segunda-feira, 27 de maio de 2013

Os países que oferecem os maiores salários no setor de petróleo e gás


Apesar do ano de 2012 ter sido marcado por um preço flutuante do petróleo, devido à crise na Europa e à desaceleração da crise chinesa, o índice salarial do setor cresceu 8,5% nos últimos 12 meses - aumento superior ao registrado no ano anterior.
De acordo com a pesquisa The Oil & Gas Global Salary Guide 2013, da consultoria de recrutamento Hays, além dos salários, os benefícios oferecidos no mercado de trabalho também registraram alta, com um destaque: os bônus concedidos aos funcionários aumentaram 21%.
Ainda, 65% dos profissionais pesquisados disseram que recebem algum benefício ou subsídio acima do seu salário base. “Notamos que o aumento de bonificação se tornou o mecanismo dominante utilizado por empresas para atrair e reter talentos em um mercado de trabalho tão atrativo como o de petróleo e gás”, ressalta o gerente da expertise de petróleo e gás da HAYS, Keith Jones.
Países com os maiores salários
No topo do ranking dos países que oferecem os maiores salários figura, mais uma vez, a Austrália, referência no mercado de LNG (Gás Natural Líquido). Segundo a pesquisa, na contramão à tendência global, o País registrou ligeiras quedas nas respectivas médias salariais pagas aos funcionários locais e aos estrangeiros. Mesmo assim, o País manteve a liderança.
“A Austrália ainda possui escassez de mão de obra e por isso se dispôs a pagar altos valores a seus funcionários nos últimos anos. Porém, o relatório da HAYS aponta que um teto salarial já foi alcançado por lá”, afirma Keith Jones, gerente da expertise de petróleo e gás da HAYS. O levantamento mostrou que a Austrália paga uma média de US$ 163.600 para funcionários locais, e US$ 171,000 para mão de obra importada.
Completando a lista dos cinco primeiros países que oferecem os maiores salários, encontram-se Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos e Canadá.
No Brasil
O Brasil aparece na oitava posição entre os que mais pagam aos seus funcionários locais, com uma média de US$ 111 mil por ano. Já quando é medido o pagamento a estrangeiros que atuam em território nacional, o País despenca para 16º lugar (US$ 131.400).
Na comparação entre 2012 e 2013, estima-se que os salários reduziram 7,2% e aumentaram 23% para profissionais locais e estrangeiros, respectivamente. “Apesar do potencial proporcionado pelas descobertas do pré-sal, o Brasil atrasou alguns leilões para a exploração desses campos. Recentemente, as licitações começaram a serem anunciadas e isso deu novo fôlego ao mercado nacional de petróleo e gás ”, afirma Keith Jones.
De acordo com o executivo, o problema principal do Brasil, e do resto do mundo, continua sendo a falta de mão de obra. Como o mercado de petróleo continua cada vez mais aquecido, a tendência é que a qualificação de profissionais cresça.

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