segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Aprender a servir para liderar

A vida profissional está cada vez mais interconectada e dinâmica. Estamos sempre em busca dos melhores caminhos para percorrer em nossa carreira. Fazemos nossos próprios planejamentos e definimos nossos objetivos profissionais, alinhados à empresa em que trabalhamos. Buscamos cursos, o que é ótimo, pois devemos crescer constantemente, seja profissionalmente ou como pessoa.  Consequentemente, os resultados e novos desafios virão, mas, talvez, você possa potencializar, ainda mais, as suas chances de crescimento, pois sempre podemos melhorar. Já pensou em ser líder?
Existe uma afirmação sobre liderança que parece paradoxal para alguns: quem não sabe servir, não pode ser um bom líder. Servir e liderar parecem ser opostos, mas não são. Um líder deve ter todo um cuidado com sua equipe e ajudá-la desenvolver seu potencial máximo, conduzindo-a a conquistar os resultados desejados.
E existe outro ponto a ser analisado, em um estudo, realizado pela Insper -Instituição de Ensino e Pesquisa – com mais de 100 profissionais, revelou algo bastante interessante: a cidadania organizacional – a soma de atitudes que excedem o escopo do trabalho visando beneficiar a empresa ou a equipe – ajudam a potencializar indicações, portanto, aumentam as chances de um promoção.
É interessante como o resultado da pesquisa destaca a importância da construção de um networking – que, nesse caso, é formado naturalmente -, através de ações para o bem coletivo e da organização.
Como somos seres com um potencial infinito, sempre podemos agregar novos hábitos e comportamentos em nossas vidas. Portanto, veja duas dicas básicas para ser mais prestativo no ambiente corporativo:
Vá aonde outros não querem ir: isso também implica em resolver demandas que ninguém quer resolver. Além de demonstrar que você é um profissional de atitude, isso mostra o tamanho do seu interesse em novos desafios.
Compartilhe tempo e conhecimento: o ato de compartilhar conhecimento, automaticamente, demanda tempo. Investir tempo para compartilhar a experiência com outros membros da equipe é uma colaboração significativa, que trará consequências positivas no crescimento e produtividade do grupo. Além disso, é uma ótima forma de aperfeiçoar a comunicação.
São duas dicas básicas, mas que revelam características interessantes sobre quem às pratica: ousadia e disponibilidade em assumir o que outras pessoas da empresa não estavam dispostos, segurança em compartilhar conhecimento e generosidade em compartilhar seu tempo. Assim, naturalmente, você constrói o seu networking e potencializa suas chances de crescimento profissional.  

Como estará sua vida profissional daqui a cinco anos?


“O homem faz de si a imagem de seus sonhos”, essa é uma curta e profunda frase atribuída à filósofa, russa-ucraniana, Helena Blavatsky.
Sonhar diz respeito ao desejar profundamente algo, isso é o primeiro passo para conquista do que é almejado. O segundo é o planejamento, mas para isso você deve fazer autoavaliações. E é nessa busca de autoconhecimento que você identificará quais seus pontos fortes e quais os pontos de melhoria.
Experiência e conhecimento
Existem várias pessoas que estão no lugar que você deseja também estar um dia. Procure saber sobre a trajetória profissional delas, busque dados, pesquise. Por exemplo, se você quer ser Chief Executive Officer (CEO) é importante saber que no Brasil 92% dos profissionais que ocupam esse cargo têm alta capacidade de influenciar pessoas. Você tem essa habilidade? Caso não tenha, por que não desenvolvê-la? Ela parece ser uma habilidade importante para função de CEO.
Além dos dados e pesquisas, os cases desses profissionais podem te ajudar e encorajar a tomar novas decisões. A experiência compartilhada por eles pode te ajudar a se preparar para situações específicas ou evitar problemas futuros, aumentando assim suas chances de êxito em sua jornada profissional.
O grande perigo de não planejar é que, daqui a cinco anos você, pode se ver exercendo alguma função que não gostaria. Portanto, busque planejar sua própria carreira, defina suas estratégias e sempre observe e aprenda com as experiências de outros profissionais.
O autoconhecimento e a autoavaliação somadas ao planejamento te permite preparar melhor para as novas conquistas. Pois você poderá trabalhar seus pontos de melhoria antes que oportunidades de promoção surjam.

Recrutadores revelam 10 situações bizarras em entrevistas de emprego

Os recrutadores revelam dez situações onde tanta criatividade não rendeu o resultado esperado.

Uma pesquisa encomendada pelo site norte-americano CareerBuilder pediu para que 2.076 gerentes de contratação e profissionais de recursos humanos compartilhassem os métodos mais memoráveis que os candidatos têm usado para se destacar da multidão.



Entre as respostas, os recrutadores revelam dez situações onde tanta criatividade não rendeu o resultado esperado --os candidatos não foram selecionados. Veja a lista:
 
1. Candidato deu uma cambalhota na sala de entrevistas.
 
2. Profissional levou itens da lista de desejos de compras do entrevistador em uma loja virtual.
 
3. O aspirante à vaga enviou uma cesta de frutas para o endereço do selecionador --mas ele não havia contado onde morava.
 
4. Candidato leu o tarô para a pessoa que o entrevistava.
 
5. Um profissional foi à entrevista vestido de palhaço.
 
6. Um interessado no emprego enviou um ensopado de carne ao responsável pela seleção com um bilhete que dizia: "Coma de modo saudável e me contrate."
 
7. O entrevistado colocou um cronômetro na mesa e disse que explicaria em três minutos os motivos de ser a escolha perfeita.
 
8. Candidato enviou ao entrevistador um bilhete de loteria.
 
9. O profissional apareceu na seleção usando um terno fluorescente.
 
10. Candidato enviou um sapato ao recrutador para "começarem com o pé direito".
 

82% dos universitários desejam se tornar empreendedores

Realizado em nove países, pesquisa Universia e Trabalhando.com revela aponta que entrevistados querem fazer o que têm paixão com maior independência e melhor remuneração.

"Carteira assinada". Esse foi por muito tempo o anseio de grande parcela dos universitários após concluírem o ensino superior. Um sonho que garantiria segurança, estabilidade, benefícios, um bom salário e uma carreira promissora.
O cenário atual é bem diferente. Conforme resultados da Terceira Pesquisa de Emprego, com 8.170 pessoas, realizada em julho de 2013 pela Universia (www.universia.com.br) eTrabalhando.com, 82% dos entrevistados desejam se tornar empreendedoresporque acreditam que dessa forma terão mais liberdade no trabalho (34%), vão alcançar melhor ganho financeiro (30%) e conseguirão fazer aquilo que têm paixão (27%).
O estudo revela também os principais desafios apontados por quem quer montar um negócio próprio: 33% apontam a dificuldade em conseguir clientes e 32% acreditam que o problema é a incerteza inicial para começar o novo projeto. Para outros 29%, o grande dilema é obter o investimento financeiro e para a minoria de 6%, liderar um grupo de pessoas é o maior dilema.
A pesquisa também abordou a seguinte questão: qual é o principal obstáculo para realizar um empreendimento no seu país? A maioria (55%) apontou a situação econômica, a carga tributária e a falta de créditos como os principais empecilhos; já 22% citam as questões burocráticas para iniciar um negócio autônomo. A falta de formação em empreendedorismo na universidade foi citada por 6% dos entrevistados.
Um alerta às instituições de ensino foi dado pelos resultados obtidos: 44% dos entrevistados sinalizaram que a universidade onde estudam não tem projetos de apoio ao empreendedorismo, o que sugere que há espaço para o segmento da educação investir na questão. Apenas 4% afirmaram que onde estudam há professores capacitados a ministrar disciplinas de empreendedorismo e somente 10% apontaram que existem incubadoras para iniciarem seus projetos.
Outro ponto interessante extraído do estudo derruba o mito de que as pessoas querem ter seus próprios negócios para se livrar dos chefes: apenas 9% dos entrevistados afirmaram que empreenderiam para não ter um chefe; e 75% confirmaram que aceitariam ter o ex-chefe em suas redes sociais.
A fórmula para empreender parece passar por três pontos primordiais: formação, criatividade e capital financeiro. A maioria (32%) entende que o dinheiro é o que mais faz falta para dar o ponta pé inicial no negócio. E como nem tudo é só dinheiro, 30% enxergam a necessidade de criatividade e habilidades técnicas para vender uma ideia.
Os dados foram obtidos a partir de entrevistas realizadas em nove países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, México, Peru, Porto Rico e Uruguai), em que 51% são do sexo masculino e 49%, feminino. A maioria tem acima de 27 anos (63%) e 31% tem faixa etária entre 21 e 26 anos.

Programa de Trainees Localweb

Locaweb lança o primeiro programa de trainee, acesse o hotsite do programa e participe do processo seletivo.



A Locaweb, empresa que oferece soluções em software, plataforma e infraestrutura, está lançando pela primeira vez o Programa de Trainee para jovens que desejam ter experiência nas áreas de tecnologia e negócios. As inscrições abriram dia 28/8 e vão até 7 de outubro, por meio de cadastro no site da empresa.

Para participar é preciso graduação completa entre dezembro de 2011 e dezembro de 2013, preferencialmente na áreas de administração de empresas, ciências econômicas, engenharia, ciências da computação, marketing, psicologia e economia. Durante o processo de seleção, os candidatos terão seus currículos avaliados, teste de inglês e raciocínio lógico, etapas presenciais com dinâmica em grupo e entrevista com gestores da empresa. O hotsite do programa é http://www.locaweb.com.br/trainee

O programa terá duração de 12 meses, de janeiro a dezembro de 2014. Os selecionados participarão de workshops e treinamentos para conhecerem as áreas da empresas e serem alocados nos projetos.

A remuneração é compatível com a oferecida pelo mercado, assistência médica e odontológica, seguro de vida, vale refeição, vale transporte, restaurante no local de trabalho, programa qualidade de vida que inclui massagens, ginástica laboral e academia, além de participação nos lucros da empresa.

Pessoas que têm mesas bagunçadas são mais criativas, diz estudo

Estudo da Universidade de Minnesota, nos EUA, descobriu que as pessoas que trabalham em uma mesa organizada são mais propensas a ser mais caridosas e ter uma alimentação saudável ??do que aqueles que trabalhavam em um lugar bagunçado.

Sua mesa de trabalho é organizada, com livros, pastas e papéis alinhados e canetas no lugar certo? Ou parece mais com um quartinho de bagunça?
Estudo da Universidade de Minnesota, nos EUA, descobriu que as pessoas que trabalham em uma mesa organizada são mais propensas a ser mais caridosas e ter uma alimentação saudável ??do que aqueles que trabalhavam em um lugar bagunçado.
Já quem tem uma mesa bagunçada foi avaliado como mais criativo, pois os pesquisadores descobriram que um espaço de trabalho desordenado inspirava mais desafios, saindo das convenções usuais.
Em defesa das pessoas mais desorganizadas e bagunceiras, algumas das mentes mais criativas e brilhantes do mundo também eram conhecidas por terem suas estações de trabalho nada organizadas, como Sigmund Freud, Abraham Lincoln, Albert Einstein e Roald Dahl.

Quanto vale seu trabalho? Aprenda a determinar o seu salário

Veja dicas do que considerar no momento de negociar e estabelecer a sua pretensão salarial.

A pretensão salarial é a quantia de dinheiro que você quer receber em troca da sua prestação de serviços, porém não é tão simples assim. Para definir o quanto pedir é necessário levar em consideração algumas variáveis, visto que o salário deverá ser preestabelecido logo no início do processo de seleção, e deverá considerar também os benefícios e planos de carreira. 
Segundo a Equipe de Pesquisa Salarial da Catho Online, algumas empresas apresentam plano de cargo e salário já definidos, sendo assim não existirá uma pretensão salarial delimitada pelo candidato. Outras negociam com o candidato a pretensão salarial, chegando juntos a um valor que contemple os interesses de ambas as partes.
Como eu faço para calcular o quanto quero ganhar?
Normalmente os empregadores verificam o mercado considerando a região geográfica e a tabela de salário do cargo em questão, as habilidades e experiências exigidas também são computadas para definir a remuneração, com base no salário mínimo vigente.
Pesquise a média salarial do cargo a ser pleiteado, essa referência é primordial para que você não cometa o erro de definir um valor muito alto ou mesmo muito baixo. Lembre-se que, ao passar dos anos o funcionário agrega valor a sua função e consequentemente o salário aumenta, portanto não se baseie em salários de amigos e conhecidos.
Antes da entrevista entre em contato com o consultor dos Recursos Humanos da empresa - setor responsável pelo gerenciamento das vagas - para esclarecer suas dúvidas quanto às requisições de um cargo. Considere o seguinte critério:
  • Cargos Administrativos e Operacionais: verifique a tabela de salário que contemple a sua região, visto que a oferta de mão de obra é grande e facilmente encontrada.
  • Cargos Técnicos ou Especializados: são profissionais com maior soma de habilidades específicas, nem sempre apresentam boa oferta de mão de obra local, tornando sua contratação mais "cara" para as empresas.
  • Cargos Executivos e da Área comercial: Analisar os salários de forma global, considerando que são profissionais contratados por uma empresa e muitas vezes prestam serviços às filiais mundiais.
Faça um mapeamento das qualificações exigidas para o cargo - a fim de estabelecer uma relação com a sua trajetória profissional - e verifique o "peso" do seu currículo para o cargo.
Coloque sua pretensão no currículo apenas se for solicitado, pois poderá restringir as suas oportunidades.
Observe a importância de receber um valor superior ao último emprego como representação da sua evolução profissional, todos esses fatores devem ser estabelecidos, pois servirão de justificativas e articulação com o entrevistador.
Os brasileiros ainda não estão habituados em falar sobre pretensão salarial com os recrutadores, preferem propostas prontas. Porém, em diversos países é comum e positivo, pois ajuda ao empregador focar nos candidatos com o perfil necessário e ao candidato escolher o que lhe interessa. Portanto, tenha isso mente na hora da entrevista de emprego.

Os perfis de profissionais em alta no mercado

Dos sete perfis identificados por especialista, três estão entre os mais requisitados no mercado atualmente. Você sabe quais são eles e que competências englobam?

Alguns tipos de profissionais vêm se destacando no mercado. De acordo com um estudo realizado pelo professor Roberto Coda, coordenador de projetos da Fundação Instituto de Administração (FIA), as empresas estão em busca de colaboradores com os perfis competidor, conquistador e realizador. Será que você se encaixa em um deles?
A pesquisa de Coda avaliou mais de 10 mil profissionais de 50 empresas, públicas e privadas, ao longo de 12 anos de treinamentos e mapeamentos para identificar quais são os perfis mais presentes nas organizações do país. O resultado foi bastante equilibrado: conquistador (15%), especialista (15%), colaborador (15%), negociador (14%), mantenedor (14%), realizador (14%) e competidor (13%).
E é crescente a busca por profissionais que se encaixem nos perfis competidor, conquistador e realizador. De acordo com Roberto Coda, o motivo está ligado ao contexto atual das empresas, principalmente no setor privado. "O aumento da concorrência local e global, assim como a pressão para inovar, mudar e gerar resultados expressivos, caracteriza hoje um quadro de competitividade e de busca agregação de valor ao negócio. Esses perfis apresentam características comportamentais e competências que os habilitam mais facilmente a entregar os desafios trazidos pelo contexto competitivo", esclarece.
Segundo Michele Gelinski, Consultora de Carreira da Chess Human Resources, hoje as empresas querem ter a certeza de que estão fazendo as melhores escolhas. "Elas estão cada vez mais exigentes em suas contratações, onde podemos perceber que até mesmo os processos seletivos estão sendo mais demorados, buscando profissionais com perfis diferenciados, ou seja, os que mais produzem de fato, e com isso, melhorando a remuneração e até mesmo premiando estes profissionais de diversas formas", observa.
Agora uma pergunta: você está acompanhando essas "tendências" do mercado de trabalho? Sabe quais são as principais características desses perfis mais procurados? Então é hora de se informar e correr atrás de competências que te deixem "no olho do furacão". Veja aqui o que dizem os especialistas sobre cada um dos perfis observados na pesquisa do professor Coda:
Competidor:
"O perfil competidor pauta-se pelo interesse em desafios constantes e no acompanhamento de resultados e desempenho dos processos de trabalho", explica Coda. É muito centrado em resultados, interessado em comparar-se com os outros, voltado a desafios constantes e assertivos. No entanto, segundo Michele, as empresas precisam ter muito cuidado com isso pois existe uma competição saudável e a competição que atinge a equipe. "Pelo fator da competição e por querer se comparar aos demais, infelizmente existem os que para alcançar seus objetivos e pelas comparações, subtraia as informações de uma determinada tarefa que é para ser desenvolvida pelo grupo, e retenha a informação, para que ele se sobressaia entre os demais colegas", pontua a consultora, ressaltando que a competição deve existir, e isso se torna natural nas empresas. "O profissional precisa ter a capacidade de compatibilizar inteligência, experiência e expertise, transformando-as em valores éticos, e que tenha uma visão global mesmo, pensando no resultado como um todo, entendendo as estratégias de sua empresa", avalia.
Conquistador:
Esse perfil, na avaliação de Roberto Coda, se volta para novos desafios, procurando preservar aquilo que obtém para si e para a área e organização em que atua, demonstrando também grande conhecimento do trabalho executado, bem como elevados níveis de produtividade. O porém, de acordo com Michele, é até que ponto o colaborador se adéqua aos desafios que a empresa impõe ao cargo dele. "Temos que avaliar como o profissional reagiu a mudanças que passou em empresas anteriores. A grande maioria das empresas hoje está evoluindo, e consequentemente os profissionais também, por isso, hoje não é só as empresas que escolhem os profissionais, os profissionais estão escolhendo mais onde querem atuar. Esse profissional por ser detentor de conhecimento percebe o quanto é importante saber o que as empresas estão buscando, para poder tirar o máximo de proveito de todas as fontes e promover um amplo compartilhamento desses conhecimentos. Entretanto, observa-se em diversas organizações a ausência de profissionais empreendedores, que tenham a capacidade de realizar, e que não tenham medo de desafios", observa.
Realizador:
O realizador demonstra uma preocupação em fazer coisas acontecerem e de tornar real aquilo que foi planejado. "Ele revela grande capacidade de trabalho e objetividade, além de uma facilidade para delegar atividades e construir equipes de trabalho", explica Coda. Michele Gelinski o define como interessado em tornar real o planejado. "Possui flexibilidade em suas atitudes, objetividade. Esse profissional provavelmente já está em um nível de maior responsabilidade, trazendo soluções para as empresas pela facilidade de delegar tarefas, sabendo aproveitar melhor as qualificações que cada um da sua equipe tem, acreditando no potencial dos colegas, com um perfil mais auto gerenciador", revela. Por essa razão, o grande desafio das empresas no que se refere à gestão do conhecimento, é ter pessoas preparadas para gerenciar de forma inteligente, ordenada, sistematizada e eficaz, tudo que possa agregar valor a empresa.
"Esse profissional também demonstra ser capaz de enfrentar desafios, liderar pessoas, transformar ideias em projetos, e estar disposto a mudar e principalmente de aprender, procurando identificar problemas, e consequentemente vislumbrar oportunidades, pois é uma das características bastante almejada pelas empresas. Também podemos identificar que um dos pontos mais fortes deste perfil realizador é trabalhar com planejamento, e saber tomar decisões corretas. Porém a tomada de decisão precisa ser assertiva, pois é um momento muito crítico, caso contrário pode causar sérias consequências para a organização", revela a consultora.
Roberto Coda ressalta que a metodologia MARE (que avalia as orientações M - Mediadora, A - Analítica, R - Receptiva e E - Empreendedora) tem apresentado bons resultados em sua atualização, principalmente como suporte à gestão de pessoas baseada em competências. "Embora os modelos de competências adotados contemplem prioritariamente competências profissionais (associadas ao desempenho no cargo) e organizacionais (associadas à natureza do negócio), a metodologia MARE representam uma forma de identificar e avaliar as competências comportamentais inerentes a cada empregado, deixando claro quais as competências profissionais ele apresenta maior possibilidade de entregar efetivamente", explica o professor.
O especialista ainda destaca: "No setor privado esta metodologia já vem sendo bem aplicada e agora tem se expandido muito também no setor público, isso porque este segmento não apresenta perfis mais empreendedores. De acordo com nossa avaliação ao longo de 12 anos, os servidores públicos apresentam, em sua grande maioria, os perfis colaborador, negociador e mantenedor".
A abordagem vem sendo utilizada por empresas interessadas no desenvolvimento de equipes, na fixação de metas e objetivos, avaliação de desempenho e de produtividade e, principalmente para orientação de processos sucessórios e escolha de lideranças. Mas não são só as companhias que de beneficiam. "Sob o ponto de vista do empregado, a metodologia auxilia na identificação de potencial, orientação dos esforços de treinamento e de desenvolvimento e, principalmente na alocação de cargos e tarefas que respeitem as características naturais de cada perfil identificado", avalia Coda.
Ficou curioso e quer saber sobre os outros perfis encontrados na pesquisa? Confira aqui:
- Especialista: interessado em executar atividades de maneira cuidadosa, voltado a processos e desafios com resultados contínuos, racional e que busca o melhor em sua área de atuação;
- Colaborador: focado no bem-estar das pessoas, voltado à qualidade do processo, busca ajudar aos demais e constante aprendizado e inovação;
- Negociador: interessado em realizar trocas vantajosas, voltado para geração de resultados, com facilidade de mudar a opinião alheia e capacidade de estabelecer parcerias;
- Mantenedor: que garante a continuidade das ações, voltado a identificar talentos de forma organizada e sistêmica, reconhecido por cautela, persistência, método e com rigor no processo decisório.