segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Saiba como evitar uma demissão

Conheça os sete principais motivos que mais levam os profissionais novos ou experientes a prejudicarem suas carreiras na empresa

O mercado de trabalho está promissor para se encontrar um emprego, estágio ou trainee. As empresas até reclamam da dificuldade de encontrar profissionais qualificados para suas vagas. Se encontrar uma vaga está mais fácil, para se manter no emprego é preciso atender às exigências das companhia, que não diminuem. 

Quando se trata de promessas de futuros talentos ou líderes, essas exigências até aumentam. O iG Estágio e Trainee conversou com o especialista em recolocação de executivos no mercado de trabalho e autor de sete livros sobre carreira, José Augusto Minarelli, para saber quais são as causas mais comuns na demissão de profissionais em cargos de liderança nas empresas. Além de saber como não sair do emprego, conheça também as 15 dicas para ganhar uma promoção.

Carreira sustentável - De acordo com Minarelli, que há 30 anos faz consultoria a executivos, a maior parte das demissões que acompanhou foram por motivos comportamentais e não técnicas. Quando há a necessidade de reduzir o quadro de funcionários, segundo ele, os escolhidos costumam ser aqueles empregados que apresentam problemas em relação a suas atitudes no ambiente de trabalho. Uma carreira se sustenta, de acordo com Minarelli, quando o profissional deixa uma marca de prestígio entre seus colegas e chefes.

Assim como não há uma fórmula para ter sucesso na carreira, o mesmo acontece quando se aponta as razões para as demissões. A lista a seguir mostra os motivos mais comuns e visa orientar quem está começando no mundo corporativo a evitar erros que muitos profissionais, mesmo os experientes, cometem e se prejudicam:

1. Não entrega o combinado - Essa entrega eficiente leva em conta o prazo e a qualidade da tarefa executada. Falhas podem acontecer, mas a postura de preverproblemas e levá-los ao conhecimento de seus superiores podem demonstrar que há comprometimento de sua parte e aumentar a disposição para encontrar ajuda.

2. Resistência a mudanças - Isso vale tanto para questões tecnológicas para adoção de novos equipamentos e programas, como de tarefas e procedimentos. As empresas estão mais ágeis e é bom que seus profissionais acompanhem as transformações.

3. Arrogância - Mesmo quem acaba de passar por uma seleção muito disputada costuma chegar sem experiência ao programa de estágio e trainee. É uma oportunidade de aprender. Para isso, um pouco de humildade e saber ouvir são as orientações para evitar prejudicar sua imagem junto a colegas e gestores.

4. Desatualização - Mais do que acompanhar as mudanças da empresa, o profissional deve estar atualizado com o que acontece no seu setor e com as novas tecnologias que podem ser utilizadas em seu ambiente de trabalho. O indicado é que seja ele quem traz essas inovações para dentro da empresa.

5. Mau relacionamento com colegas - A marca pessoal de um colega problemático pode ajudar na hora de escolher quem vai ser cortado na empresa. As atitudes que mais levam a isso costumam ser o profissional desagregador, que sempre causa conflitos, está em meio a fofocas, não aceita opinião contrária a sua e tem trato rude com os demais funcionários.

6. Antissocial - Em algumas áreas, mais analíticas, por exemplo, mesmo um profissional tímido pode se desenvolver sem problemas. No entanto, no ambiente corporativo uma pessoa que não participa de eventos imples como uma parada para comemorar um aniversário ou sempre recusa almoçar com os colegas pode ser mal interpretado e até enfrentar um preconceito. Pode, por exemplo, ser considerado antissocial, quando não é.

7. Falta de ética - A postura ética do profissional gera confiança entre os colegas com quem ele convive todos os dias. Quem não tem essa postura, pode se dar bem em um curto prazo, mas essa característica costuma pesar na avaliação passado algum tempo.

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