quarta-feira, 22 de abril de 2015

Conheça as profissões em alta na Austrália

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Veja, a seguir, a listas das profissões que mais empregarão em 2015.
Educação
Toda a Austrália sempre procura por mais professores em várias disciplinas de condução. Essa indústria está projetada para crescer 13,3% até 2018, quase dobrando a projeção do ano passado, segundo projeções do Departamento de Emprego. Pretende-se criar mais 58.900 postos de trabalho nos próximos cinco anos.

Profissões em alta: Professores, pedagogos, etc.
Saúde
A procura de cuidados de saúde está sendo impulsionada por todo o país, como resultado do crescente envelhecimento da população e novas tecnologias de tratamento médico. Só o governo projeta crescimento de 16,3% até  2018 no setor. E a Austrália enfrentará um déficit de 109 mil enfermeiros até 2025 (Saúde Workforce Austrália)

Profissões em alta: Médicos, enfermeiros, dentistas, etc.
Construção
É um grande momento o setor, a indústria da construção civil deverá crescer 8% até novembro de 2018Empregos no comércios de construção estão em demanda em todo o país, enquanto os técnicos e trabalhadores  constituem mais de metade da indústria. Construção civil deverá crescer 83,5 mil postos de trabalho até ao final de 2018 (Projeções Indústria Emprego 2014 Relatório do Departamento de Emprego).

Profissões em alta: Pedreiro, marceneiro, carpinteiro, eletricista, gesseiro e pintor
Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC)
Profissionais de TIC desempenham um papel vital em quase todos os setores na Austrália. Como um facilitador da produtividade e da inovação na economia, as TIC é incomparável com uma maior necessidade de mais competências especializadas. O Departamento de Emprego está prevendo um forte crescimento na demanda por profissionais de tecnologia de 12,8% até o final de 2018. O maior crescimento em todo o país é esperado para os profissionais de rede de computadores, com um aumento de 20,5% projetada. (Projeções Ocupação a novembro de 2018, Departamento de Emprego).

Profissões em alta: Profissionais de tecnologia da informação, softwares e engenheiros
Design and Architecture
A demanda por arquitetos disparou em 2014, tornando-se uma das profissões mais procuradas na Austrália. A recuperação da economia continua a estimular um boom de construção que está impulsionando a necessidade desses profissionais. As empresas também estão se movendo em direção a ambientes on-line, e cresce a demanda por novas carreiras, como as de designers digitais. O Housing Industry Association prevê a construção de  mais de 183 mil novas moradias até o final de 2015.

Confira 10 minifranquias para trabalhar em casa

Trabalhar em casa tem muitas vantagens, como não gastar dinheiro com aluguel e ter horários flexíveis para o expediente. As microfranquias, por exemplo, são ótimos caminhos para os empreendedores que sonham em gerir um negócio na própria residência. Por meio da ABF (Associação Brasileira de Franchising), selecionamos 10 opções que você pode investir com até R$ 25 mil. Confira a lista:

Getty Images
Franquias que permitem montar negócio em casa
A metodologia trabalha o segundo idioma na primeira infância, com crianças de 8 meses aos 7 anos de idade. Em um modelo home-based, a rede de ensino de inglês pode ser adaptada em escolas ou professores assumem as aulas como atividade extraclasse. O investimento inicial é de R$ 25 mil para ser um franqueado.

A rede atua no segmento de acessórios e calçados femininos e começou como um varejo tradicional em Goiânia (GO). O sistema de franchising traz vendas personalizadas. Há um canal online em que franqueada e cliente têm contato direto. Para investir na franquia é preciso desembolsar R$ 16 mil.

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No modelo de negócio, o franqueado deve oferecer disciplinas de matemática e português na abertura da unidade, e inglês a partir do segundo ano de funcionamento. O investimento inicial é de R$ 22.740. Há treinamentos individuais e em grupo sobre como orientar os alunos e comunicação com pais.

A franquia trabalha com design de unhas, decorações e alongamentos. Empreendedores interessados devem investir R$ 6 mil, inicialmente. A rede une o trabalho da manicure com novas tecnologias.

A empresa atua no segmento de perfumaria e cosméticos. Para iniciar uma franquia o investimento inicial é de R$ 5.800. Por meio de seu plano de negócios, a empresa possibilita um início rápido e seis formas de bonificação.

Trata-se de sacolas 100% recicláveis e 100% biodegradáveis, com tiragem de 10 mil exemplares. A sacola traz anúncios veiculados pelos franqueados. Funciona como um veículo de publicidade e também como uma embalagem utilitária. Para iniciar no negócio é preciso 15 mil a R$ 25 mil.

O investimento inicial é de R$ 15 mil. O objetivo da franquia é levar pequenos negócios para a internet. A empresa cria sites e realiza campanhas no Google e e-mails marketing para seus clientes, entre outros serviços.

Os interessados em começar um negócio na área da limpeza comercial e residencial devem investir a partir de R$ 24.500. Os encargos trabalhistas e a nova regulamentação dos direitos das domésticas são um atrativo para entrar no ramo.

A franquia cria sites para pequenos empresários. Além disso, oferece hospedagem da página e o gerenciamento de redes sociais. O investimento na rede é a partir de R$ 24 mil.

A rede é a primeira franquia brasileira a oferecer serviços de depilação a luz pulsada delivery. Para ser um franqueado o investimento inicial é de R$ 9.900.

Saiba o que a Apple pergunta em suas entrevistas de emprego




A Apple é uma empresa notória tanto por seus produtos inovadores quanto pelas maneiras relativamente incomuns pelas quais ela realiza seus processos seletivos. 


O site Entrepreneur selecionou algumas das questões mais difíceis realizadas em entrevistas de emprego da Apple. As perguntas foram retiradas do Glassdoor, um site norte-americano no qual empregados e ex-funcionários podem postar anonimamente avaliações sobre suas empresas e seus processos seletivos. Veja abaixo as 25 perguntas mais intrigantes:



1. "Me conte de algo que você fez na sua vida de que você se sinta particularmente orgulhoso."



2. "Quais são as suas falhas, e como você aprendeu com elas?"



3. "Descreva um problema interessante e como você o resolveu."



4. "Explique para uma criança de oito anos o que é um modem/roteador e suas funções."



5. "O que te trouxe até aqui hoje?"



6. "Você tem 100 moedas em uma mesa, cada uma com duas faces: cara ou coroa. 10 delas estão com "cara" para cima, 90 estão com "coroa". Você não consegue ver ou sentir, de maneira nenhuma, qual lado está para cima. Divida as moedas em duas pilhas, de forma tal que haja um número igual de "caras" em cada uma."



7. "O que você gostaria de fazer daqui a 5 anos?"



8. "Por que você gostaria de entrar na Apple e do que você sentiria falta em seu emprego atual caso a Apple te contratasse?"



9. "Descreva a si mesmo, o que te empolga?"



10. "Como você testaria uma torradeira?"



11. "Se nós te contratássemos, em que você gostaria de trabalhar?"



12. "Há três caixas. Uma contém só maçãs, outra só laranjas, a última contém maçãs e laranjas. As caixas foram etiquetadas incorretamente, de tal forma que nenhuma etiqueta identifica corretamente o conteúdo de sua caixa. Abrindo apenas uma caixa, e sem olhar dentro dela, você pega uma fruta. Olhando para a fruta, como você pode imediatamente etiquetar corretamente cada uma das caixas?"



13. "Você já discordou da decisão de um gerente? Como você abordou a discordância? Dê um exemplo específico e explique como você retificou essa discordância, qual foi o resultado final e como aquela pessoa te descreveria hoje."



14. "Por que nós devemos te contratar?"



15. "Você é criativo? O que é algo criativo que você pode pensar?"



16. "Descreva uma experiência que te tornou mais humilde."



17. "O que é mais importante: consertar o problema do cliente ou criar uma boa experiência para ele?"



18. "Você parece bem positivo, que tipo de coisas te deixam para baixo?"



19. "Me mostre (interprete) como você mostraria a um cliente que você está disposto a ajudá-lo usando apenas sua voz."



20. "Pensando em um aplicativo do estilo do iTunes que retira do ar várias imagens que se tornam desinteressantes ao longo do tempo, que estratégia você utilizaria para eliminar as imagens que caíssem em desuso ao longo do tempo?"



21. "Se você recebe uma jarra com uma mistura de moedas equilibradas e moedas viciadas, retira uma delas, joga ela três vezes e a sequência resultante é cara-cara-coroa, quais são as probabilidades de você ter pego uma moeda equilibrada e viciada?"



22. "Qual foi o seu melhor dia nos últimos quatro anos? Qual foi o pior?"



23. "Quantas crianças nascem a cada dia?"



24. "Quando você entra na loja da Apple como consumidor, o que você repara na loja? Como você se sente ao entrar pela primeira vez?"



25. "Se você tem dois ovos e quer descobrir qual é o andar mais alto do qual você pode derrubar um ovo sem quebrá-lo, como você faria? Qual é a melhor solução?"

Conheça o aplicativo Jobr, o Tinder das vagas de emprego

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O aplicativo Jobr utilizou um sistema semelhante à plataforma de relacionamento Tinder, que faz com que as pessoas se conheçam de forma prática, rápida e fácil. Para isso o app se conecta com a conta do usuário no Linkedin, de onde puxa informações de currículo, histórico e áreas de interesse.

A ideia é fazer a conexão entre pessoas que estão procurando emprego e  empresas que buscam um funcionário. Faz menos de uma semana que a ferramenta está disponível (apenas para iPhone), mas usuários relatam agilidade e eficácia. 

Como no Tinder, surgem na tela oportunidades de emprego com foto, breve descrição, quantos contatos trabalham neste local e quantas habilidades do usuário se relacionam com a empresa. Há informações também sobre carga horária, em que cidade fica o emprego e o salário.

Depois é só escolher se está interessado ou não. Na sequência, é preciso esperar por um 'match', isto é, ter um interesse mútuo entre funcionário e empregador. Então abre-se uma janela de chat onde ambos podem conversar melhor sobre o trabalho.

Na parte de preferências, também é possível definir a faixa salarial, o local de trabalho e as áreas de atuação que você procura. Por enquanto estes filtros não estão funcionando por conta do pequeno número de empresas cadastradas no app , mas a tendência é que o número aumente e que o app atinja também os pequenos empresários.

Ganhe dinheiro arrumando emprego para os amigos 

Caso um usuário encontre uma oportunidade de emprego que ele acha boa para um amigo, é possível fazer uma recomendação. Caso a recomendação seja aceita e o seu indicado contratado, você ganha mil dólares como recompensa.
* por enquanto o Jobr está disponível apenas para IOS, mas em breve deve sair a versão para Android.

domingo, 19 de abril de 2015

O Erro Mais Comum É Presumir Que Todo Mundo Quer O Que Você Quer

Tamara Erickson (Foto: HSM/Divulgação)

Imagine que você chegou cedinho ao escritório. Quando já cumpriu metade das tarefas que tinha se programado para fazer, o lugar está quase cheio de funcionários. Mas aí a porta se abre: é aquele empregado mais jovem, que nunca chega no horário. Se seu primeiro pensamento é que ele não é suficientemente comprometido, pode estar enganado. Para Tamara Erickson, especialista em liderar equipes de trabalho com múltiplas gerações, o hábito de horários é um dos aspecto que diferencia profissionais de diferentes idades. E existem muitos outros. Mas segundo ela, isso não tem nada a ver com competência.
Professora de Comportamento Organizacional na London Business School, Tamara está entre as pensadoras de gestão mais influentes do mundo, segundo a lista Thinkers 50. Nesta semana, ela vem ao Brasil discutir o tema no Fórum HSM de Liderança e Alta Performance, que será realizado em São Paulo. Para ela, o erro mais comum nesses casos é presumir que todo mundo quer o que você quer. “O primeiro passo é entender que isso não é verdade”, afirmou em entrevista a Época NEGÓCIOS. “Sou motivada na minha carreira por coisas muito diferentes das que uma pessoa mais jovem pode achar atraente. E presumir que eles querem fazer exatamente o que eu quero, sem conversar com eles, é um erro.”
A especialista explica por que o maior desafio de trabalhar com múltiplas gerações é se livrar de preconceitos — isso inclui achar que o funcionário atrasado não se esforça. E fala sobre o que motiva cada geração, além da melhor forma de lidar com elas.
As gerações que temos hoje no ambiente profissional têm uma ideia diferente do que é um bom lugar para trabalhar?
Na maioria dos ambientes de trabalho, nós temos pelo menos três gerações atuando juntas. Uma é a de pessoas por volta dos 50 e 60 anos, geralmente chamadas de boomers, porque nasceram em uma época em que a taxa de natalidade estava subindo em várias partes do mundo. Há também a geração X, de gente entre 35 e 50 anos. E temos ainda um grupo de trabalhadores mais jovens, abaixo dos 35 anos, que nós chamamos tanto de geração Y quanto de Millennials. Evidentemente, nenhuma dessas linhas de divisão é definitiva, existe uma pequena mistura nos anos de transição. E sim, essas três gerações têm de fato visões bem diferentes em relação a muitos aspectos de suas vidas — incluindo o trabalho e preferências profissionais. Muitas dessas diferenças têm origem nos anos de formação. Em outras palavras, quando eles eram mais novos, os acontecimentos aos quais assistiram influenciaram as coisas com que se importam e o que valorizam. É por isso que hoje têm opiniões tão diferentes.

O que cada uma delas espera do trabalho?
As gerações mais velhas cresceram em uma época na qual hierarquia e empresas eram duas coisas muito respeitadas. Nós tendemos a honrar pessoas em posições mais altas e temos confiança em instituições. Já quando olhamos para a geração mais nova, vemos que são mais céticos em relação a empresas em si. Eles se questionam se podem mesmo confiar nelas, se elas cuidarão deles, se não deveriam ser mais independentes para não ter de contar quanto com elas, se estão de fato aprendendo algo, aumentando o valor deles no mercado por meio do aprendizado, se serão empregado por aquela única instituição durante muitos e muitos anos. Ou seja, mudamos a ênfase do alinhamento completo com as instituições para um senso muito mais de “como desenvolver a mim mesmo e ter certeza de que sou bom para o mercado”.

Qual o maior desafio de fazer com que essas gerações, que pensam de maneira tão diferente, trabalhem bem juntas?
Acredito que seja descartar opiniões antecipadas. A pior coisa é julgar mal as intenções de outras pessoas. Afinal, elas se comportam de maneira diferente da que nós esperamos. Um exemplo clássico: alguém mais novo que chega ao escritório nem sempre exatamente às 8h30, às vezes às 9h ou um pouquinho mais tarde. É muito fácil um profissional mais velho dizer que aquela pessoa não é comprometida, não trabalha duro. Mas ele não reconhece que talvez aquele jovem possa estar trabalhando duro também, só que tarde da noite, de casa ou em um horário diferente, que ele prefira. O fato de termos diferentes hábitos de trabalho no que se refere a horário pode fazer com que um grupo acredite que o outro não é comprometido com a empresa, quando na verdade essa não é uma interpretação justa. Então, acho que se afastar desses julgamentos é que é o mais importante.

Qual a geração com que os empregadores têm mais dificuldade de lidar?
Provavelmente é a geração Y. Em geral, ela é conhecida por falar mesmo, dar a opinião dela. Os pais incentivaram isso. A gente diz para eles que são capazes de fazer muito, então são confiantes para expressar a própria opinião. Por isso, são um pouco mais difíceis de “controlar” no trabalho, no sentido de cumprir ordens muito específicas. Porque eles terão opinião em relação a elas. Mas se você é o tipo de empresário que está disposto a ouvir e trabalhar com pessoas que virão com entusiasmo e novas ideias, acredito que estará fazendo um ótimo negócio contratando trabalhadores jovens.

Qual a melhor forma de se comunicar com essa geração mais jovem?
Eu diria que se comunicar com frequência é o mais importante. Eles gostam de ter interação, porque aprendem mais por meio de coaching e mentoria. Gostam quando recebem um problema e são desafiados a trabalhar naquilo, mas têm outros colegas disponíveis para ajudá-los no processo. A maioria deles prefere trabalhar desse jeito a ser mandado para aulas de treinamento por três meses, em que têm de seguir passos específicos para atingir o resultado. Eles gostam de pensar sobre o assunto e apresentar maneiras novas de fazer aquilo. Isso requer que você se comunique com eles frequentemente, tanto para ficar sabendo o que eles estão fazendo quanto para oferecer apoio.

Por que muitas pessoas alimentam a ideia de que essa geração não é comprometida?
Tem a ver com o fato de que eles são muito sensíveis ao hoje. Se você parar para pensar, cresceram em um mundo no qual coisas terríveis aconteceram. Viram atos de terrorismo e violência, coisas que eram bem difíceis de processar. Como consequência, querem aproveitar o presente ao máximo. Porque não dá para saber como será o amanhã. Se você transfere isso para o ambiente de trabalho, eles querem ter certeza de que estão fazendo algo importante, significativo e desafiador. Em contrapartida, os empregadores dão para eles tarefas bem entediantes. Aí, fica fácil descobrir por que falta entusiasmo. O segredo para engajá-los é atribuir a eles atividades mais significativas. A questão que fica às empresas é como vão reestruturar o trabalho para que os mais jovens o considerem desafiador. 

Em um grupo com gente de muitas idades, como um líder estimula uma cultura que engaje profissionais de todas as gerações?
O que é bem interessante com base na minha pesquisa é que muitas práticas ou políticas corporativas têm apelo a todas as idade. Só que por razões diferentes. Pense, por exemplo, na possibilidade de ter mais flexibilidade de horários. É uma ideia que atrai tanto pessoas mais novas quanto mais velhas. Pessoas que têm filhos gostam porque podem passar mais tempo com a família. E trabalhadores mais jovens preferem trabalhar de maneira mais flexível. Do ponto de vista corporativo, acredito que você pode adotar medidas populares para diferentes gerações.

E quais são os erros mais comuns que empregadores cometem na hora de lidar com pessoas de idades diferentes?
Provavelmente o erro mais comum é presumir que todo mundo quer o que eu quero. Eu, o líder. É natural pensar que se algo é bom para a gente também será para outras pessoas. O primeiro passo é entender que isso não é verdade. Sou motivada na minha carreira por coisas muito diferentes das que uma pessoa mais jovem pode achar atraente. E presumir que eles querem fazer exatamente o que eu quero, sem conversar com eles, é um erro. Nem todo mundo quer o que você quer.

Em meio à crise, companhias preferem recorrer a talentos mais jovens, porque são mais baratos. A geração Y está pronta para liderar?
É uma pergunta complicada, tem muitas dimensões. Em primeiro lugar, eles estão dispostos a assumir papeis de liderança? Sim, em geral, estão. Mas também depende um pouco do que nós entendemos que um líder precisa fazer. No passado, costumávamos definir liderança como ter todas as respostas. Era alguém que ficava diante da equipe e dizia qual caminho seguir. Claramente, alguém mais novo não terá essa capacidade. No entanto, acredito que liderança hoje é criar ecossistemas em que muitas pessoas possam colaborar juntas para chegar a uma solução. E muitos jovens da geração Y são bons em criar ambientes colaborativos. Então, de novo, depende da sua visão do que um líder tem de fazer. Eu poderia dizer que eles estão prontos ou que não estão.

O conceito de aposentadoria está mudando com as gerações?
Bem, eu espero que sim. Precisa mudar. As taxas de natalidade têm caído substancialmente e a expectativa de vida só sobe. Isso resulta em um país com poucos jovens e uma quantidade maior de pessoas mais velhas. Então, encontrar maneiras de fazer com que os mais velhos sejam produtivos economicamente será muito importante para o sucesso. E sim, as pessoas veem a aposentadoria de um jeito diferente. No passado, enxergavam na aposentadoria uma oportunidade de descansar. Já as gerações mais novas, por outro lado, começam a olhar esse momento como uma chance de mudar de atividade.

E como essa queda na taxa de natalidade deve afetar as empresas em alguns anos?
Haverá um impacto bem grande. Como se sabe, alguns setores são bem dependentes de funcionários mais novos. Essas empresas terão um grande desafio pela frente: não haverá tantos jovens. E se você quiser atraí-los, precisará de práticas de recrutamento e retenção muito boas para conseguir gente de qualidade.

sábado, 18 de abril de 2015

10 perguntas clássicas de entrevistas de emprego em inglês

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Você já fez uma entrevista de emprego em inglês? Se ainda não, é bom começar a praticar o quanto antes. Um bom exercício é tentar responder às perguntas abaixo, que são verdadeiros "clássicos" em entrevistas de emprego no idioma.
Uma sugestão é que, primeiro, você responda cada uma por escrito. Assim, você terá tempo de pensar sobre as estruturas e palavras mais adequadas para cada resposta.
Depois, é interessante praticar com outra pessoa. Se ela tiver um nível avançado, melhor ainda, porque o ideal é que você seja corrigido.
Vamos a 10 perguntas que os recrutadores costumam fazer ao candidato, independentemente da vaga:
1. How would your peers and bosses describe you? 
2. Who is your role model, and why?
3. Tell me a situation in which your participation was important in order to solve a relationship problem among team members.
4. Tell me about a conflict you managed with clients.
5. What was the most important feedback you have ever had?
6. What was the most difficult feedback you have ever given?
7. What actions have you implemented that have effectively improved the results of the companies you worked for?
8. If you could choose a company to work at, what would it be?
9. What do you consider your greatest professional challenge for the next three years?
10. Recall a situation or project in which your decision was not conventional and suggested a risk that you took by yourself at that time.

7 atividades para quem quer (ou precisa) ser mais criativo

Lâmpadas e ideias

Ser criativo é ser capaz de criar conexões incomuns. Esta é a definição de criatividade que o publicitário Tadeu Brettas, da Ynner Treinamentos, mais gosta. “Geralmente os melhores resultados nascem de um olhar inusitado, de associações inesperadas”, explica o especialista.
Além de repertório de informações, a inspiração para conseguir estabelecer essas conexões criativas pode vir do universo infantil. De acordo com Brettas, as crianças, por estarem ainda elaborando o mundo, são mestres em estabelecer as tais conexões insólitas.
Por isso, muitos treinamentos dados pelo especialista em empresas têm como objetivo resgatar a criança interior por meio do universo lúdico.
A ideia é afastar momentaneamente os profissionais do turbilhão corporativo e apresentá-los a atividades divertidas e relaxantes para destravar a criatividade e estimular a capacidade de resolução de problemas.
“Uma vez distante do problema, no momento em que relaxamos, a resolução aparece. O fato é que o nosso cérebro ainda estava trabalhando no desafio, só é algo que não percebemos de forma consciente. É a chamada iluminação”, explica.
Confira, nas fotos, algumas atividades que têm esse poder de estímulo da criatividade, indicadas por Tadeu Brettas:

1. Brincar

No dia a dia de trabalho é difícil encontrar tempo para fazer brincadeiras, contar piadas, dar risadas. Mas estes momentos de descontração podem ser o gatilho que falta durante o expediente para o surgimento de novas e boas ideias.
E o melhor lugar para isso - se a sua empresa não é do tipo descolada que tem as chamadas salas de descompressão – é no espaço do café, diz Bretas.
Por isso, por mais que sua agenda esteja lotada de afazeres, não negligencie estes minutos mais descontraídos com seus colegas de trabalho no café da empresa. 

2. Desenhar (ou qualquer atividade artística)

“Tive um diretor que não conseguia falar sobre suas ideias sem estar fazendo uns rabiscos em papel”, diz Brettas.
Ao desenhar, as partes do cérebro relacionadas ao processo criativo são estimuladas. Mas não é só o desenho que tem esse poder. Atividades artísticas, em geral, têm esse efeito.
“A mensagem aqui é um pouco mais profunda. O que quero dizer é: desenvolva sua sensibilidade através da arte. Pode ser pela pintura, pela música, pelo teatro, pela literatura”, diz. 

3. Correr riscos

“Tem uma frase que eu gosto que é: quem não corre nenhum risco está correndo todo o risco”, diz Brettas.
Em outras palavras: menos manuais e mais espontaneidade. “Teve uma ideia? Libere-a de forma autêntica, com educação mas sem receio”, indica Brettas. 

4. Pensar besteiras (também)

“Da quantidade de ideias é que sai a qualidade”, diz Brettas. Não economize insights, deixe-os fluírem sem julgamentos ou censura.
A espontaneidade estimulada resulta em constante brainstorming em relação ao mundo. E é dela que nascem as invenções revolucionárias, diz o especialista.

5. Questionar o mundo

E por que não? Tempere o cotidiano com mais pontos de interrogação. "A criatividade nasce  de perguntas e não necessariamente de respostas. A criatividade nasce do pensamento divergente e não do pensamento convergente", afirma Tadeu Brettas.

6. Encontrar um ponto de fuga

Reservar espaço para sair da rotina é o que Brettas chama de encontrar pontos de fuga. Uma viagem no fim de semana, um passeio em um jardim durante a manhã, um almoço diferente: cabe a cada um determinar a atividade dentro de suas próprias possibilidades e limitações.

7. Reunir achados criativos

“Uma dica que eu dou é: crie uma caixa de preciosidades”, diz Brettas. Não confie apenas na sua memória. Viu uma frase engraçada? Anote. Presenciou uma cena inusitada? Registre. Ouviu uma música diferente? Grave o nome.
“Com isso a pessoa vai criando o seu repertório de achados”, diz o especialista. Ele mesmo faz isso e, na sua pasta de tesouros, há de fotos de cardápios de restaurante a frases de Millôr Fernandes. “Todas as vezes que me preparo para desenvolver um trabalho criativo eu vou mexer nesses meus achados”, diz. 

Como a terceirização pode afetar a sua vida profissional

Protesto contra terceirização em frente ao Congresso Nacional, em Brasília

Na prática, a nova lei da terceirização pode afetar de forma contundente muitos profissionais, segundo advogados especialistas em direitos trabalhistas ouvidos por EXAME.com. O projeto, aprovado ontem pela Câmara dos Deputados, estende a possibilidade de terceirização a todas as atividades de uma empresa e não só às chamadas atividades meio (aquelas acessórias e complementares, não inerentes à empresa).
Assim, os profissionais poderão trabalhar para qualquer empresa sendo contratados por meio de prestadoras de serviço especializadas. E isso pode fazer grande diferença na relação de trabalho no Brasil, segundo explica Luiz Guilherme Migliora, sócio da área trabalhista do Veirano Advogados.
A principal delas é que os profissionais terceirizados não têm exatamente os mesmos direitos que os funcionários da empresa que contrata a prestadora de serviço. “A parte ruim é que o projeto possibilita contratações que não refletem todos os benefícios da empresa principal”, diz Migliora.
Com isso, explica o advogado, os empresários ganham um trunfo para renegociar salários e benefícios com seus empregados. “No pior cenário do ponto de vista dos trabalhadores, empresas que tenham pacote de benefícios mais robustos poderiam demitir seus funcionários e contratar mão-de-obra terceirizada pagando o que o mercado prevê”, diz Migliora.
Ou seja, caso a lei entre em vigor, a regulação das relações de trabalho ganha contornos mais mercadológicos e menos legais, na opinião de Migliora. Empregados que hoje não são terceirizados - mas que poderão ser substituídos por trabalhadores desta modalidade- ficam com a situação mais comprometida, de acordo com Fabio Chong, sócio do escritório L.O. Baptista-SVMFA.
Um dos pontos polêmicos do projeto, que enfrenta forte oposição dos movimentos sindicais, está relacionado ao enquadramento sindical. “O empregado que atualmente é metalúrgico, por exemplo, poderá passar a ser vinculado a outra categoria profissional se a sua função for terceirizada e, consequentemente, ser elegível a benefícios reduzidos”, diz Chong.
Os especialistas consultados citam ainda alguns benefícios trazidos pelo projeto. O maior deles, segundo Migliora é a abertura de espaço para o surgimento de mais empresas prestadoras de serviço especializado, ampliando a oferta de oportunidades profissionais.
Para Renan Quinalha, gerente jurídico do escritório Mascaro Nascimento Advocacia Trabalhista, a vantagem da lei é dar mais segurança jurídica para este modelo de contratação deixando-o mais claro e previsível. “A terceirização é uma prática muito utilizada no mercado de trabalho e não existia um marco regulatório para ela”, diz o advogado.
O amparo legal aos terceirizados também é um ponto a favor da lei. O cumprimento de obrigações trabalhistas, que agora deverá ser comprovado regularmente pela empresa prestadora de serviço à contratante, é um exemplo. “Muitos terceirizados ficavam sem receber direitos e a empresa tomadora de serviço só descobria quando vinha a ação judicial”, explica.
Outro aspecto a ser comemorado pelos terceirizados é a extensão de algumas garantias. A empresa contratante do serviço terceirizado terá assegurar condições de saúde e segurança do trabalho aos funcionários da prestadora de serviço.
Mais um avanço da lei é que agora terceirizados poderão ter acesso a refeitório e ambulatório das empresas tomadoras de serviço. “Antes, se a empresas fizessem isso estariam reconhecendo o vínculo empregatício com os terceirizados”, diz Quinalha.
Com a lei, haverá ainda maior controle na contratação das empresas terceirizadas, segundo ele. “A prestadora de serviço também terá que preencher alguns requisitos, como ter CNPJ, registro na junta comercial e capital mínimo dependendo do número de empregados”, diz Quinalha. Isso pode evitar uma amarga surpresa comum hoje para muitas tomadoras de serviço: a prestadora quebra e deixa um passivo trabalhista enorme para a contratante arcar na Justiça.

Cumpro horário, mas recebo como PJ. Isso é correto?

Executiva segura relógio na frente do rosto (tempo)

Não, se você é um prestador de serviços sócio de uma empresa (PJ- pessoa jurídica), você deve trabalhar pelo contrato e não pela jornada.
Não se deve exigir jornada ao prestador de serviço, tampouco este deve estar sujeito à subordinação ou pessoalidade (o princípio da pessoalidade não permite que ninguém diferente do empregado possa figurar na relação de emprego).
Deve-se apenas exigir o trabalho objeto de negociação em contrato nas datas com prazo para entrega. Terminado o serviço, o prestador deve emitir uma nota fiscal pelo trabalho realizado. O “PJ” pode prestar serviço para várias empresas em uma mesma época, pois de modo geral não está sujeito à exclusividade nem pessoalidade. 
Não pode haver marcação de horário de entrada e saída como se o “PJ” fosse um trabalhador empregado da empresa. Tampouco pode haver subordinação a uma chefia da empresa contratante, tomadora do serviço. 
A quantidade de horas que o prestador utilizar para realizar o trabalho, o local ou a forma, depende da sociedade a qual ele é ligado, e não da empresa contratante.
No caso de existirem nas empresas “PJs” sujeito a horários, ordens e necessidade de prestar o serviço com pessoalidade e exclusividade, o risco da Justiça do Trabalho considerar o vínculo empregatício é bastante grande. 

O passo a passo para fazer um concurso público pela 1ª vez

homem-estudando

Você nunca prestou um concurso público, mas pretende fazer isso em breve? É bom tomar cuidado para não cometer erros de principiante.
O alerta é de Nestor Távora, coordenador do curso preparatório LFG. De acordo com ele, o pecado mais comum dos “marinheiros de primeira viagem” é não dar atenção suficiente ao edital do concurso.
Ele compara o documento ao contrato de um cartão de crédito. “É um texto aparentemente burocrático, árido, que pouca gente lê, mas que faz muita diferença”, afirma.
O edital merece toda a atenção, segundo ele, porque traz datas, requisitos para a candidatura, detalhes sobre o conteúdo da prova, entre outras informações preciosas para o sucesso do concurseiro.
O descaso com a leitura do documento, muitas vezes, é consequência da pressa - a grande inimiga dos iniciantes, na opinião de Fernando Bentes, diretor do site Questões de Concursos.
“O candidato é guiado pelo impulso: compra qualquer livro, se matricula em qualquer curso e, com isso, perde tempo e dinheiro”, diz ele.
Para Sérgio Camargo, advogado especialista em concursos, os novatos também estão particularmente propensos à falta de foco.
“Muitas pessoas dão tiros para todos os lados, sem compromisso, e muitas vezes desistem quando não encontram o resultado fácil esperado”, explica.
Quer evitar frustrações? Veja a seguir um passo a passo para aterrissar com segurança no mundo dos concursos, segundo os três especialistas ouvidos por EXAME.com:
1. Escolha uma carreira 
Segundo Távora, o candidato pode basear sua opção em dois critérios: seu interesse pela instituição empregadora ou sua afinidade com o cargo. Alguns podem buscar uma carreira qualquer no INSS, enquanto outros podem mirar diversos concursos para promotor, por exemplo.

O importante é que o concurseiro não perca tempo prestando provas que nada têm a ver com ele. “A escolha da carreira deve levar em conta seus objetivos, sejam eles recompensa salarial, satisfação profissional ou modo de vida”, afirma Bentes.
2. Estude o edital e os exames anteriores
Definido o alvo, é hora de buscar o maior número possível de referências a respeito dele. A dica de Távora é usar a internet para recuperar provas antigas. “É uma forma de compensar a sua inexperiência com concursos”, explica o coordenador da LFG.

Também é essencial analisar em profundidade os detalhes do último edital. O objetivo é reunir o maior número possível de informações para o próximo passo: a sua preparação para o exame.
3. Defina uma estratégia de estudos
Consciente do número de disciplinas a estudar - e, principalmente, do peso de cada uma para o resultado - você precisa definir sua rotina até o dia da prova.

Quantas horas semanais serão necessárias para a preparação? Quais são os melhores livros de cada disciplina? Para chegar a essas respostas, o candidato pode conversar com outros estudantes e professores, além de consultar fóruns e ferramentas especializadas na internet. Bentes também aconselha que o principiante investigue as técnicas de estudo dos aprovados.
4. Considere a ideia de fazer um curso preparatório
Muitos candidatos têm ótimos resultados estudando sozinhos, mas também é possível fazer aulas com professores especializados em concursos. Se sua a opção for a segunda, impõe-se outra escolha: fazer um curso pela internet ou numa escola física?

Segundo Bentes, há prós e contras nas duas alternativas. Aulas online são mais convenientes e baratas, mas abrem menos espaço para tirar dúvidas. Já as aulas presenciais costumam mais caras, ao mesmo tempo em que garantem um acompanhamento mais próximo de cada aluno. 

As melhores e piores profissões de 2015 nos Estados Unidos

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Se você gosta de números e sonha em trabalhar nos Estados Unidos, aí vai uma boa notícia: entre as dez carreiras mais promissoras no país para 2015, sete têm alguma relação com ciências exatas e tecnologia.
Essa é a conclusão de um levantamento do site CareerCast com base em dados do órgão oficial norte-americano Bureau of Labor Statistics (BLS).
Saúde é outro campo com boas perspectivas no país: fonoaudiologia e odontologia, por exemplo, estão entre as áreas com mais oportunidades neste ano.
Por outro lado, as carreiras em baixa pertencem a campos mais heterogêneos, que vão de mídia a gastronomia.
Para chegar ao ranking, foram considerados quatro critérios, com diferentes pesos para o cálculo: ambiente, renda, futuro e estresse.

Veja as carreiras que ficaram nos dois extremos da classificação

1. Atuário

2. Fonoaudiólogo

3. Matemático

4. Estatístico

5. Engenheiro biomédico

6. Cientista de dados

7. Higienista dental

8. Engenheiro de software

9. Terapeuta ocupacional

10. Analista de sistemas computacionais



Veja as carreiras em baixa nos EUA, segundo o Careercast

1. Repórter de jornal

2. Lenhador

3. Militar alistado

4. Cozinheiro

5. Apresentador de TV ou rádio

6. Fotojornalista

7. Oficial de penitenciária

8. Taxista

9. Bombeiro

10. Carteiro