sábado, 29 de setembro de 2012

Profissional flux – você é um?


Esse tipo não teme a demissão porque acredita que sempre há emprego para quem inova e faz acontecer. Ele é ambicioso, aspira a posição superior e sabe planejar como e em quanto tempo vai chegar lá.
Profissional flux – você é um?Houve um tempo em que podia-se definir a carreira de alguém pela quantidade de cargos ocupados na vida profissional. Era um tempo diferente, em que o conceito de “crescimento na carreira” era determinado simplesmente pelo fato de o indivíduo assumir um cargo de relevância maior que o anterior. Assim, era possível iniciar a carreira em funções bem simples e operacionais, com qualificação acadêmica básica. Nesse cenário, parte da responsabilidade pelo desenvolvimento profissional cabia à empresa, o que estabelecia uma simbiose de conveniência mútua, permitindo décadas de relacionamento.

Agora, vivemos um novo tempo, com intensas transformações nos relacionamentos e, por consequência, na linguagem. Isso é o resultado dos avanços tecnológicos e da exposição à grande quantidade de informações que todos somos submetidos atualmente. Chegou o tempo do profissional flux.

Esse novo profissional não se caracteriza por uma faixa de idade, expectativas de vida ou padrão de consumo. A definição “flux” refere-se muito mais ao comportamento desestruturado e não-linear que diversas pessoas estão adotando em suas vidas, motivadas principalmente por um cenário caótico e mutante que observam ao seu redor.

São pessoas que se adaptaram melhor ao fluxo (flux) inesgotável de informações e utilizam qualquer ferramenta para fazer uso delas. Estão sempre conectadas e buscando inovações. Além disso, adotam uma forma de interagir com as coisas, acreditando que sempre há como fazer melhor. Elas conseguem se motivar e estruturam suas expectativas e aspirações no ambiente caótico.

Um profissional flux não teme a demissão. Não porque é "empregável" – termo usado para definir um bom profissional na década de 1990 – mas, sim, porque confia em sua rede de relacionamentos e em sua capacidade de adaptação em diversos cenários profissionais. Ele acredita que sempre há emprego para quem inova e faz acontecer. É ambicioso com sua trajetória, por isso, diante de um profissional em posição mais privilegiada que a sua, normalmente aspira a posição superior e procura planejar como fazer para chegar lá e quanto tempo isso levará, ao invés de ficar questionando por que não está lá ainda.

E você já é um flux ?

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Prioridade das empresas é a evolução na carreira do funcionário


A principal prioridade na gestão de talentos é a evolução da carreira dos funcionários, apontada por 84% dos entrevistados em um estudo feito pela Across. Os resultados são similares ao registrado pela parceira da consultoria nos Estados Unidos, a Global Novations.
Apesar da gestão de talentos ser prioridade nas empresas brasileiras, o desenvolvimento da carreira dos colaboradores e o aumento da produtividade foi apontado por apenas 12% dos entrevistados.
A consultoria realizou um estudo com gestores de 43 multinacionais e grandes empresas brasileiras para identificar tendências relacionadas à gestão de recursos humanos.
Desenvolvimento
O estudo aponta que para 66% dos entrevistados o desenvolvimento e planejamento de carreira é um dos principais fatores a serem trabalhados neste ano pelos gestores de RH. O desenvolvimento de habilidades e competências críticas para líderes ficou com 60%.
A pesquisa aponta ainda que 42% dos executivos citaram a realização de treinamentos de coaching e mentoring, outros 35% o desenvolvimento de equipes e o desenvolvimento e aprendizagem de colaboradores.
Investimento e desenvolvimento
O estudo mostrou que neste ano 56% das organizações pretendem investir mais que no ano passado em programas de desenvolvimento de liderança, sendo que 58% delas em planejamento de carreira e desenvolvimento de habilidades e competências críticas para os líderes.
Para 63% das empresas, os programas pretendem dar continuidade a uma estratégia de negócios e gestão de talentos já existentes na companhia, quando apenas 7% buscam aumentar o investimento devido à recuperação econômica, e 37% querem alterar o foco da companhia.
Para desenvolver os colaboradores, 95% das empresas pretendem investir de maneira formal em treinamento ministrado por instrutor presencial, 70% em coaching, 58% em e-learning, 49% em assessment e 28% em webinars - treinamentos ministrados por instrutores virtuais.
O levantamento também mostra que informalmente, 65% das empresas pretendem investir no desenvolvimento dos colaboradores com comunidades práticas, ou seja, grupos formados dentro de uma equipe da empresa, e 35% em time de especialistas, reunidos de acordo com determinado tema ou assunto.
Por fim, 33% das empresas estimam investir por meio das redes sociais e através de blogs, wikis e fóruns de discussão.
Estudo global
O desenvolvimento das lideranças também foi apontado como prioridade para 61% das empresas norte-americanas e 67% das latino-americanos.
Por sua vez, os resultados dos Estados Unidos apontam prioridade de 43% das empresas em alavancar a produtividade e por 41% dos latino-americanos.
Diversidade e Inclusão
Outro aspecto abordado pela pesquisa foram os programas de diversidade e inclusão. Para 65% dos entrevistados, o foco das ações já existentes para a promoção de iniciativas são os processos seletivos mistos, abertos a profissionais deficientes e não deficientes, seguido pela existência de profissionais de diferentes etnias e ou opções sexuais no quadro dos colaboradores.
A pesquisa apontou ainda que para 63% dos entrevistados o desafio que mais impacta a força de trabalho global é o gerenciamento de colaboradores de diferentes gerações, seguido pela administração de diferenças culturais além das fronteiras geográficas, citado por 40%. Outro dado relevante foi o menor incentivo existente na promoção de mulheres em cargos de liderança. Apenas 12% dos entrevistados afirmaram a existência de cota mínima de mulheres para essas posições.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Quando a busca por um emprego requer privacidade


Como profissionais que estão empregados devem procurar novas oportunidades sem colocar em risco o trabalho atual?
Na era da informação e das inovações tecnológicas, empregabilidade virou sinônimo de competência. Quem não sabe administrar a própria carreira torna-se mais vulnerável no mercado e, portanto, corre mais risco. Entre os especialistas é consenso: o profissional deve avaliar permanentemente a sua empregabilidade para averiguar se as suas competências são compatíveis com as do mercado de trabalho.
A internet, de novo, torna-se a aliada mais prática e acessível ao profissional. Informações sobre o mercado, seja qual for a área de atuação, podem ser buscadas nos sites de empregos, consultorias especializadas e por que não nas redes sociais. Até o network é uma forma de avaliar a empregabilidade.
Do mesmo modo, a internet serve como instrumento de marketing pessoal e profissional. E quando o mundo virtual se transforma em uma plataforma profissional, as chances de encontrar novas oportunidades no mercado são maiores.
Especialistas em gestão de carreira e recursos humanos afirmam que estar aberto a novas propostas, realizar pesquisas em sites e consultorias com o objetivo de analisar as oportunidades de emprego oferecidas pelo mercado e até mesmo enviar currículo quando a vaga em aberto parecer interessante é positivo e, até certo ponto, é encarado com naturalidade pelas empresas, mesmo quando o profissional se sente realizado com o trabalho atual.
No entanto, será que expor os dados pessoais e profissionais sem se preocupar em estabelecer alguns critérios é seguro quando o profissional já está empregado? Realizar cadastro em sites de empregos ou deixar currículos em consultorias de recrutamento e seleção não seria um risco para o emprego atual?
Segundo a consultora do IDORT São Paulo, Elisabete Alves, é natural que os profissionais estejam de olho no mercado para avaliar o seu nível de empregabilidade e que as empresas estejam atentas aos talentos, estando eles empregados ou não. Mas, segundo ela, é importante que as pessoas já empregadas tomem alguns cuidados ao se candidatar às vagas oferecidas pelas companhias. “Os profissionais podem mapear as empresas que querem trabalhar e mandar currículo apenas para as selecionadas a fim de não correrem o risco de enviar currículo para a própria empresa em que trabalha”, orienta Elisabete, que é especialista em gestão de carreira.
Especialista em administração de recursos humanos, Luis Marcondes recomenda a procura de um site ou consultoria especializada que cuidará do sigilo dos dados do profissional. Marcondes, que é sócio da Search, explica que na inviabilidade de recorrer aos serviços especializados, o profissional deve ocultar o nome do empregador atual no currículo, detalhando apenas as características da organização e a sua função e responsabilidades nela.
Segundo ele, as redes sociais também são um bom termômetro para medir o nível de empregabilidade, realizar network ou para encontrar novas oportunidades de trabalho. “Geralmente, nas redes o profissional encontra ex ou atuais colegas de trabalho que são excelentes fontes de referência e que podem lhe indicar alguma posição [vaga]. Mas isso vai depender dos bons relacionamentos que ele possui”, destaca Marcondes.
Chamaram-me para uma conversa. E agora?
Ao receber uma ligação ou mensagem de uma empresa que não quer se identificar para um eventual processo seletivo, o profissional deve questionar ao máximo a pessoa que entrou em contato - mostrando interesse pela vaga sem ser desagradável - a fim de conseguir informações relevantes sobre a organização, como o porte, a abrangência e o ramo de atuação, na tentativa de descobrir ou deduzir o nome da companhia e diminuir o risco de prejudicar o emprego atual.
Nos casos em que o profissional é chamado para uma entrevista de emprego, a recomendação é negociar com o possível novo empregador e marcar o compromisso fora do horário de expediente. Na impossibilidade, há duas alternativas, pouco aconselhadas pelos especialistas: explicar a situação ao superior imediato ou então dizer que precisa se ausentar por motivos pessoais sem detalhar a razão da ausência, arcando com as responsabilidades de sua decisão. Importante: o profissional jamais deve utilizar as ferramentas da empresa em que trabalha para monitorar as vagas oferecidas por outras corporações. Segundo os especialistas, as organizações rastreiam as páginas acessadas pelos colaboradores, por isso esta ação pode ser prejudicial à imagem do empregado.
Vagas internas
Muitas empresas hoje oferecem plano de carreira aos seus colaboradores, que podem começar atuando em um cargo técnico-operacional e chegar a um cargo de liderança. De acordo com os especialistas, profissionais que têm expectativa de crescimento na própria empresa em que trabalham devem expor seus anseios ao gestor ou, em casos de dificuldade para participar de uma vaga interna, à área de gestão de pessoas. “Se o profissional tem a oportunidade de mudar de cargo, ele deve concorrer à vaga interna e deixar claro o seu objetivo ao seu chefe”, recomenda Elizabete, do IDORT São Paulo. O colaborador, porém, não deve demonstrar insatisfação na função atual, orientam os especialistas.

As ferramentas de escritório dos sonhos dos profissionais


Que tal ter um clone, ou sendo mais realista, uma sala cheia de sacos de pancada no escritório? Pesquisa do LinkedIn revela como seria o ambiente de trabalho dos sonhos

Homem com luvas de boxe e saco de pancada
Em momentos de extrema tensão no trabalho, que tal aproveitar um bom saco de pancadas? Este é o desejo de alguns profissionais, segundo o LinkedIn
Das pouco mais de 8,6 mil horas do ano, cerca de 2 mil são dedicadas, oficialmente, para a sua carreira. Durante todo este tempo no escritório, quais ferramentas seriam essenciais para tornar seu trabalho mais prazeroso?
Segundo boa parte dos profissionais entrevistados peloLinkedIn, a resposta é “óbvia”: um clone para auxiliar na execução das centenas de atividades que preenchem o expediente seria um benefício muito pertinente para a rotina geralmente atarefada. Na falta de tecnologia suficiente para esta demanda, um assistente estaria de bom tamanho, segundo 25% dos profissionais. 
Brincadeiras à parte, depois de clone, um ambiente iluminado apenas pela luz solar e um espaço silencioso para cochilos durante o expediente são outros itens que deveriam fazer parte da rotina de todo ambiente de trabalho. 
Mas nem só de sonecas e a necessidade de perceber que o dia lá fora passou vivem as demandas das pessoas que passam quase um quarto de seus anos dentro das quatro paredes de um escritório. 
Entre os pedidos mais inusitados detectados pelo LinkedIn está uma cadeira que gere calor, um botão para emudecer os colegas de trabalho (!) e uma sala repleta de sacos de pancada - provavelmente, dedicados para momentos de extrema tensão e stress. Chefes, fica a dica. 
O que já é realidade (e o que já era)
As tendências do ambiente de trabalho que devem pegar nos próximos cinco anos são, contudo, um pouco mais realistas. Do total de partipantes da pesquisa, mais da metade votaram em tablets, armazenamento na nuvem, smartphones e horas flexíveis de trabalho como itens que farão parte da rotina de todos os profissionais daqui para frente. 
No Brasil, a flexibilidade no trabalho liderou a lista das tendências do expediente para os os próximos cinco anos. 
Para dar lugar ao novo, algumas ferramentas, antes oniprosentes na vida de todo profissional, estão com os dias de contados, afirmam os entrevistados. Confira os 10 objetos que estão em extinção nos escritórios:
1 Máquinas de fax, 81%
2 Padrões de horário de trabalho, 62%
3 Gravadores de fita,  48%
4 Computadores de mesa,  41%
5 Roupas de escritório formais, 35%
6 Porta-cartões de mesa, 29%
7 Escritórios com portas, 26%
8 Baias, 25%
9 Telefones de mesa, 23%
10 Cartões de visita, 17%

As lições do mercado financeiro para a sua carreira


Para especialista, carreira é o principal ativo de um profissional. Por isso, é possível se inspirar nos critérios dos investidores para tocar sua trajetória profissional

Homens olham para reflexo de resultados da bolsa
A lógica por trás de cada resultado da bolsa pode trazer lições pertinentes para sua carreira
Quando olhadas na superfície, as horas dedicadas diariamente para a suacarreira podem parecer apenas os meios para conseguir uma remuneração digna no fim do mês e, como consequência, a conta da subsistência e a construção do patrimônio individual – ou aquilo que no jargão financeiro é chamado de “ativos”.
Mas erra feio quem aposta nesta lógica. Mais do que osalário no fim do mês e todos os recursos que ele pode comprar, a carreira é o principal ativo de um profissional, segundo Joseph Teperman, sócio da Flow Executive Finders.
Por conta disso, para ele, cada decisão de carreira deveria ser tratada com os mesmos critérios e cuidados que um bom investidor tem ao lidar com uma aplicação financeira.
Veja os principais itens que podem ser aplicados diante de uma decisão crucial na carreira, como aceitar ou não uma oportunidade profissional:
O que você quer e em quanto tempo
De acordo com Luiz Claudio Binato, CEO do INSTIAD (Instituto de Administração), toda decisão que envolve aplicações financeiras deve ser baseada na interação entre três conceitos chaves do vocabulário financeiro: rentabilidade, segurança e liquidez.
“Rentabilidade é o ganho líquido que você tem com a decisão. Segurança está ligada ao menor risco que você está disposto a correr e liquidez indica a capacidade de transformar o ativo em dinheiro”, afirma o especialista.
“Quando você vai fazer uma aplicação financeira, você tem que considerar quais destas três coisas você quer em determinado tempo. Ou você vai ter uma coisa ou você vai ter outra. Apenas no longo prazo, é possível ter as três juntas”, diz.
O mesmo vale para a trajetória de um profissional. E ter claro o que você quer da sua carreira é essencial na hora de tomar decisões. Por isso, se a meta é ter uma remuneração mais robusta, a segurança nem sempre pode ser garantida. Afinal, quanto maior o risco, maiores os ganhos.
Se a meta é segurança e certeza de que o emprego estará lá para todo o sempre (ou quase), a liquidez (ou a facilidade para transitar por carreiras e empresas diferentes) tende a ser menor, compara o especialista.
Decidido qual tipo de interação (ou não) entre estas três variáveis você quer, analise cada proposta de emprego ou projeto com base nestes princípios. 
E internamente? Como a companhia em questão se resolve?
“Um analista sempre olha o negócio da empresa. Se é viável, se a margem é interessante, qual o valor agregado dos produtos e a posição frente aos competidores internos ou externos. Tudo para ver se o negócio é sustentável no longo prazo”, afirma Teperman.
Segundo ele, o mesmo tipo de questionamento deveria pautar as decisões de carreira. Os planos de negócios no longo prazo, a maneira como os recursos são empregados e até a visão dos líderes da companhia devem entrar na conta. E, detalhe, no caso das empresas abertas é possível encontrar todas essas informações nas páginas de relações com investidores ou no site da CVM.
Teperman conta que, há algum tempo, conheceu um profissional que recebeu uma proposta de emprego com salário de 1 milhão de reais. Mas uma conversa com o presidente da companhia – e a percepção do direcionamento que ele tinha para os negócios – fez o candidato recusar a proposta.
Algum tempo depois, conta Teperman, a percepção do profissional se concretizou: os negócios da empresa (como consequência da visão do presidente) começaram a ir mal. 
Qual é o contexto macro que a proposta está inserida
Mas não dá para avaliar a direção que a empresa quer seguir sem ter noção da estrada. O contexto macroeconômico que ela está inserido é essencial para decisões de investimentos financeiros e profissionais. 
“Um investidor sempre pondera o que acontece se o dólar subir, se o mercado retrair. Ele mensura os riscos envolvidos naquela aplicação”, diz Teperman.
Da mesma forma, os impactos econômicos no setor que a companhia está inserida, as características dos concorrentes nacionais e internacionais, bem como outros fatores macroeconômicos, também devem entrar na sua conta.
Lucro? Nem sempre
“O investidor, em essência, busca retorno absoluto, lucro. Um profissional deveria ponderar pela própria felicidade”, afirma o especialista da Flow. “Você vai trabalhar durante 40 anos, todos os dias. Esse trabalho trará rendimento para você viver sua vida? Para cuidar da sua família?”. 

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Alguns sinais de que é hora de procurar um novo emprego

Embora o trabalho certo faça a diferença na sua carreira, fazer isso insatisfeito pode ser considerado um atraso no desenvolvimento das suas habilidades. Confira 4 sinais de que é hora de procurar um novo emprego


Muitas vezes o conforto e o hábito fazem com que você adie a tomada de decisões difíceis, como resolver deixar o trabalho e procurar por um novo emprego. Isso faz com que você acabe “levando” o trabalho adiante, mesmo que se sinta insatisfeito com ele.
Entretanto, esse comportamento não é prejudicial apenas para a empresa, mas para você também. Trabalhando descontente você se sente satisfeito com o seu desempenho e rende menos do que poderia. Confira alguns sinais de que é hora de procurar um novo emprego:
 
1. Você odeia a ideia de ter que ir trabalhar 
Claro que todos temos dias em que o melhor seria ficar em casa. Isso é comum, seja por qualquer motivo, como o trajeto, a chuva ou até mesmo problemas pessoais. No entanto, se isso acontece com você todos os dias e você mal suporta a ideia de pensar em ir trabalhar, algo pode estar errado. Preste atenção no seu comportamento: você passa muito tempo se preocupando em como vai ser quando chegar ao escritório? Esse pode ser um bom indicativo.
 
2. Você duvida dos valores dos seus chefes e colegas de trabalho 
Quando você entra no mercado de trabalho já tem uma série de ideais e valores definidos. Esses valores são até mesmo para a sua contratação, mas durante o período em que você trabalha em uma empresa, eles podem mudar. Você adquire novos valores e, por vezes, deixa outros para trás. Porém, se os seus valores não estiverem alinhados com os da companhia, dos seus superiores e colegas de trabalho, se enquadrar nos comportamentos esperados pode atrapalhar seu desenvolvimento.
 
3. Você deseja tarefas mais desafiadoras 
Muitas pessoas preferem tarefas fáceis e cômodas, que podem ser realizadas em pouco tempo e sem demandar muito esforço. Se você não possui esse perfil e gosta de testar suas capacidades dentro do emprego, esse tipo de tarefa pode se tornar entediante e destruir a sua motivação. Uma boa saída, nesses casos, é conversar com os seus superiores e explicar a situação. Mas se isso já foi feito e você ainda não se sente desafiado no trabalho, procurar outro emprego é a melhor saída. Busque trabalhos que envolvam seus propósitos futuros.
 
4. Você se sente deslocado 
Embora você não tenha a obrigação de ser o melhor amigo de todas as pessoas do escritório, provavelmente tem um ou dos colegas com quem se dá melhor, isso é comum. Mas se você não se sente a vontade com ninguém no escritório, não faz parte das brincadeiras e tampouco compartilha almoços ou happy hours, pode ser que aquele não seja o ambiente ideal para você. Para se sentir bem com o trabalho você precisa se sentir parte do ambiente.

5 pensamentos que podem destruir sua carreira

Alguns pensamentos podem ser destruidores para sua trajetória profissional. Veja quais são e como evitá-los para que você possa ser bem sucedido


Pessoas que possuem opiniões, verdades ou pensamentos fixos costumam sofrer por conta das enormes e previsíveis frustrações que enfrentam na carreira. Elas acreditam que se seguirem determinados padrões o sucesso estará garantido. Na realidade, o que acontece é que elas acabam se tornando aquilo que acreditam e não conseguem ser flexíveis para mudar e adaptar para novos padrões.
 
Para que você não caia nessa armadilha e possa alcançar o sucesso profissional, confira cinco pensamentos que você deve evitar em sua carreira:
 
 
Pensamentos destrutivos para a carreira: "Meu valor está baseado no que os outros pensam de mim"
 
Algumas pessoas se definem por aquilo que acham que seus chefes, colegas de trabalho, conhecidos e familiares pensam sobre eles. Quando se convencem de que os outros os consideram pouco, essas pessoas perdem a auto-estima necessária para tomar as decisões e oportunidades exigidas para o sucesso. 
 
Pensamentos destrutivos para a carreira: "Meu passado é igual ao meu futuro" 
 
Quando experimentam diversos problemas sucessivos, alguns indivíduos passam a pensar que seus objetivos ou sonhos não são possíveis de serem alcançados. Com o tempo eles se tornam desanimados, frustrados e desencorajados, evitando situações onde falhar é um risco. 
 
Pensamentos destrutivos para a carreira: "Meu destino é controlado pelo sobrenatural" 
 
Algumas pessoas acreditam que seus status e até mesmo suas capacidades como profissional são determinadas pelo destino, sorte ou alguma intervenção divina. Essa crença rouba das pessoas a capacidade de tomarem iniciativa e fazer decisões sensatas, transformando-as em indivíduos passivos que só esperam a sorte mudar. 
 
Pensamentos destrutivos para a carreira: "Minhas emoções refletem a realidade exatamente" 
 
É muito comum encontrarmos pessoas que acreditam – e se apóiam nisso para todo o tipo de reação – que suas emoções são causadas ou devem ser determinadas por eventos externos. Na realidade, as emoções são desenvolvidas a partir da percepção que temos desses fatores, de acordo com aquilo que acreditamos e defendemos. Essas pessoas têm dificuldades de pensar fora de suas próprias limitações e não conseguem ver as coisas a partir do ponto de vista de outras pessoas.
 
Pensamentos destrutivos para a carreira: "Meu objetivo é ser perfeito" 
 
Como a perfeição é algo impossível de ser alcançado, as pessoas que colocam como objetivo serem perfeitas ou fazerem as coisas perfeitamente estão se preparando para o desapontamento. Os perfeccionistas, ao invés de correr atrás de soluções, culpam o mundo e tudo o que está nele por aquilo que dá errado, sem conseguir ultrapassar essas falhas na busca por melhoras, mesmo que com erros pelo caminho.

Saiba o que levar em conta ao fazer uma mudança na carreira

Cada vez mais profissionais estão abandonando o emprego tradicional. A pergunta é: que caminho seguir?




1º O que você quer?
Autenticidade: busca de alinhamento entre os valores pessoais e os valores da empresa.
Equilíbrio: desejo de ter um trabalho que não interfira excessivamente na vida pessoal.
Desafio:necessidade de assumir responsabilidades maiores, que proporcionem crescimento e autonomia.
2º Passos essenciais
Conhecimento pessoal: para decidir que caminho seguir é preciso identificar valores, sonhos e objetivos pessoais. Um recurso é procurar ajuda profissional, de um psicólogo ou de um coach. Outra maneira é passar um tempo distante da rotina e ver o quanto ela proporciona de satisfação e felicidade.

Planejamento financeiro: crie uma estratégia para mudar. Identifique quais conhecimentos serão necessários numa nova carreira. Veja como aumentar sua qualificação. Cuide da parte financeira. Quanto maior sua reserva, mais preparado para enfrentar um período de renda inferior sem interferência em seu padrão de vida. Esteja pronto para o caso de o projeto de mudança dar errado.
3º Formas de mudar
Afastamento temporário
Mantenha sua rede de contatos ativa. Ela ajudará a encontrar trabalho na volta.
Procure não perder de vista as atualizações de sua área.
Busque conhecimentos que aumentem a qualificação.
Se for viajar, tente desenvolver algum projeto.
Troca de área
Se possível, teste a nova carreira para ver se realmente gosta. Às vezes, a prática se revela menos interessante do que a imaginamos.
Converse com pessoas da área para certificar-se de que você terá satisfação.
Construa uma nova rede de contatos no mercado em que deseja ingressar.
Redução da carga de trabalho
Busque uma empresa que permita ao funcionário trabalhar de casa.
Procure saber se a companhia oferece horário flexível.
Avalie se tem o perfil para trabalhar em casa ? é necessário ter disciplina.
Direcione o avanço na carreira para cargos de agenda mais tranquila.
Abrir um negócio
Reflita sobre as motivações que o levam a empreender.
Identifique conhecimentos necessários para o negócio.
Faça uma pesquisa de mercado para verificar se sua ideia é viável.
Identifique qual o investimento necessário para iniciar o negócio.
Aprenda a fazer um plano de negócios.