoa física", explica a advogada.
O microempreendedor, anualmente deverá também apresentar a Receita Federal a Declaração Anual Simplificada para o Micro Empreendedor Individual (DASN-SIMEI).
A maior vantagem concedida ao MEI é a redução na carga tributária, somente R$ 5,00 de ISS, R$ 1,00 de ICMS e tem o INSS reduzido a 5% do salário mínimo (R$ 33,90). Com isso, o Empreendedor Individual terá direito aos benefícios previdenciários próprios e para a sua família, como, auxílio-doença, aposentadoria por idade, salário-maternidade após carência, pensão e auxilio reclusão.
"Outro benefício importante é a assessoria gratuita na formalização e durante o primeiro ano, prestada por empresas contábeis optantes pelo Simples Nacional e pelo Sebrae", afirma a contadora, Tatiane Cataldo dos Santos, da COAD.
Seja um empreendedor!
O Yahoo! preparou para você uma lista com a documentação necessária para se tornar um MEI. Não perca tempo e conquiste agora mesmo o seu sonho. Veja os itens.
- Cópia de Identidade e CPF Autenticados do Empresário;
- Cópia do Comprovante de Endereço do Empresário e da Empresa;
- Valor do Capital Social;
- Nome Fantasia da Empresa;
- Cópia de Documentação do Imóvel onde será constituída a Empresa;
- Cópia do Contrato de Aluguel da Empresa se for o caso;
- Cópia do Habite-se e Certidão de Uso do Solo onde será constituída a Empresa;
- Cópia do Certificado do Corpo de Bombeiros onde será constituída a Empresa;
- Comprovante de Dedetização do Imóvel onde será constituída a Empresa.

Quer trabalhar em alto-mar? Conheça mais sobre os trabalhos em cruzeiros



Com o início da temporada de férias, as companhias de cruzeiros começam a procurar pessoas para trabalhar a bordo. Além de ser uma oportunidade para aqueles que pretendem ganhar uma renda a mais, os profissionais que desejam fazer carreira no setor de cruzeiros também podem se dar bem.

Em geral, os contratos variam de seis a oito meses, e o candidato precisa ser maior de idade – no caso de empresas americanas, a idade mínima aumenta para 21 anos –, nível intermediário de inglês e experiência na área em que deseja trabalhar. De acordo com a recrutadora regional para América Latina da Royal Caribbean, Sandra Farias, o trabalho a bordo de cruzeiros oferece uma grande oportunidade de contato com profissionais de diferentes nacionalidades. “Além disso, o profissional tem a possibilidade de se conhecer diversos países pelo mundo e aperfeiçoar o conhecimento de idiomas”, explica.
Remuneração
O salário costuma variar de US$ 600 a US$ 1.300 (R$ 1.334,70 e R$ 2.891,85, de acordo com a cotação do Banco Central do Brasil do dia 15 de julho de 2013), dependendo da área escolhida. O salário inicial para um tripulante do Grupo Costa, responsável pela Costa Cruzeiros e Ibero Cruzeiros, por exemplo, começa a partir de US$ 600 (R$ 1.334,70) – valor é referente aquele profissional sem nenhuma experiência prévia em trabalhar em navios. 
Na Royal Caribbean, os auxiliares de limpeza tendem a receber US$ 675 (1.501,54) – menor salário informado – e os seguranças recebem US$ 1.226 (R$ 2.727,24). Já os tripulantes que trabalham na cozinha têm um piso salarial de US$ 700 (R$ 1.557,15) e um teto de US$ 1.300 (R$ 2.891,85). Vale lembrar que alguns cargos ainda possuem o acréscimo de gorjetas.
As principais vagas nos cruzeiros são para trabalhar no bar, restaurante e cozinha, no cassino, em áreas de entretenimento, spa, segurança, área de vendas, ou seja, na lojas e boutiques dentro do navio, limpeza, atendimento médico, recepção, manutenção e fotografia.
Gastos
Os tripulantes não precisam pagar hospedagem, comida e assistência médica. Porém, de acordo com a Infinity Brazil, empresa de recrutamento para cruzeiros, dependendo da companhia, é de responsabilidade do profissional arcar com os custos de visto, passagem, exames médicos, passaporte e STCW (Curso Básico de Segurança de Navio, em inglês).
Temporada 2013/2014
A temporada brasileira de cruzeiros começa em outubro e as empresas já estão abrindo as vagas de emprego: a Infinity Brazil anunciou 300 vagas disponíveis – basta o interessado se inscrever no site da empresa –, assim como a Royal Caribbean que está disponibilizando 500 vagas – basta mandar o currículo para o e-mail recrutamento@rccl.com.br.
Já o Grupo Costa tem a previsão de contratar 900 profissionais brasileiros para os navios da Costa Cruzeiros e 500 para as embarcações da Ibero para a temporada 2013/2014 na América do Sul.
Vale a pena conferir também as agências de recrutamento Rosa dos Ventos Brasil e Portsides. Aqueles que não têm experiência em cruzeiros podem fazer cursos online pela Navio Online ou então acompanhar o site Jobnavio, do Grupo Costa, que reúne informações completas sobre a vida de quem trabalha a bordo e enumera as vantagens para quem quer começar uma carreira. 

Profissionais de tecnologia da informação têm maior chance de emprego

A maior quantidade de postos de trabalho que demandam diploma de ensino superior abertos entre 2009 e 2012 foi para as atividades relacionadas à tecnologia da informação. Dos mais de 300 mil postos abertos no período, 49,5 mil estão nessa área, o que corresponde a 16% do total. Os dados são do estudo Radar: Perspectivas Profissionais - Níveis Técnico e Superior, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Entre as carreiras que passaram a oferecer mais vagas, nos últimos anos, estão enfermagem - 27,2 mil - e as de relações públicas, de publicidade e de mercado e negócios, com 20,8 mil postos de trabalho. Em relação aos ganhos salariais, o Ipea constatou que os peritos criminais foram os que tiveram os maiores ganhos acima da inflação no período analisado: os rendimentos aumentaram 523,7%.

De acordo com o instituto, isso é uma consequência das políticas de valorização da carreira pública, o que, segundo o Ipea, pode ou não estar relacionado à escassez de profissionais na respectiva área. Depois dos peritos, os profissionais ligados à administração de serviços de segurança foram os que tiveram mais ganhos salariais no período apurado, totalizando 174,4%. Praticamente com o mesmo percentual de ganho apurado estão os auditores fiscais da Previdência Social, outra carreira pública que teve aumentos decorrentes dessa política governamental.

O Ipea observou que para as atividades de nível superior, no setor privado, em que há mais demanda, como tecnologia da informação, enfermagem e relações públicas, os salários de admissão foram mais altos do que os de demissão. Isso, para o Ipea, demonstra a escassez de profissionais no mercado e dá uma resposta ao fenômeno da rotatividade no Brasil, quando há muitas demissões. Em compensação, também existem muitas contratações nesses períodos, segundo pode ser verificado, mensalmente, nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

"Para essas ocupações, pode-se prever uma continuidade, no futuro próximo, dos aumentos salariais recentes pois as empresas estão enfrentando dificuldades para substituir, nas mesmas condições salariais, os profissionais desligados", informa o estudo.

De acordo com os dados do Ipea, os delegados de polícia foram os profissionais com nível superior que tiveram as maiores perdas salariais: -64,4% entre 2009 e 2012; seguidos por engenheiros ambientais, com redução de mais da metade do ganho real (-52,6%) e por chefs de cozinha (-37,3%).

Em relação a cursos de nível técnico, os que mais abriram vagas no período analisado estão no setor da saúde, como técnicos e auxiliares de enfermagem, técnicos em próteses ou em imobilizações ortopédicas, técnicos em odontologia, técnicos em óptica e em optometria, e tecnólogos e técnicos em terapias complementares e estéticas. Nessa área, foram criados quase 100 mil postos, 25% das praticamente 400 mil vagas abertas em atividades de nível técnico. Em eletroeletrônica e fotônica – profissões relacionadas à geração e à transmissão de energia -, foram abertas quase 50 mil vagas. Em áreas de operações comerciais, pouco mais de 40 mil.

"Mapas feitos a partir desses números são bastante úteis para formuladores de política que se veem diante da decisão sobre onde está a maior demanda por formação profissional para cada tipo de qualificação, bem como para cidadãos interessados em saber onde pode haver maior quantidade de novas vagas surgindo em sua profissão", avaliam os técnicos responsáveis pelo estudo do Ipea.

Os maiores ganhos salariais entre as atividades que demandam certificado de curso técnico são os de operadores de câmera fotográfica, de cinema e de televisão (51,1%), seguidos pelos profissionais de inspeção, fiscalização e coordenação administrativa (41,6%) e de laboratórios (29,3%). Os técnicos em biologia, necropsia e taxidermia e apoio em pesquisa e desenvolvimento de produtos tiveram queda de ganho nos rendimentos de -26,1%, - 15% e -9,3%, respectivamente.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Dicas para empreender um negócio de sucesso

Empreender o próprio negócio é antes de tudo realização. Consiste em gerar novas ideias, serviços ou produtos, antecipar tendências, aproveitar oportunidades, criar ou aperfeiçoar modelos para atender novas ou velhas necessidades e transformar seus conhecimentos, talentos, paixões e habilidades numa empresa de sucesso.
Um bom empreendedor é também aquela pessoa disciplinada, determinada, proativa, persistente e que consegue notar uma oportunidade e fazer bom uso dela. Além de ser alguém criativo, que aceita desafios, que confia em si mesmo, deve ser capaz de coordenar pessoas, liderar e gerir os profissionais e saber lidar com pressões e situações inesperadas.
 A essência do empreendedorismo está em ter uma visão maior, que nos leva a enxergar além do que todos veem. Com isso, uma pessoa empreendedora consegue reconhecer oportunidades tanto para criar novos negócios, como para renovar um modelo antigo. Por isso, é necessário estar atento, pensar positivo e alimentar sempre seu espírito empreendedor.
Muitos profissionais sonham com isso, entretanto, não sabem ao certo como fazer para tornar este objetivo realidade.
Veja algumas dicas para criar, planejar, organizar, desenvolver e obter sucesso em sua empreitada:
Desenvolva sua Liderança – Para empreender é preciso assumir a postura de líder do seu negócio. Isso inclui tomar decisões, orientar seus profissionais e assumir a gestão do seu negócio.
Monte um Plano de Negócios – O que você deseja alcançar com seu negócio? O Sistema 5W2H é uma excelente opção para organizar detalhadamente suas atividades e organizar o seu negócio.
Este por sua vez, consiste em sete perguntas: What – O que será feito? (etapas), Why – Por que será feito? (justificativa), Where – Onde será feito? (local), When – Quando será feito? (tempo), Who – Por quem será feito? (responsável), How – Como será feito? (método) e How Much – Quanto custará fazer? (Valor do investimento em seu negócio).
Contrate pessoas qualificadas – Tenha sempre em seus quadros profissionais capacitados, dedicados ao trabalho, comprometidos e valorize-os. Cerque-se ainda de pessoas em que possa confiar em sua ausência.
Ofereça produtos/ serviços de qualidade – Para sua empresa ser reconhecida no mercado é muito importante ter um padrão de qualidade dos produtos e serviços oferecidos, atenção aos detalhes e a cada etapa do processo de produção até o atendimento ao cliente.
Monte um Plano de Marketing – “Quem não se comunica, se trumbica”, e como o mercado cada vez mais competitivo, traçar estratégias de marketing e as melhores formas de atingir seus clientes e posicionar sua marca é fundamental.
Crie um Processo de Vendas – Como se dará o processo de vendas? Terá parceiros, distribuidores, vendedores? Lojas físicas ou e- commerce? Quais serão os sistemas de pagamento?Tudo isso deve estar definido e organizado para que o processo de vendas seja efetivo.
Ofereça Excelência no Atendimento- Com certeza um dos fatores que fazem com que o cliente lembre-se do seu produto/serviço é a forma como você atende as suas necessidades. Um bom atendimento aliado à qualidade de seu produto, com certeza, é o seu melhor cartão de visitas. Dê muita atenção a este quesito.
Tenha Paciência e Seja Resiliente - Com certeza todos gostaríamos de começar um negócio de sucesso, mas até chegar a este ponto é preciso bastante, foco, organização, planejamento, conhecimentos, investimento financeiro e uma dose de paciência e resiliência, pois as coisas não acontecem da noite para o dia. À medida que for amadurecendo, seu negócio também prosperará. Não desanime e siga em frente em seu propósito.
Empreender com certeza é uma tarefa que exige muito, mas com certeza também é muito prazero, uma vez que ao fazê-lo também estamos transformando nossos sonhos em realidade. Ouse ir além, façpa acontecer seja um empreendedor ou uma empreendedora de sucesso!

Por que todos devem estudar liderança?

Imagine o seguinte cenário: João exerce um cargo técnico e em sua área é o melhor da empresa. Por esse motivo a diretoria achou justo oferecer o cargo de diretor de seu setor. João se sente suficientemente realizado cumprindo as demandas de sua atual função e achou por bem negar a promoção oferecida. Afinal, um cargo de diretoria presume responsabilidades que ele não quer assumir. Sem contar que ele preza por poder jantar todos os dias às 18h30 com sua família, viajar e ir ao teatro duas vezes por semana e, com o novo cargo sua rotina ficaria comprometida.
Então seria João um homem sem ambição? De forma alguma, ele apenas está feliz com sua carreira, com sua vida pessoal e acredita que não seja o momento de assumir novos desafios. A questão aqui é simples, nem todos serão diretores. Na verdade, a minoria assume um cargo desse nível. Mas isso não quer dizer que não devemos estudar liderança. Primeiro que para o sucesso pessoal e também profissional – mesmo que não se tenha a ambição de ocupar um cargo de gerência/diretoria – é preciso ser líder de si mesmo. Segundo, para ser um bom colaborador é necessário entender o que é liderança.
Portanto, estudar liderança e colocar em prática seus princípios é uma necessidade básica no mercado de trabalho dinâmico, principalmente, em organizações com estrutura matriciais.
Um colaborador com um espírito de liderança está sempre atento às orientações do líder; ele entende o quão é importante líderes e liderados desenvolverem uma relação de lealdade, respeito e cocriação; Não espera ordens, pois é proativo. Ele entende que deve assumir responsabilidades, pois o sucesso de seu líder também é o seu.
Portanto, mesmo que você não queira ocupar cargos administrativos, estar à frente de uma equipe ou liderar um time, procure sempre estudar e agregar novos conhecimentos sobre a arte de liderar. As implicações transcendem o campo profissional e nos ajudam a conquistar resultados extraordinários também em âmbito pessoal.

Gestão de Tempo – Um fator essencial para uma carreira de sucesso

Gestão do tempo: com certeza esse é um dos elementos mais preciosos na vida de um profissional. E não por acaso. Quando você organiza suas atividades de maneira efetiva, consequentemente consegue atender suas demandas como mais agilidade, produz com mais qualidade, tem a possibilidade de inovar e ainda consegue mais tempo para dedicar-se à sua vida pessoal.
Segundo pesquisas da Organização Mundial do Trabalho (OIT) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), no Brasil, os profissionais trabalham, em média, 44 horas semanalmente. Entretanto a produtividade do brasileiro é considerada, quatro vezes menor, do que a dos trabalhadores da Alemanha, por exemplo. Lá, a carga horária semanal é de 38 horas de trabalho, seis horas a menos que a nossa.
Para que você possa administrar melhor seu tempo e alcançar mais e melhores resultados e desenvolver esta competência comportamental, aqui vão cinco dicas que podem lhe ajudar a gerenciar efetivamente seu trabalho:
1 - Mapeie suas atividades – Faça uma análise de sua rotina, identifique as suas atividades e saiba quanto tempo que você gasta em cada uma delas. Deste modo é possível acompanhar o desenvolvimento de cada tarefa.
2 - Organize suas prioridades – Não dá para atender todas as solicitações de uma vez só, por isso é importante que você crie um sistema de classificação das atividades. Uma sugestão é marcá-las como: Importantes, Emergenciais ou Circunstanciais, seguindo o modelo da Tríade do Tempo.
3 - Obedeça aos Prazos – Feita a organização inicial das tarefas e identificados os níveis de exigência de cada uma delas, procure seguir um cronograma efetivamente e entregar suas demandas dentro dos prazos determinados.
4 - Evite Distrações – O excesso de conversas paralelas, como também o uso indiscriminado das redes sociais são elementos que podem e muito atrapalhar a realização com qualidade de suas atividades e o cumprimento dos prazos. Use-as com bom senso.
5 - Utilize Ferramentas para Apoiá-lo – Que tal utilizar “post-it”, com lembretes para ajudá-lo a não esquecer-se de determinadas tarefas? Utilize ainda uma agenda (em papel ou a do email) para anotar compromissos, como também o organizador de compromissos do seu celular.
Como podemos perceber, organizando sua rotina é possível atender todas as suas demandas e conferir mais qualidade ao seu dia de trabalho. E o que é melhor: com isso você otimiza seu tempo, pode investir em aprimoramento, fazer atividades físicas, passar mais tempo com a família, amigos, namorado (a) e também relaxar.

Mestrado é bom caminho, mas depende da profissão

De acordo com especialista, pós-graduação é boa saída para profissionais da saúde e do meio ambiente.

Se escolher o curso da graduação já pode ser difícil para um estudante, imagine uma pós-graduação? Para facilitar é bom lembrar que há o lato sensu (especialização ou MBA) e o stricto sensu (mestrado e doutorado). Caso você escolha entrar em um programa de mestrado, anote que existe o profissional, mais focado no mercado de trabalho e feito com parceria entre a universidade e uma empresa, e o acadêmico, concentrado em pesquisa e ensino. Segundo a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), ambas as categorias possuem o mesmo grau de exigência e titulação.
Apesar do investimento em conhecimento, há o risco do mercado não valorizar a preparação do profissional. De acordo com Fernando Montero Capella, diretor da Capella RH, o mestrado acadêmico é necessário em alguns tipos de profissão, principalmente as voltadas para pesquisa e produção de remédios e de energias limpas. "Quanto mais você sabe, mais você é valorizado", afirma ele.
Já em áreas administrativas, a gestão está acima do aprofundamento do conhecimento. "Não vai ter reconhecimento financeiro e profissional. É um excesso para a empresa", finaliza. Para Angélica Alvim, coordenadora-geral de Pós-Graduação Stricto Sensu da Universidade Presbiteriana Mackenzie, quantos mais títulos um estudante tiver, mais rápido será o retorno, "no entanto, nunca é imediato. Depende do perfil do profissional", finaliza.
Fábio Do Bú, de 27 anos, se formou em Administração de Empresas pela Universidade Estadual da Paraíba, em Campina Grande, em 2009. Após uma experiência complicada como auxiliar administrativo em um hospital, Fábio resolveu se dedicar a um mestrado de dois anos na área de recursos humanos. "Acreditava que o conhecimento daria suporte para ter uma carreira sólida. Eu me enganei um pouco, mas percebo que esta é a melhor pedida", explica o Mestre em Gestão Estratégica, Trabalho e Sociedade.
Atualmente desempregado, Fábio está participando do processo seletivo para ser professor em uma universidade em sua cidade. No entanto, o administrador pensa em "fazer um intercâmbio nos Estados Unidos" como forma de investimento. E essa é uma boa saída para um pós-graduado que está sem trabalhar ou insatisfeito com o emprego, segundo Fernando. "A valorização ocorre caso ele tenha o inglês fluente e desenvolva uma carreira internacional", confirma. No exterior, um profissional com essa bagagem cultural é bem visto pelas empresas.
Para Valdir Donizete dos Santos Junior, de 25 anos, mestrando em História Social pela Universidade de São Paulo, um historiador com pós-graduação pode ter dificuldade de entrar como professor em uma escola ou universidade particular, no entanto, o oposto acontece na pública, onde existe valorização do conhecimento do docente, apesar das péssimas condições de trabalho.
Mas, segundo Angélica, esse distanciamento entre pós-graduação e mercado de trabalho não existe. "O mestrado contribui para a formação do aluno. Ele faz a relação entre a teoria e a prática." Tanto o mestrado profissional quanto o acadêmico estão ligados à prática, de acordo com a professora. "O mercado da pós-graduação está crescendo muito", finaliza Angélica.
A situação do mercado de trabalho pode ser melhor para algumas áreas caso se transforme a posição do Brasil a respeito da educação, de acordo com Fernando. "Precisa ser um dos três pilares no país. Gostaria que tivéssemos a mentalidade de uma nação desenvolvida." A ampliação do conhecimento tem o mesmo significado social para Angélica. Segundo a professora, precisamos de um cidadão que tenha capacidade crítica", complementa.
Apesar do desafio de se relacionar mercado de trabalho e a universidade, segundo a Capes, atualmente, o Brasil possui 5385 cursos de pós-graduação em stricto sensu, sendo 3039 de mestrado acadêmico, 514 de mestrado profissional e 1832 de doutorado. Em 2011, 189.635 estudantes estavam matriculados e 55.554 foram titulados.